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20 agosto 2008

Rir é o melhor remédio

A política é a arte de olhar para os problemas, encontrá-los em toda a parte, diagnosticá-los incorretamente e aplicar os remédios errados.
Groucho Marx

Fonte: Aqui

Links

1. Vídeo legal: construindo uma réplica da Casa Branca com cartas

2. Para que o filho seja um campeão olímpico é necessário “paitrocinio”

3. Um manifesto contra o monopólio intelectual

4. O efeito da internet sobre a pesquisa

5. Aplicação do Teorema de Coase na NY University Law School e suas conseqüências (dinheiro e sexo)

6. Nunca acredite em previsão dos economistas

Contabilidade mexicana

A empresa Ernst & Young difunde as normas internacionais também no México:

(...) Ernst & Young México organizó la conferencia "IFRS: El lenguaje global de la información financiera". Se contó con la participación de un panel de expositores encabezado por su presidente y director general, Alberto Tiburcio [nenhum parentesco]; Francisco Álvarez, socio director de Auditoría de Negocios, Alejandro Morán, Carlos Carrillo y Andrés Marín, socios miembros del escritorio IFRS de la firma.

(...) Por su parte, Alejandro Morán expresó que son muchos los países que se encuentran en el proceso de implementación de las IFRS. Explicó que entre 2011 y 2014 se prevé que Estados Unidos, Brasil [sic], Corea, India y Canadá las adopten.

(...) Durante la conferencia se abordaron, entre otros temas: la evolución de la información financiera; IFRS-¿una opción para compañías en México?; SEC: actividades relacionadas con IFRS y las principales diferencias entre IFRS contra MX GAAP.

En el marco del evento se presentó el libro "Principales diferencias US GAAP-IFRS-NIF", publicado por Ernst & Young a través del Instituto Mexicano de Contadores Públicos. La autoría de esta obra es del Escritorio IFRS de la firma y ya puede adquirirse en el portal del instituto, así como en tiendas y librerías especializadas. (...)


Analiza Ernst & Young la contabilidad global
Reforma - 19/08/2008

Contabilidade e política 2

O conselheiro Heinz Herwig, educado que é, preferiu não comentar as declarações que o governador Roberto Requião fez a respeito das ressalvas do Tribunal de Contas à prestação de contas de 2007 do governo estadual. Requião criticou o voto de Herwig – aprovado por unanimidade em sessão plenária do TC – durante a transmissão da “escolinha” pela TV Educativa ontem pela manhã. Depois, longe das câmeras, ouviu-se de Requião uma afirmação, digamos, pouco republicana, que a coluna, desculpando-se com seus leitores, reproduz: “Os auditores do Heinz precisam tirar a bunda da cadeira”.

Requião referia-se à parte do relatório assinado por Heinz Herwig em que lamenta a falta de informações sobre pelo menos duas questões nebulosas nas contas estaduais: a falta de repasses para a Paranaprevidência e uma contabilidade paralela de precatórios na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

Requião disse que as informações sempre estiveram disponíveis para o Tribunal de Contas e acusou – na frase malcriada dita depois – os auditores de não terem cumprido a parte que lhes competia.

Requião é desmentido, porém, no próprio relatório do conselheiro Heinz Herwig, que cita os reiterados ofícios encaminhados aos dois órgãos e que não obtiveram resposta. O conselheiro foi condescendente com a demora. Tanto que pediu 15 dias de prazo suplementar para concluir seu relatório em razão da demora das informações solicitadas. Não foi suficiente: as informações não chegaram até hoje.

Requião critica Heinz
Gazeta do Povo - 20/08/2008

Contabilidade e política

A divulgação da primeira prestação de contas parcial das eleições deste ano mostra que 72% do dinheiro doado aos 11 candidatos à Prefeitura de São Paulo foi feito de forma indireta, o que dificultará -e, em alguns casos, impossibilitará- a futura identificação entre doador e candidato.

Dos R$ 9,047 milhões reunidos pelas candidaturas, R$ 6,5 milhões entrou por meio desse mecanismo, popularizado nos últimos anos, no meio político, como forma de atender a empresas que não querem ter o nome associado aos políticos para os quais contribui. (...)

A legislação eleitoral permite que as doações sejam feitas dessa forma. "É uma doação indireta. Dificulta a contabilização, mas não é irregular. (...) Acho que é feito para dificultar mesmo. Não chega a ser uma ocultação da contabilidade, mas dificulta (...) saber exatamente quem está doando, quem não está doando", afirmou o procurador-regional eleitoral de São Paulo, Luiz Carlos Gonçalves.

O "drible" para não ter o nome vinculado diretamente ao candidato funciona assim: as empresas ou pessoas físicas que quiserem fazer doações aos candidatos a prefeito podem fazer de quatro maneiras:

1) diretamente para o próprio candidato, o que "carimba" claramente a doação como "dinheiro da empresa tal para o candidato tal"; 2) ao "comitê financeiro municipal para prefeito", o que também "carimba" a doação; 3) ao "comitê financeiro municipal único"; ou 4) ao partido político.

As duas últimas opções dificultam muito ou inviabilizam completamente a identificação de qual empresa ou pessoa doou para cada candidato. Isso ocorre porque, ao repassar a doação ao candidato, o "comitê financeiro municipal único" e o partido político não precisam fazer, em suas prestações de contas, a ligação clara entre doador e beneficiário. Geralmente, eles misturam todas as doações em uma coluna de receitas e, então, listam a coluna de despesas, sem estabelecer uma ligação clara entre elas.

Além disso, enquanto os candidatos e os comitês apresentam suas prestações de contas em um período curto após as eleições, a dos partidos políticos é entregue somente em abril do ano seguinte. (...)

Doações "ocultas" somam 72% da verba de candidatos em SP
Folha de São Paulo - 20/08/2008
RANIER BRAGON

19 agosto 2008

Rir é o melhor remédio

IFRS e metodologia

Sobre a notícia do relatório CVM, Ernest Young e Fipecafi:

A questão metodológica:

O estudo foi contratado pela CVM, que determinou, no ano passado, que todas as sociedades de capital aberto no Brasil adotem as práticas internacionais, em vigor na Europa desde 2005. A idéia é que o balanço de uma empresa brasileira seja publicado numa linguagem internacional, compreensível por qualquer analista que conheça o padrão IFRS. Embora a norma passe a valer só em 2010, os balanços do ano que vem também terão de ser elaborados (não necessariamente publicados) segundo o padrão internacional, para que, nos resultados de 2010, seja possível fazer uma comparação entre um ano e outro.
Brasileiras têm prática contábeis muito longe do padrão internacional - 19 Augusto 2008 - Gazeta do Povo

No levantamento, ficou claro que os detalhes publicados pelas brasileiras estão num nível muito inferior ao que é divulgado pelas empresas que já adotaram o IFRS. Segundo Farah, da Ernst & Young, as grandes companhias européias que passaram a usar o IFRS aumentaram em 30% o número de páginas nos seus resultados financeiros
Brasileiras têm prática contábeis muito longe do padrão internacional - 19 Augusto 2008 - Gazeta do Povo

É natural que existam diferenças. São situações diferentes e a afirmação de que o nível da contabilidade de empresas brasileiras é inferior é por demais óbvio: as empresas brasileiras não adotam o IFRS.