01 novembro 2008
Efeito das Políticas Públicas
As políticas públicas desenvolvidas pelos governos federais nos anos 90 e 2000 têm tido efeito pequeno ou nulo no combate às desigualdades sociais e entre Estados, concluem pesquisadores de todo o país que participaram do 6º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (Aber), promovido em Aracaju entre os dias 20 e 22. "A maioria das políticas, sobretudo as voltadas para o setor industrial, estimulam o crescimento econômico, mas reforçam as desigualdades que já existem em vez de contribuir para que diminuam", afirmou Mauro Borges Lemos, diretor do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG). Para o economista, a falha central no Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (PNDR) desenvolvida pelo governo Lula desde 2003 está nos princípios que a norteiam. "Essa política tem um conteúdo basicamente compensatório e desvinculado da política industrial, o que limita as chances de êxito", diz Lemos.
Políticas públicas têm pouco efeito sobre desigualdades sociais
24/10/2008 - Valor Econômico
31 outubro 2008
Rir é o melhor remédio
Grandes bancos antecipam dados para acalmar mercados
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Os boatos de que os bancos brasileiros pudessem estar carregados de operações com derivativos cambiais exóticos, prejudicando os seus resultados, ajudou a espantar do mercado de capitais na semana passada mais uma robusta parcela de investidores, já em fuga em busca de uma maior liquidez desde que a crise financeira se acentuou. Para acalmar os investidores, os bancos anteciparam a divulgação dos balanços, dando uma demonstração da robustez de seus números. O Unibanco foi o primeiro na sexta-feira. Ontem foi a vez do Banco Itaú e hoje será a do Grupo Santander.
A estratégia, ao menos ontem, surtiu efeito. As ações PN do Itaú, que caíram 24,11% da semana passada até ontem, ficaram estáveis na segunda-feira, cotadas a R$ 17,50. Os mesmos passos seguiram os papéis do Santander, que acumularam queda de 23,08% até ontem, e fecharam o dia cotados a R$ 0,10. O Bradesco PN, que caiu 19,92%, teve redução de 4,34% ontem, a R$ 19,14, e o Unibanco, cujo Unit ficou em R$ 10,28, variou negativamente 2,09% na segunda-feira, ante uma queda de 23,23% na semana passada até ontem. "O setor bancário tem sido o centro das atenções negativas nos últimos meses e a antecipação dos resultados por alguns bancos é uma medida pró-ativa, de esclarecimento, para mostrar ao mercado o quanto os seus resultados são bons, inquestionáveis", diz Luiz Miguel Santacreu, analista de instituições financeiras da Austin Rating.
Contudo, as instituições amargam pesada desvalorização de mercado. Conforme pesquisa da Economatica, o Itaú perdeu US$ 37,68 bilhões de valor de mercado desde dezembro, ficando em 24 de outubro em US$ 22,11 bilhões. O Bradesco perdeu US$ 36,23 bilhões, a US$ 24,43 bilhões.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1 - Iolanda Nascimento e Vinícius Pinheiro)
Dica de Alexandre Alcantara
Os vários estágios do Mercado
O gráfico é do texto Chart of the Day: Various Stages of a Bear Market, de Toni Straka. Mostra que na primeira fase do Mercado o “smart money” predomina. Depois da entrada dos investidores institucionais, o valor aumenta. Com a atenção da imprensa, o entusiasmo, o público aparece. Estamos agora na última fase, com existe uma queda no mercado,
Spred dos emergentes aumenta
Segundo Salomon (Chart of the Day: The Russia-Brazil Spread, 30/10/2008), o spred tem caminhado na mesma direção, mas com valores diferenciados.
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