"Esto es un caso Enron", afirmó [presidente del Tribunal de Tasaciones de Argentina, Daniel Eduardo Martín] a preguntas de los parlamentarios sobre si la empresa debía ser investigada por su contabilidad.
El funcionario explicó que el Tribunal realizó su tasación por el mecanismo de "valor patrimonial sustantivo", la diferencia entre los activos y los pasivos de la compañía contabilizados a precio de mercado.
Así, para el Tribunal, Aerolíneas y sus subsidiarias tienen activos por 239 millones de dólares y pasivos por 1.071 millones de dólares, lo cual arroja un valor negativo de 832 millones de dólares.
"Técnicamente no tenemos precio. El precio es cero porque la valuación es negativa y el comprador no tendría que pagar nada", dijo Martín, quien sostuvo que la empresa "se encuentra en virtual estado de disolución o quiebra por patrimonio neto negativo".
Según el funcionario, si la valuación se hiciera por el método de flujos futuros de fondos -utilizado por el Credit Suisse para la tasación para Marsans y que se basa en el cálculo de expectativas de ingresos y costos a futuro-, el valor de Aerolíneas y sus subsidiarias sería negativo en 622 millones de dólares.
Para Marsans, Aerolíneas y sus controladas valen entre 330 y 546 millones de dólares.
30 outubro 2008
Aerolineas Argentinas
Um texto da Agencia EFE (Aerolíneas sufre "quiebra virtual" con mitad flota "chatarra", según informe, 23/10/2008) mostra que a situação contábil da empresa é bastante ruim. O texto fala em "quiebra virtual" e compara a empresa com a Enron.
Entidade
Uma das medidas do pacote do governo foi a criação da Caixa Par
"Não há risco de CaixaPar virar caixa-preta", diz CEF
Folha de São Paulo – 24/10/2008
Diante das críticas à falta de transparência nas operações autorizadas pela medida provisória que permite que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil comprem bancos e empresas, a presidente da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, afirmou ontem que a contabilidade do banco de investimento será separada e reage: "Não há risco de a CaixaPar ser uma caixa-preta".
"Não há risco de CaixaPar virar caixa-preta", diz CEF
Folha de São Paulo – 24/10/2008
Um problema de Classificação
Entre as medidas adotadas pelo governo brasileiro para contornar a crise uma merece um destaque neste blog pelo impacto contábil: o uso do FGC. Um texto da Folha de São Paulo (Fundo dribla regimento próprio para elevar poder de intervenção no mercado, 28/10/2008, Sheila D´Amorim) esclarece a questão:
(...) Com a medida anunciada ontem, permitindo aos bancos anteciparem cinco anos de contribuição ao FGC, o BC calcula que poderá contar com mais R$ 6 bilhões. O fundo ficará com o risco das operações, justamente o que os bancos maiores se recusam a fazer, e reforçará seu poder de intervenção no mercado, atualmente de R$ 2,5 bilhões, para R$ 8,5 bilhões.
Para isso, o dinheiro das contribuições antecipadas será contabilizado de forma diferenciada e não integrará as reservas técnicas do fundo como aconteceria num cenário de normalidade. Se não fosse assim, o FGC não poderia usar os R$ 6 bilhões na totalidade para elevar a liquidez do mercado.
Isso porque, de acordo o regimento interno, o fundo pode usar somente até 15% das suas reservas técnicas para comprar créditos do sistema financeiro em momentos de dificuldade.
Essas reservas são o dinheiro das contribuições que os bancos fazem para o FGC, deduzidas as despesas de funcionamento do fundo, e servem para cobrir possíveis perdas dos correntistas. Considerando o montante atual de R$ 16,8 bilhões, isso significa R$ 2,5 bilhões para essa finalidade, sendo que R$ 1 bilhão já foi usado para ajudar oito bancos.(...)
Por isso, o dinheiro que começou a entrar ontem mesmo no caixa do FGC será registrado na contabilidade com o nome técnico de "realizável a longo prazo", em vez de "disponibilidades", afirmou à Folha o diretor-executivo do FGC, Antônio Carlos Bueno. (...)
GM e o socorro do governo
Aqui, Zac Bissonnette discute se a falência da GM seria um desastre. Segundo estimativa do Center for Automotive Research David Cole, a quebra da GM teria um custo de dois milhões de empregos nos Estados Unidos.
O problema, para Bissonnette, é que a ajuda do governo pode ou transferir a empresa para o governo (muito socialista para ele) ou significar um empréstimo a juros subsidiados. Mas o preço atual da ação da empresa estaria artificialmente alto em razão da expectativa do socorro do governo.
Aqui um analista explica a razão pela qual a junção GM+Chrysler não deve dar certo.
Aqui no Wall Street Journal, afirma que a General Motors irá tornar-se Government Motors. Na análise, os vencedores da ajuda seriam os executivos das montadoras (GM, Chrysler e Ford), a UAW (sindicato dos trabalhadores), os fornecedores e clientes. E um grande perdedor: o contribuinte. O texto também mostra a diferença entre ajudar o sistema bancário e ajudar Detroit.
E na Gazeta Mercantil, a notícia que a Toyota é a maior montadora do mundo:
Toyota destrona a GM como maior montadora mundial
Gazeta Mercantil - 30/10/2008
O problema, para Bissonnette, é que a ajuda do governo pode ou transferir a empresa para o governo (muito socialista para ele) ou significar um empréstimo a juros subsidiados. Mas o preço atual da ação da empresa estaria artificialmente alto em razão da expectativa do socorro do governo.
Aqui um analista explica a razão pela qual a junção GM+Chrysler não deve dar certo.
Aqui no Wall Street Journal, afirma que a General Motors irá tornar-se Government Motors. Na análise, os vencedores da ajuda seriam os executivos das montadoras (GM, Chrysler e Ford), a UAW (sindicato dos trabalhadores), os fornecedores e clientes. E um grande perdedor: o contribuinte. O texto também mostra a diferença entre ajudar o sistema bancário e ajudar Detroit.
E na Gazeta Mercantil, a notícia que a Toyota é a maior montadora do mundo:
Nova York, 30 de Outubro de 2008 - Prestes a pôr fim a seus 77 anos como a maior montadora mundial, a General Motors Corp. caiu ainda mais em relação à Toyota Motor Corp. em vendas mundiais no terceiro trimestre, com a retração da demanda nos Estados Unidos e na Europa.
As remessas de veículos caíram 11%, para 2,11 milhões de unidades, disse a General Motors, sediada em Detroit, em comunicado divulgado ontem. Isso empurrou o total de nove meses da montadora para 6,66 milhões de veículos, comparativamente aos 7,05 milhões da japonesa Toyota. (...)
Toyota destrona a GM como maior montadora mundial
Gazeta Mercantil - 30/10/2008
Em defesa da IFRS
Abaixo, um texto da Price com uma defesa ardorosa da IFRS. Leia com precaução e a utilização dos argumentos apresentados não é de responsabilidade deste blog:
Las IFRS y su futuro
Juan Manuel Cárdenas y Alejandro Cruz
El Economista
Las Normas Internacionales de Información Financiera (IFRS, por su sigla en inglés) han cobrado gran importancia desde su adopción.
Esto debido a que representan una gran ventaja para, entre otros, los usuarios de la información financiera en la toma de decisiones en todo el mundo, ya que con la aplicación de una normatividad contable reconocida universalmente por las empresas, es posible comparar la información financiera entre entidades de una misma industria, aunque la base de sus negocios se encuentre en diferentes países.
Las IFRS se han convertido en un lenguaje contable global, han sido adoptadas en más de 100 países y el número sigue en aumento.
La Unión Europea, Australia, Canadá, Brasil, Reino Unido, India, China y otros mercados ya las han adoptado o están en vía de adoptarlas.
En algunos países de Europa del Este, incluyendo Rusia, también han sido ampliamente utilizadas.
Otro dato relevante es que aproximadamente 40% de las empresas que aparecen en la Lista Global Fortune 500 utilizan las IFRS para la preparación de su información financiera.
La Comisión del Mercado de Valores de Estados Unidos (SEC, por su sigla en inglés), eliminó el requerimiento de preparar una conciliación entre los resultados determinados bajo las IFRS y los determinados conforme a los US GAAP.
Esto con el fin de brindar apoyo a las compañías extranjeras registradas en la SEC, que utilizan IFRS emitidos por el Consejo de Estándares Internacionales de Contabilidad (IASB por su sigla en inglés).
Ya hay casos Hablando de las empresas registradas en la Bolsa Mexicana de Valores (BMV) se tienen ya experiencias respecto de que la Comisión Nacional Bancaria y de Valores (CNBV) ha otorgado autorización a algunas empresas registradas en la BMV para presentar su información financiera bajo IFRS, con lo cual es probable que en el futuro existan más empresas interesadas en aplicarlos.
Al analizar esta información, es importante considerar el ambiente regulatorio para las empresas mexicanas al adoptar las IFRS.
Esto involucra inversión en recursos humanos, materiales, asesores y tiempo, el cual varía de 18 a 30 meses e impacta en varias áreas de operación.
Es por ello que las compañías norteamericanas están planeando iniciar, o ya lo hicieron, un análisis del impacto de IFRS y sus implicaciones.
El cambio a IFRS beneficiará más a unas compañías que a otras.
Entre otros beneficios potenciales, con el cambio se logra que la información financiera de una compañía sea comparable con la de otras de la industria, facilitar el acceso a los mercados capitales, unificando el lenguaje contable.
También se hace posible definir benchmarking por industrias, estandarizar procesos de reporte, reducir los costos y dosificarlos.
El cambio anticipado a IFRS permite contar con una ruta crítica relativamente flexible y realista para la conversión, evitando así la presión de plazos obligatorios de adopción.
La calidad en el proceso de conversión a las IFRS es alta, elevando el nivel de confort de las políticas contables seleccionadas.
Otro beneficio es el tiempo adicional para analizar el impacto de las IFRS y resolver cualquier problema que se pueda detectar, por ejemplo, las funciones de la reestructuración de los reportes, implicaciones en los resultados de operación, razones financieras, entre otros, para asegurar recursos humanos experimentados en IFRS.
Las compañías que iniciaron la adopción inmediata de las IFRS, sin mediar una fecha límite de adopción obligatoria, obtuvieron valor agregado al enfrentar la necesidad de diseñar soluciones a corto plazo y un proceso sustentable a largo plazo.
Demuestra importancia Lo anterior se hace evidente al revisar la experiencia que han tenido en Europa las compañías que realizaron la conversión de información financiera a las IFRS, donde ha trascendido que se pueden forzar las políticas contables para que se ajusten con las IFRS, con el fin de simplificar el proceso de conversión; sin embargo, la conversión a IFRS debe aprovecharse como una oportunidad única para reevaluar integralmente las políticas contables, ya que surgen alternativas que no ofrecían otras disposiciones contables normativas, las cuales pueden reflejar, de mejor manera, la sustancia económica de transacciones.
Igualmente ha quedado clara la importancia de involucrar a toda la compañía.
Las IFRS pueden impactar casi todos los aspectos de las operaciones, desde los contratos de clientes y proveedores y arreglos de compensación a los empleados hasta la planeación de la propia administración y estructuras financieras, entre otros.
La participación de los expertos clave de la compañía (administración legal y de riesgos y relaciones con los inversionistas) en la etapa adecuada, es esencial para una conversión exitosa.
La experiencia también arroja que la mayoría de las conversiones son más largas de lo esperado.
Los proyectos de conversión pueden variar en duración, dificultad y costo, dependiendo del nivel de complejidad de las transacciones, la estructura operativa y el ambiente regulatorio de una compañía.
Las compañías multinacionales con sede en EU que ya han iniciado éste proceso, estiman que les tomará por lo menos dos o tres años e importantes recursos para completar un proyecto de conversión de calidad.
De tal manera, que un punto clave para el éxito es comenzar antes de que la compañía experimente fechas límite impuestas externamente, para que sea posible una evaluación y aplicación sistemática y metódica.
También es necesario incorporar el cambio, esto es, integrar las IFRS en las operaciones desde la base.
Las compañías que dejan las conversiones a IFRS para el último minuto, frecuentemente tratan de completar la transición haciendo ajustes generales a sus prácticas existentes.
Las compañías que lo hacen de esta forma pondrán a prueba el control interno sobre el flujo de la información financiera e incrementarán el riesgo de errores materiales en sus reportes financieros.
Más allá No debe considerarse a la conversión a IFRS sólo como un ejercicio técnico, ya que afecta varios aspectos del negocio, más allá de la contabilidad y de la información financiera.
Los convenios de deuda, esquemas de compensación, tecnología de la información y los contratos, están basados en información determinada bajo reglas contables diferentes a las IFRS.
Estas partidas necesitan reflejar los cambios a la información financiera bajo dichas normas.
Adicionalmente, los cambios en los sistemas y procesos de información financiera que resultan de una conversión a IFRS requieren consideración de los cambios en los sistemas de control interno, sobre todo en los casos en los que se esté sujeto a mantener un sistema de control interno sobre la información financiera adecuada, como es el caso de las compañías inscritas en la SEC.
Concluyendo, a las empresas que estén considerando la conversión se les recomienda que consideren incorporar expertos en IFRS, hacer su propio análisis de los costos y de los beneficios, analizar las políticas contables de IFRS y su impacto en los resultados así como mantenerse al tanto de las medidas de la SEC con respecto a las IFRS.
También es importante familiarizarse con la agenda del IASB y de los Estándares Internacionales de Contabilidad Financiera y responder a los proyectos de exposición crítica, observar las estrategias de manejo del cambio y adaptar las IFRS a las operaciones y sistemas existentes, promoviendo reuniones con los inversionistas y otras partes interesadas, para familiarizarse de los aspectos relevantes de las IFRS y enterarles cómo éstas pueden afectar la información financiera.
Mais critica a IFRS
Continuando seu conjunto de textos sobre autores críticos a IFRS, David Albrecht trata de Bob Jensen (Bob Jensen–IFRS Critic, 24/10/2008).
As críticas de Jensen são as seguintes:
1. As IFRS é um conjunto de normas financeiras mais fracas do que os US GAAP promulgados pelo FASB. Isso resultará em um campo para os executivos manipularem os resultados das operações
2. A rápida adopção IFRS não passa no "teste cheiro." (aqui refere-se ao poderoso lobby das empresas de auditoria)
3. O padrão adotado pelo IASB não atenderá às necessidades dos investidores. E será tão ineficaz como as Nações Unidas.
As críticas de Jensen são as seguintes:
1. As IFRS é um conjunto de normas financeiras mais fracas do que os US GAAP promulgados pelo FASB. Isso resultará em um campo para os executivos manipularem os resultados das operações
2. A rápida adopção IFRS não passa no "teste cheiro." (aqui refere-se ao poderoso lobby das empresas de auditoria)
3. O padrão adotado pelo IASB não atenderá às necessidades dos investidores. E será tão ineficaz como as Nações Unidas.
Influencia da adoção da IFRS
Um estudo da ACCA (the Association of Chartered Certified Accountants) mostrou o efeito da adoção das normas do Iasb na Europa e o impacto no custo de capital.
Aqui sobre um estudo do The Institute of Chartered Accountants of Scotland também sobre a implementação da IFRS em termos da influencia na evidenciação.
Os resultados mostram que as IFRS trouxeram já efeitos significativos, mas que eles não são uniformes em toda Europa (...) Os principais efeitos positivos são aqueles em países, como o Reino Unido, onde um ambiente ao investidor de capital já existia.
Aqui sobre um estudo do The Institute of Chartered Accountants of Scotland também sobre a implementação da IFRS em termos da influencia na evidenciação.
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