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04 agosto 2008

Arte e tecnologia


Este endereço mostra quadros clássicos modificados para incluir aspectos da modernidade. A figura ao lado mostra Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, usando um iPod.

Subsídio a Gasolina

Segundo o New York Time (The Cost of Oil Subsidies, 1/08/2008, Late Edition – Final, 18) diversos países do mundo estão subsidiando o combustível, evitando que o aumento no preço do petróleo chegue as bombas de gasolina. O lado perservo disto é que a população mundial não está respondendo ao preço mais elevado da energia, o que incentiva o preço a permanecer no patamar atual e impede de medidas de economia sejam adotadas. Além disto, o subsídio pode aumentar a demanda de petróleo, como está ocorrendo na China (mais 400 mil barris por dia de 2007 para 2008). O valor do subsídio pode chegar a 40 bilhões de dólares na China.

Como o número de países que está usando o subsídio é elevado, a previsão é uma redução na demanda de petróleo dos países ricos em 1%, mas um aumento nos países em desenvolvimento em 3%.

Vale quanto pesa?

Ian Wright (em Help companies tackle their weight problem , Financial Times, 30/07/2008) destaca o problema da complexidade e tamanho das demonstrações contábeis. Talvez a solução passe pela redução da evidenciação. Mas o que reduzir? Qual informação é necessária? Existe uma melhor forma de comunicar uma informação?

Mesmo quando os relatórios são apresentados de forma digital o problema do volume de informação não desaparece. Para os contadores, segundo Wright, o problema começa com as regras exigidas pelos órgãos reguladores. Padrões contábeis com mais de 2.700 páginas são comuns em países desenvolvidos. Para os investidores, o aumento no volume de informação torna mais difícil encontrar um dado especifico dentro da demonstração contábil.

Valor Justo x Custo Histórico

Inicia-se um movimento na SEC para que a aplicação dos critérios de avaliação sejam aplicados de maneira uniforme, de forma a coibir a aplicação das duas medidas ao mesmo tempo.

Um possível solução para o conflito seria um proncunciamento do FASB no sentido de indicar qual deve ser o critério de avaliação a ser adotado por cada segmento econômico.


Fonte: Alexandre Alcantara

GM 3

Zac Bissonnnette (How does General Motors CEO Richard Wagoner still have a job?) pergunta qual a razão de Wagoner, atual presidente e CEO da General Motors, ainda continuar no cargo.

Apresenta alguns dados interessantes, mas destaco o preço da ação, que caiu de $60 para 11,07. Além disto, conforme a Merril Lynch, a falência da GM não é impossível.

Wagoner recebeu, em 2007, 14 milhões de dólares, ou 41% a mais que em 2006.

Na conferência para os analistas, Wagoner não compareceu. Nesta conferência, Frederick A. Henderson mostra que “claramente a operação da América Latina está gerando caixa” e que este caixa está sendo repatriado para os Estados Unidos. A questão do caixa, por sinal, foi muito debatida nesta conferência, mostrando a preocupação com a incapacidade da empresa em gerar caixa.

Heidi Moore (Is General Motors Fixable?) apresenta pontos positivos e negativos sobre o futuro da GM

GM 2

Em A Few Quick Facts about General Motors, David Gaffen lista alguns fatos relacionados com o prejuízo de 15 bilhóes de dólares da empresa:

• $15.471 bilhões: prejuízo da GM num trimestre
• $11.68 bilhões: lucro da ExxonMobil no trimestre
• $6.267 bilhões: A capitalização do Mercado da GM
• $7.512 bilhões: A capitalização da Clorox, que teve um lucro líquido de 158 milhões no trimestre
• $3.6 bilhões. Queima de caixa da GM durante o trimester, conforme o Citigroup
• $19.356 bilhões. Caixa existente na GM ao final do trimester
• $16.91. lucro por ação da S&P 500 antes de incluir a GM
• $15.29. lucro por ação da S&P 500 para o Segundo trimester depois de incluir a GM. A empresa reduziu 9,5% o lucro por ação da SP 500
• 21.3%. participação no mercado de automóveis dos Estados Unidos, no último ano
• 28.8%. participação no mercado de automóveis da GM ao final de 1999.

GM

Notícia enviada por Marcos César (grato) sobre a GM (GM tem prejuízo de US$ 15,5 bi no 2º trimestre, Agência Estado)

A montadora americana General Motors (GM) registrou prejuízo de US$ 15,5 bilhões (US$ 27,33 por ação) no segundo trimestre deste ano, refletindo despesas e baixas contábeis de US$ 9,1 bilhões no período e um forte declínio nas vendas na América do Norte. Excluindo itens especiais, o prejuízo foi de US$ 6,3 bilhões (US$ 11,21 por ação), bem acima da perda de US$ 2,62 por ação prevista pelos economistas ouvidos.

No segundo trimestre do ano passado, a companhia havia obtido lucro líquido de US$ 891 milhões (US$ 1,56 por ação).

A companhia, alertou em meados de julho, que iria registrar "um significativo prejuízo no segundo trimestre". No entanto, os números divulgados foram muito piores do que os analistas esperavam e apontam para os enormes desafios que a GM enfrenta, conforme os compradores se distanciam de seus produtos mais lucrativos.

A receita da empresa entre abril e junho de 2008 caiu 18%, para US$ 38,2 bilhões, abaixo das estimativas de US$ 44,57 bilhões dos analistas. O nível de caixa da GM no segundo trimestre caiu para US$ 21 bilhões, em comparação aos US$ 23,9 bilhões registrados no fim do primeiro trimestre de 2008.

Regiões

A operação da GM na América Latina foi um ponto positivo. Na região, o lucro subiu para US$ 445 milhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 296 milhões no mesmo período do ano passado. No entanto, na Ásia a companhia obteve prejuízo e na Europa os lucros despencaram 94%.

Excluindo despesas, a divisão americana da GM teve prejuízo de US$ 4,3 bilhões, conforme a receita caiu um terço, para US$ 19,8 bilhões, reduzindo a participação de mercado para 20,2%, ante os 22,7% anteriores. As informações são da Dow Jones.