05 agosto 2008
Links
1) Homens e mulheres possuem comportamentos diferentes
2) Nova pintura de Van Gogh
3) Qual a pior forma de morrer
4) Propagandas da Coca-Cola
5) Dean Baker questiona a celebração por parte da imprensa para o baixo crescimento do Brasil.
The Economist e Olimpíadas
A revista The Economist de 31 de julho de 2008 traz uma série de reportagens sobre Olimpíadas e Esportes.
Em Fairly Safe, discute-se a questão do doping. Para a revista, a esta questão está relacionada com a segurança – que faz sentido – e a justiça (ou igualdade) entre os atletas, que já não é tão defensável.
Já em Beijing blues relembra a vinculação entre a Olimpíada e arte. O momento olímpico também pode servir para exposição de artistas, mostrando que o evento também pode ser um acontecimento cultural.
No texto The way we were a revista analisa os Jogos de Roma, em 1960. O texto lembra que estes jogos significa uma nova era nos jogos, com um avanço na questão racial e sexual
Em China before the Olympics a revista afirma que a China tentará mostrar o lado melhor dos jogos, mas não se pode esperar uma mudança drástica no autoritarismo.
Fun, Games and Money mostra a evolução da China nas Olimpíadas, desde a primeira participação, em 1932, com Liu Changchun. O gráfico mostra o desempenho da China em medalhas de ouro. A possível vitória nos jogos de Pequim não será uma surpresa.
(Para visualizar melhor esta e as outras figuras basta clicar sobre elas)
Mas o texto lembra que os jogos estão associados aos negócios. Fabricantes de roupas de esportes, federações, patrocinadores e potenciais ganhadores têm interesse nos jogos.
Os padrocinadores, com a Kodak, Coca-Cola ou Lenovo pagaram 866 milhões em dinheiro, produtos e serviços. Mas são mais de 60 empresas que estão patrocinando os jogos.
Mas a globalização não ocorre somente nos jogos olímpicos, lembra a reportagem. Nove dos vintes clubes de futebol da English Premier League eram de propriedade de investidores estrangeiros.
A integração internacional no esporte é lembrada no Mercado de trabalho. Os jogadores brasileiros, conforme lembra a revista, participam de ligas das ilhas Faroe até o Vietnam.
O dinheiro está na figura que mostra que no último ano Tiger Woods ganhou 127 milhões de dólares.
Já o texto How do you view? o foco é na imprensa. A ESPN, que começou em 1979, é um exemplo da influencia do esporte. O programa “SportsCenter” é gravado em 13 versões fora dos Estados Unidos. Os esportes mais populares possuem um grande poder de barganha já que a multiplicação de opções torna mais difícil conseguir grandes audiências. A Olimpíada é um exemplo de situação onde a atenção pode estar centralizada num único evento, a exemplo do que ocorre na Copa do Mundo, cita a revista.
A receita das principais ligas da Europa encontra-se na figura a seguir.
Já o texto Go Aigo é um estudo de caso da empresa chinesa Aigo, que patrocina a McLaren de Lewis Hamilton. Já Chunnis on the tree mostra que nem sempre o patrocino é para render fama e fortuna.
Local heroes mostra que mesmo no beisebol, um esporte tipicamente estadunidense, a presence de heróis de vários locais do mundo é significativa. O gráfico mostra a situação da liga inglesa (futebol), do hóquei, do baseball e do basquete.
Mesmo em países pobres, como a África, o fenômeno se repete. O gráfico mostra o número de jogadores domestico na Copa da África é uma exceção hoje (em 2008) em relação a 1998.
Já For the joy of it trata dos problemas dos escandalos das drogas. Apesar disto, esportes ainda são populares.
Sponsorship form trata do uso de esporte para fins de promoção comercial para empresas. A figura abaixo mostra acordos comerciais entre patrocinadores (sponsor) e objeto sujeito a patrocínio, além do tempo. Assim, Tiger Woods irá receber 100 milhões da Nike por um acordo de 5 anos. Isso é pouco perto do patrocínio da Adidas para os jogos de Londres: 200 milhões por cinco anos também.
Segundo uma estimativa da WPP o gasto no ultimo ano com propaganda será de 450 bilhões de dólares. O problema deste gasto é como mensurar o seu retorno.
Em Fairly Safe, discute-se a questão do doping. Para a revista, a esta questão está relacionada com a segurança – que faz sentido – e a justiça (ou igualdade) entre os atletas, que já não é tão defensável.
Já em Beijing blues relembra a vinculação entre a Olimpíada e arte. O momento olímpico também pode servir para exposição de artistas, mostrando que o evento também pode ser um acontecimento cultural.
No texto The way we were a revista analisa os Jogos de Roma, em 1960. O texto lembra que estes jogos significa uma nova era nos jogos, com um avanço na questão racial e sexual
Em China before the Olympics a revista afirma que a China tentará mostrar o lado melhor dos jogos, mas não se pode esperar uma mudança drástica no autoritarismo.
Fun, Games and Money mostra a evolução da China nas Olimpíadas, desde a primeira participação, em 1932, com Liu Changchun. O gráfico mostra o desempenho da China em medalhas de ouro. A possível vitória nos jogos de Pequim não será uma surpresa.
(Para visualizar melhor esta e as outras figuras basta clicar sobre elas)
Mas o texto lembra que os jogos estão associados aos negócios. Fabricantes de roupas de esportes, federações, patrocinadores e potenciais ganhadores têm interesse nos jogos.
Os padrocinadores, com a Kodak, Coca-Cola ou Lenovo pagaram 866 milhões em dinheiro, produtos e serviços. Mas são mais de 60 empresas que estão patrocinando os jogos.
Mas a globalização não ocorre somente nos jogos olímpicos, lembra a reportagem. Nove dos vintes clubes de futebol da English Premier League eram de propriedade de investidores estrangeiros.
A integração internacional no esporte é lembrada no Mercado de trabalho. Os jogadores brasileiros, conforme lembra a revista, participam de ligas das ilhas Faroe até o Vietnam.
O dinheiro está na figura que mostra que no último ano Tiger Woods ganhou 127 milhões de dólares.
Já o texto How do you view? o foco é na imprensa. A ESPN, que começou em 1979, é um exemplo da influencia do esporte. O programa “SportsCenter” é gravado em 13 versões fora dos Estados Unidos. Os esportes mais populares possuem um grande poder de barganha já que a multiplicação de opções torna mais difícil conseguir grandes audiências. A Olimpíada é um exemplo de situação onde a atenção pode estar centralizada num único evento, a exemplo do que ocorre na Copa do Mundo, cita a revista.
A receita das principais ligas da Europa encontra-se na figura a seguir.
Já o texto Go Aigo é um estudo de caso da empresa chinesa Aigo, que patrocina a McLaren de Lewis Hamilton. Já Chunnis on the tree mostra que nem sempre o patrocino é para render fama e fortuna.
Local heroes mostra que mesmo no beisebol, um esporte tipicamente estadunidense, a presence de heróis de vários locais do mundo é significativa. O gráfico mostra a situação da liga inglesa (futebol), do hóquei, do baseball e do basquete.
Mesmo em países pobres, como a África, o fenômeno se repete. O gráfico mostra o número de jogadores domestico na Copa da África é uma exceção hoje (em 2008) em relação a 1998.
Já For the joy of it trata dos problemas dos escandalos das drogas. Apesar disto, esportes ainda são populares.
Sponsorship form trata do uso de esporte para fins de promoção comercial para empresas. A figura abaixo mostra acordos comerciais entre patrocinadores (sponsor) e objeto sujeito a patrocínio, além do tempo. Assim, Tiger Woods irá receber 100 milhões da Nike por um acordo de 5 anos. Isso é pouco perto do patrocínio da Adidas para os jogos de Londres: 200 milhões por cinco anos também.
Segundo uma estimativa da WPP o gasto no ultimo ano com propaganda será de 450 bilhões de dólares. O problema deste gasto é como mensurar o seu retorno.
Comunicação verbal
Segundo texto de David McCann (What a CFO Doesn't Say Can Hurt, CFO Magazine) pesquisa mostrou que durante as conferências onde as empresas anunciam os resultados, os executivos, involuntariamente, emitem dicas não verbais que informam, aos analistas e investidores, mais do que eles pretendem.
Esta pesquisa, denominada de "The Power of Voice: Managerial Affective States and Future Firm Performance" e conduzida por dois professors de contabilidade da Duke University (William Mayew e Mohan Venkatachalam), mostra que sinais não verbais, como entonação na voz, rapidez, volume e inflexão, além da forma como as palavras são pronunciadas, comunicam sentimentos e verdades.
Usando uma tecnologia de interpretação da voz, os pesquisadores determinaram se o executive apresentava um estado emocional positivo ou negativo.
Achei muito interessante a pesquisa. Nos últimos anos tenho dedicado parte da minha carreira acadêmica em estudar, de forma não convencional, situações onde o processo de comunicação pode exercer influência ou ser influenciado pelo desempenho da empresa. Relatórios de Administração e Fatos Relevantes, que são textos (e não números) podem emitir mensagens importantes sobre o desempenho da empresa. Acho que o estudo da conferência para imprensa (a exemplo da General Motors postada aqui) pode ser interessante para entender o processo de comunicação de uma empresa.
Agora, esta pesquisa abre uma outra perspectiva ao focar na comunicação verbal.
Esta pesquisa, denominada de "The Power of Voice: Managerial Affective States and Future Firm Performance" e conduzida por dois professors de contabilidade da Duke University (William Mayew e Mohan Venkatachalam), mostra que sinais não verbais, como entonação na voz, rapidez, volume e inflexão, além da forma como as palavras são pronunciadas, comunicam sentimentos e verdades.
Usando uma tecnologia de interpretação da voz, os pesquisadores determinaram se o executive apresentava um estado emocional positivo ou negativo.
Additionally, the professors calculated that 27 percent of executives who exhibit lower levels of negative emotion missed their earnings target in the next quarter. Those with higher levels of negative emotion missed 38 percent of the time.
Negative affective states also predict downward moves in stock returns over the following nine months. An investor who purchased stock in companies whose executives spoke with low negative emotion, and sold stock in companies whose executives spoke with high negative emotion, would earn a risk-adjusted return of about 9 percent over 180 days. Doing the opposite would result in a 9 percent loss.
No correlation is found between positive affective states and future performance, however.
On average, executives' non-verbal vocal cues are positive 10 percent of the time during earnings calls and negative 17 percent of the time, the research finds. (…)
Previous research has shown that negative words or pessimism in media reports and earnings press releases predict future stock returns, and that increased activity on popular Internet message boards correlates to return volatility, according to the paper. And several studies have shown that the tone of a person's voice leaks information about emotional states that is not revealed by verbal content or facial expressions.
Achei muito interessante a pesquisa. Nos últimos anos tenho dedicado parte da minha carreira acadêmica em estudar, de forma não convencional, situações onde o processo de comunicação pode exercer influência ou ser influenciado pelo desempenho da empresa. Relatórios de Administração e Fatos Relevantes, que são textos (e não números) podem emitir mensagens importantes sobre o desempenho da empresa. Acho que o estudo da conferência para imprensa (a exemplo da General Motors postada aqui) pode ser interessante para entender o processo de comunicação de uma empresa.
Agora, esta pesquisa abre uma outra perspectiva ao focar na comunicação verbal.
Terceiro setor
Uma reportagem interessante sobre a contabilidade do terceiro setor na Singapura.
Segundo o Straits Times (One set of accounting rules for all charities?, Theresa Tan, 5 de agosto de 2008) está sendo proposto uma compilação das normas contábeis para as entidades do terceiro setor (charities), condensando os vários documentos existentes.
Uma das propostas é redefinir o tamanho da entidade. Atualmente as entidades são classificadas pelo lucro. Faz sentido?
Não seria um erro de tradução (income) pois uma notícia próxima (Accounting standards proposed for charities, Lee U-Wen, 5/8/2008) foi publicada no Business Times Singapore. Veja o trecho:
Segundo o Straits Times (One set of accounting rules for all charities?, Theresa Tan, 5 de agosto de 2008) está sendo proposto uma compilação das normas contábeis para as entidades do terceiro setor (charities), condensando os vários documentos existentes.
Uma das propostas é redefinir o tamanho da entidade. Atualmente as entidades são classificadas pelo lucro. Faz sentido?
Não seria um erro de tradução (income) pois uma notícia próxima (Accounting standards proposed for charities, Lee U-Wen, 5/8/2008) foi publicada no Business Times Singapore. Veja o trecho:
Among the key proposals is the use of a charity's income or expenditure as a basis to determine its size. Currently, charities are classified as large and non-large charities based on their annual income. Those with an income of $10 million and above are defined as large.
04 agosto 2008
Arte e tecnologia
Este endereço mostra quadros clássicos modificados para incluir aspectos da modernidade. A figura ao lado mostra Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, usando um iPod.
Subsídio a Gasolina
Segundo o New York Time (The Cost of Oil Subsidies, 1/08/2008, Late Edition – Final, 18) diversos países do mundo estão subsidiando o combustível, evitando que o aumento no preço do petróleo chegue as bombas de gasolina. O lado perservo disto é que a população mundial não está respondendo ao preço mais elevado da energia, o que incentiva o preço a permanecer no patamar atual e impede de medidas de economia sejam adotadas. Além disto, o subsídio pode aumentar a demanda de petróleo, como está ocorrendo na China (mais 400 mil barris por dia de 2007 para 2008). O valor do subsídio pode chegar a 40 bilhões de dólares na China.
Como o número de países que está usando o subsídio é elevado, a previsão é uma redução na demanda de petróleo dos países ricos em 1%, mas um aumento nos países em desenvolvimento em 3%.
Como o número de países que está usando o subsídio é elevado, a previsão é uma redução na demanda de petróleo dos países ricos em 1%, mas um aumento nos países em desenvolvimento em 3%.
Vale quanto pesa?
Ian Wright (em Help companies tackle their weight problem , Financial Times, 30/07/2008) destaca o problema da complexidade e tamanho das demonstrações contábeis. Talvez a solução passe pela redução da evidenciação. Mas o que reduzir? Qual informação é necessária? Existe uma melhor forma de comunicar uma informação?
Mesmo quando os relatórios são apresentados de forma digital o problema do volume de informação não desaparece. Para os contadores, segundo Wright, o problema começa com as regras exigidas pelos órgãos reguladores. Padrões contábeis com mais de 2.700 páginas são comuns em países desenvolvidos. Para os investidores, o aumento no volume de informação torna mais difícil encontrar um dado especifico dentro da demonstração contábil.
Mesmo quando os relatórios são apresentados de forma digital o problema do volume de informação não desaparece. Para os contadores, segundo Wright, o problema começa com as regras exigidas pelos órgãos reguladores. Padrões contábeis com mais de 2.700 páginas são comuns em países desenvolvidos. Para os investidores, o aumento no volume de informação torna mais difícil encontrar um dado especifico dentro da demonstração contábil.
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