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09 outubro 2008

Shyam Sunder, crítico da IFRS

David Albrecht, no seu blog, se propõe a analisar 6 críticos da adoção da IFRS nos EUA: Sunder, Niemeier, Ball, Selling, Jensen e o próprio. O primeiro a ser analisado é o PhD Shyam Sunder, professor de Yale, com seis livros publicados (tenho na minha pequena biblioteca pessoal um deles) e 150 artigos. Foi presidente da American Accounting Association, grupo de professors dos EUA de contabilidade.

A análise é feita com três obras de Sunder. Este blog já publicou alguns artigos de Sunder (aqui) sendo que um destes artigos é analisado por Albrecht.
A análise é muito longa, mas recomendo fortemente que leiam o texto aqui

Valor Justo

A Goldman Sachs diz que os ativos classificados como nível 3 (vide aqui) cairam 13% em agosto, de 78,1 bilhões para 67,9 bilhões.

Mais uma da AIG

Depois dos gastos num resort (aqui), descobriu-se que a AIG tinha um acordo para pagar o ex-executivo Casano, por consultoria externa, um valor de 1 milhão de dólares por mês (Chief of failed unit retained as $9m consultant, Stephanie Kirchgaessner e Francesco Guerrera, 8/10/2008, Financial Times, USA Ed2, 03)

Legado de Greenspan


Não só as instituições financeiras individuais tornaram-se menos vulneráveis a choques de fatores de risco subjacentes, mas também o sistema financeiro como um todo tornou-se mais resistente.

Alan Greenspan em 2004

Quando Greenspan deixou o seu posto no governo dos EUA elogios foram publicados a sua gestão frente ao sistema financeiro. Agora, o New York Times e o Herald Tribune(Taking hard look at a Greenspan legacy, Peter S. Goodman, 9/10/2008) analisam o papel de Greenspan na atual crise.

Falta de informação

Escassez de informações alimenta boatos e aumenta nervosismo do mercado
Valor Econômico - 9/10/2008

Há outra escassez no mercado, além de crédito: a de informações. Desde que Sadia e Aracruz divulgaram perdas gigantescas com operações de derivativos de dólar, persiste o mal-estar e as especulações correm soltas, na ausência de dados seguros sobre a situação. O assunto ganhou grandes proporções, a ponto de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentá-lo no fim de semana. Na terça-feira, foi a vez dos congressistas tratarem do tema durante a sabatina de Eliseu Martins, professor da Fipecafi, para a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Especialista em contabilidade, Martins foi questionado pelo senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) sobre quais medidas poderiam ser adotadas pelo órgão para obrigar as empresas a divulgarem com maior transparência suas operações financeiras, evitando operações especulativas. A resposta do professor foi que isso não se resolve somente com mais exigências de informações ao mercado. A questão é muito mais de "governança corporativa".

(...) Passada uma semana do fechamento do trimestre, parece que os investidores terão de buscar esses dados nos balanços trimestrais, que serão observados com lupa. Até mesmo de Aracruz e Sadia faltam dados relevantes. A companhia de papel e celulose não deixou claro por que optou por manter aberta a posição de derivativos. Já a empresa de alimentos ignorou ao questionamento dos analistas e não explicou quais operações especificamente foram tão danosas ao negócio. (...)

Além do clima de desconfiança, há um sentimento de indignação com a decisão das empresas de especular com o caixa, fugindo de sua atividade principal. Há uma aposta generalizada de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) irá investigar os casos. Apesar do sentimento de inconformismo, o tema é complexo. Jairo Saddi, professor do Ibmec São Paulo, ressaltou que uma decisão errada da administração não significa, necessariamente, algo irregular. Mesmo fazendo todas as quanto a delicadeza do assunto, Saddi explicou que quando os controles internos todos das empresas falham acaba sobrando para a CVM investigar. "Se não for a CVM, não tem quem seja." Marcos Pinto, diretor da autarquia, explicou que não é possível comentar casos específicos. Assim, a CVM não informa se pretende investigar as problemas nas companhias. A despeito disso, o diretor explica que o regulador pode, por decisão própria, abrir investigações, ou seja, não há necessidade de um questionamento externo. A CVM pode avaliar em que medida os riscos aos quais as companhias se expõe estão adequadamente apresentados ao mercado. Além disso, é possível verificar se a atuação no mercado financeiro fugiu ao objeto social da companhia e, por fim, se os administradores foram negligentes na gestão.

Dez países menos afetados pela Crise

10. China
9. Brasil
8. Romênia
7. Tailândia
6. Coréia do Norte
5. Irã
4. Malásia
3. Marrocos
2. Armênia
1. Emirados Árabes Unidos

No caso do Brasil, a má notícia é o fato dos EUA serem o principal parceiro comercial. A boa notícia é a possibilidade de explorar mais a relação comercial com Índia e China.
Fonte: Aqui
Tenho dúvidas.

Minha vida


A figura mostra a relação entre trabalho e reuniões. Fonte: aqui