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05 setembro 2008

Finanças Pessoais

Sobre finanças pessoais, um texto interessante de Stephen Dubner sobre o assunto:

Em uma sociedade com um sistema financeiro moderno e bem complexo como os Estados Unidos, provavelmente não é um bom sinal o fato de mais da metade de seus cidadãos não serem capazes de lidar com economia básica, como mostrado em um novo estudo de Lusardi, intitulado "Alfabetização Financeira: Uma Ferramenta Essencial para uma Opção Informada pelo Consumidor?" Entre os conhecimentos básicos estão saber como um cartão de crédito realmente funciona; entender a beleza do juro composto e o horror de pagar o valor mínimo do cartão de crédito; saber como economizar e investir mesmo quando pensa que não pode etc.


Na entrevista, uma questão interessante:

P.: Se você fosse presidente dos Estados Unidos por um dia (ou mais), quais seriam os cinco itens de alfabetização financeira que tentaria ensinar a todos?

R.: Se fosse presidente por um dia, eu gostaria que os seguintes assuntos fossem ensinados no colégio:

1. O básico sobre como os mercados funcionam. Coisas como: é a lei da oferta e demanda que determina os preços em mercados competitivos e a taxa de juros é o preço do dinheiro.

2. O valor temporal do dinheiro e o funcionamento do juro composto: porque muitos pagamentos nas finanças acontecem em pontos diferentes do tempo, é preciso saber como comparar os pagamentos. O desconto está na base do preço de um ativo. Qual é o preço dos títulos? É o valor no presente de seus pagamentos. A composição dos juros é um conceito fundamental e exige um pouco de matemática. É muito importante entender a composição dos juros para poder apreciar plenamente a importância de começar a economizar cedo e como tomar empréstimos e administrá-los.

3. O conceito básico de risco e o funcionamento da diversificação do risco e seguro: muitas das decisões sobre poupar e investir estão ligadas a como lidar com o risco.

4. Contabilidade básica: para saber os valores líquidos é preciso subtrair ativos e obrigações, e que faz uma grande diferença entre escolher preços de mercado e preços contábeis.

5. Direitos e responsabilidades dos consumidores e instituições. As pessoas precisam saber que há uma Sociedade Federal de Seguro de Depósito, que os depósitos bancários são seguros (até US$ 100 mil) e que não há necessidade de fazer fila para sacar depósitos; elas precisam saber quem tem e não tem deveres fiduciários e o que significa o uso de um consultor financeiro (você não pode processá-los em caso de queda do mercado de ações).



Texto completo, aqui. Dica de Conjuntura Contábil

Juros e Religião 2

Ainda sobre Juros e Religião, a The Economist de 4 de setembro de 2008 traz dois textos sobre o assunto (aqui e aqui. Os países islâmicos possuem muito dinheiro e dificuldade para gastá-lo em razão das restrições religiosas.

04 setembro 2008

Rir é o melhor remédio

E corre na internet uma pesquisa que a ONU fez com os países: "Por favor, diga honestamente qual é sua opinião sobre a escassez dos alimentos no resto do mundo". A Europa mandou dizer que não sabe o que é "escassez". A África mandou dizer que não sabe o que é "alimentos". Cuba disse que não sabe o que é "opinião"! Os Estados Unidos não têm a menor idéia do que seja "o resto do mundo". E a Argentina mandou dizer que não sabe o significado de "por favor"! E o Brasil mandou dizer que não sabe o que é "HONESTAMENTE"!

Fonte: José Simão, Folha de S. Paulo, 3/9/2008

Valor: 50 milhões de dólares



São 26 diamantes e um valor estimado de 50 milhões de dólares. Fonte: aqui

O custo da guerra 2


Um comparativo gráfico do custo das diferentes guerras dos Estados Unidos. A guerra do Iraque está próxima ao esforço na guerra do Vietnam, mas ainda longe da II Guerra Mundial. Fonte, aqui

As 7 maravilhas do mundo em pintura


Aqui uma amostra das sete maravilhas em pintura. Veja mais aqui

IFRS sem críticas!?


Por sua vez, no Brasil, a esmagadora maioria de artigos e ensaios escritos colocam as IFRS acima de qualquer suspeita. Será que os contadores e auditores brasileiros estão mais bem preparados para a convergência às IFRS? O que se tem falado por aqui é que as normas (IFRS) são boas, o problema estaria em nossos profisssionais tupiniquins. Um discurso bem diferente daquele visto nas manchetes de periódicos americanos, onde a capacidade dos profissioanais não é questionada, ficando o questinamento por conta das normas em si e da autonomia do IASB em regular a contabilidade.
Alexandre Alcantara