Parece que beleza não combina com contabilidade.
David Albrecht discute o termo “sexy accounting” (Sexy Accounting –natural coupling or oxymoron?) para concluir que existe incompatibilidade. Fiz, pessoalmente, uma pesquisa no Cuil (novo endereço de pesquisa da internet. Pronuncia-se “cool”) e encontrei 1681 resultados para os termos sexy accounting. Já o termo “sexy accountant” resultou em 250, aproximadamente o mesmo número de “contabilidade bela”.
Já em Who Said Accounting Isn’t Poetic? é citado um poema de Robert Frost sobre o tema
The Hardship of Accounting:
Never ask of money spent
Where the spender thinks it went.
Nobody was ever meant
To remember or invent
What he did with every cent.
16 setembro 2008
Terceiro mundo e setor informal
Nos não podemos esperar muito da economia não oficial, e seus milhões de empreendedores, exceto que irão desaparecer no tempo. Esta teoria econômica da Walmatização recebeu uma sustentação dos dados
La Porta e Shleifer, em Will the informal sector drive third world growth?
La Porta e Shleifer, em Will the informal sector drive third world growth?
Risco Moral - Lehman
Este blog aplaude a decisão do governo dos EUA em não socorrer a Lehman e seus investidores. São “boas noticias para os que são fãs da responsabilidade corporativa, incentivos para uma administração corporativa sólida e uma boa política governamental”
A resposta está no risco moral: todo socorro do governo cria uma expectativa de que no próximo problema terá a socialização do prejuízo. Isto cria incentivos para que os gestores sejam mais arriscados.
A resposta está no risco moral: todo socorro do governo cria uma expectativa de que no próximo problema terá a socialização do prejuízo. Isto cria incentivos para que os gestores sejam mais arriscados.
Sobre a Crise
Um texto interessante do blog Stumblingandmumbling (OWNERSHIP VS MARKETS) lista algumas questões sobre a crise:
1. Bancos perdem direito em razão dos problemas de principal-agente. Os traders excedem na prudência em razão dos incentivos que são fornecidos pelos bancos para tomar risco
2. Os bancos não ajudam uns aos outros, pois têm medo de irão necessitar do dinheiro para seu uso pessoal. Os bancos não sabem quais são suas perdas nessas situações.
3. Os bancos são alavancados já que existe o incentivo para isto.
4. Inovações financeiras positivas são produtos públicos, que todos possuem acesso. Já ganhos com inovações ruins são apropriáveis pelos bancos
Nacionalizar não resolve.
1. Bancos perdem direito em razão dos problemas de principal-agente. Os traders excedem na prudência em razão dos incentivos que são fornecidos pelos bancos para tomar risco
2. Os bancos não ajudam uns aos outros, pois têm medo de irão necessitar do dinheiro para seu uso pessoal. Os bancos não sabem quais são suas perdas nessas situações.
3. Os bancos são alavancados já que existe o incentivo para isto.
4. Inovações financeiras positivas são produtos públicos, que todos possuem acesso. Já ganhos com inovações ruins são apropriáveis pelos bancos
Nacionalizar não resolve.
Frase
Moving to IFRS will affect companies' information systems, financial reporting processes, contractual and compensation arrangements, and training. Investors need to be educated to interpret a new financial reporting system. But change also offers the potential for reduced complexity by offering a single, high-quality global set of reporting standards to multinationals who are currently juggling multiple financial reporting processes among far-flung subsidiaries.
Timothy Flynn, chairman of KPMG International
US warming to IFRS as it moves on from GAAP
Financial Times – 4/9/2008 - Asia Ed1 - 18
Timothy Flynn, chairman of KPMG International
US warming to IFRS as it moves on from GAAP
Financial Times – 4/9/2008 - Asia Ed1 - 18
Loteria esportiva e Racionalidade
Existe uma racionalidade na decisão de uma pessoa resolve jogar na loteria esportiva? Analisando a questão das probabilidades, não. Entretanto, muitas pessoas arriscam seus recursos e consideram um bilhete como uma necessidade semanal.
Numa entrevista para Scientific American via Economist View), George Lowenstein (What Does Neuroeconomics Say about Lotteries and Credit Cards?) analisa a racionalidade desta decisão sob a ótica a neuroeconomia.
Uma das questões apresentadas informa que pessoas pobres compram mais bilhetes de loteria. A loteria seria um “equalizador social”, o que faz com que se acredite na chance de mudar de vida com o resultado do sorteio. Quanto mais pobre uma pessoa se sente, maiores as chances de ser um jogador. Além disto, muitos sorteios estão voltados para “temas” populares, como é o caso da nossa loteria, associada ao futebol.
Sob a neuroeconomia, Lowenstein faz um comentário interessante:
Neuroeconomics is still in its infancy, and many of the existing findings are speculative or contradictory. (…) I believe that there is a danger that the field has been oversold, and perhaps “over-bought,” leading to inevitable disappointment and disillusionment.
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