A contabilidade tem uma longa história em ajudar as pessoas a controlar as suas finanças. Talvez no Brasil, onde as questões vinculadas as finanças pessoais tenham sido colocadas em segundo plano durante décadas em razão da elevada inflação, o assunto não tenha recebido o devido destaque.
Entretanto, desde o estrondoso sucesso do livro Investimentos, de Mauro Halfeld a questão da forma como lidamos com o dinheiro tenha sido considerada relevante (o Mauro fez uma grande gentileza de citar meu livro de Contabilidade Básica na edição desta obra).
É óbvio que podemos construir nosso balanço patrimonial, considerando nossas riquezas e nossas dívidas, inclusive com o cartão de crédito. Existem diversos blogs que se dedicam a ajudar as pessoas a tornar independentes das dívidas e do consumismo exagerado. E a contabilidade tem um papel crucial neste processo.
A postagem Personal Balance Sheet mostra como é possível construir um balanço patrimonial pessoal. O exemplo é muito instrutivo e pode ser encontrado aqui. Em Personal Income Statement demonstra-se como determinar o lucro líquido pessoal, que inclui a depreciação!
04 setembro 2008
Mapeamento do cérebro
Este link traz dicas de ferramentas que podem ser usadas para estudar o cérebro. Algumas delas são gratuitas.
Emissão e Solução
Ainda de acordo com o documento, até 2030 o uso eficiente de energia em casa, nas empresas e no transporte tem que representar cerca de 60% das reduções necessárias. No setor de transportes, a previsão é de que boa parte das reduções virá dos veículos de transporte e de passeio, com a incorporação de avanços de eficiência nos motores. Já no setor industrial, a esperança recai sobre a melhoria nos processos de produção, com a substituição dos combustíveis fósseis pela biomassa.
Setor privado britânico calcula custos dos cortes das emissões – 1/9/2008 - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 5 - Liliana Lavoratti
Juros e Religião
(...) As vendas dos títulos compatíveis com o direito islâmico, ou Sharia, caíram 50% em 2008 e os preços tiveram queda, em média, de 1,51%, segundo dados do HSBC Holdings. Esses títulos, os sukuk, não pagam juros, o que é proibido pela lei islâmica, mas pagam um percentual do lucro do negócio subjacente.
Foram esses títulos sukuk que financiaram o ambicioso projeto Palm, a maior ilha artificial do mundo, construída em Dubai e onde milionários e estrelas como David Beckham e Donald Trump possuem casas.
O mercado de bônus sukuk, que crescia 100% ao ano desde 2004 e atingiu volume expressivo de US$ 90 bilhões, está atualmente em declínio depois que um grupo de juristas islâmicos com sede no Bahrein decretou, em fevereiro deste ano, que a maioria dos bônus existentes no mercado desrespeita as regras religiosas. Segundo os juristas islâmicos, apenas um deles cumpriria o édito e continua sendo emitido, o que está pressionando os custos dos empréstimos em projetos, entre eles os imobiliários, de US$ 200 bilhões na capital dos Emirados Árabes Unidos.
"Em tempos de aflição, a primeira coisa que os investidores vendem são os créditos que não compreendem direito", disse James Milligan, chefe de operações de ativos de renda fixa no Oriente Médio do HSBC em Dubai, o maior subscritor de bônus sukuk no Golfo Pérsico no ano passado. "Isso afetou duramente os spreads na região", disse ele, referindo-se ao nível relativo de retorno dos papéis.
Os bônus atendem à proibição islâmica aos juros, ao permitir que os investidores se beneficiem com a troca de ativos, e não de dinheiro. As vendas dos títulos caíram de US$ 21 bilhões entre janeiro e agosto do ano passado para US$ 11 bilhões no mesmo período de 2008, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Novo decreto sobre papéis islâmicos desencadeia crise
Gazeta Mercantil - 4/9/2008 - Finanças & Mercados - Pág. 2 - Bloomberg News
03 setembro 2008
Economizando combustível
Pilotos da Ryanair denunciam que empresa raciona combustível
31 August 2008
Agencia EFE - Serviço em português
Londres, 31 ago (EFE).- Pilotos da companhia aérea irlandesa de vôos de baixo custo Ryanair denunciaram que a companhia raciona a reserva de combustível de segurança a fim de reduzir custos, segundo informações de hoje do jornal "The Sunday Times".
O jornal afirma que teve acesso a um memorando interno da empresa enviado aos pilotos em maio passado, no qual a companhia reduz o direito do comandante do avião de requerer combustível adicional.
Os pilotos consideram que a medida compromete a segurança dos passageiros às custas do atual encarecimento do petróleo.
Segundo as normas européias, cada avião comercial deve transportar uma carga de "contingência" equivalente a 5% do combustível necessário para um vôo, a fim de fazer frente a situações excepcionais, como um desvio imprevisto para um aeroporto alternativo.
Além disso, os pilotos têm o dever de solicitar mais combustível para suprir eventuais atrasos em virtude de ventos contrários, tempestades ou desvios de rota.
Os pilotos da Ryanair, líder européia de vôos de baixo custo, têm um limite de 300 quilos de combustível adicional, cujo preço é de mais de 180 libras (227 euros), e qualquer requerimento deve ser uma "exceção", não uma regra, segundo o memorando.
Evan Cullen, um piloto com 19 anos de experiência e presidente da Associação dos
Pilotos de Companhias Aéreas Irlandesas (Ialpa, em inglês), afirmou que essa pressão sobre seus colegas para economizar custos põe em perigo a segurança dos passageiros.
"Devido ao elevado preço do combustível, os pilotos estão sendo o alvo (das companhias aéreas). Eles são pressionados a usar menos combustível, o que reduz as margens de segurança. Agüentar a pressão depende do piloto, mas não é fácil", disse Cullen.
Segundo o jornal, o documento mostra que a Ryanair envia cartas de advertências, que podem ser utilizadas em processos disciplinares, aos pilotos que pedem mais combustível sem explicação.
Os pilotos da companhia aérea reclamaram, através de mensagens anônimas divulgadas no site da Associação de Pilotos Europeus da Ryanair.
Um porta-voz da companhia aérea rejeitou as queixas dos pilotos, embora tenha admitido que o combustível adicional só é permitido em "casos excepcionais". EFE
Doença de um executivo
A doença de Steve Jobs, executive da Apple, gerou um debate interessante sobre o impacto de uma notícia como esta sobre os analistas. Segundo Annika Mengisen (What does a sick CEO do to his Company?) (aqui) o diagnóstico da doença de Jobs deixou o mercado inquieto. Entrevistando Steve London, da Pepper Hamilton LLP e James Post, da Boston University School of Management, Mengisen obteve algumas respostas interessantes. Achei interessante o fato de que Post considera a reação do mercado como uma comprovação de que Jobs é um grande ativo da Apple.
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