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25 julho 2008

Hoteis mais Caros do Mundo

Custo do quarto por noite

1. Penthouse Suite, The Hotel Martinez, Cannes, France, Pounds 18,624;
2. Royal Penthouse Suite, President Wilson Hotel, Geneva, Pounds 17,523;
3. The Royal Villa, Grand Resort Lagonissi, Athens, Greece, Pounds 17,066;
4. Presidential Suite, Hotel Cala di Volpe, Costa Smeralda, Sardinia, Pounds 13,656;
5. Bridge Suite, Atlantis, Paradise Island, Bahamas, Pounds 12,516;
6. Palace Suite, Elounda Beach Hotel, Crete, Greece, Pounds 10,528;
7. Royal Suite, Plaza Athenee, Paris, Pounds 8,758;
8. African Sapphire Villa, Altamer, Anguilla, Pounds 5,721;
9. Presidential Suite, the Intercontinental, Hong Kong, Pounds 5,599;
10. Royal Suite, Burj Al Arab, Dubai, United Arab Emirates, Pounds 5,457

Source: Forbes/The Times (Top ten;Most expensive hotel rooms, by cost per night;The Daily Universal Register)

Seguros e Contabilidade


A The Economist (Insurance: Black box blues, 24/07/2008) apresenta o momento ruim do setor de seguros. Mas uma das questões é a contabilidade. As normas do IFRS são criticadas. A alternativa é o Embedded Value (EV), que representa o capital dos acionistas mais lucros futuros que se espera gerar com a carteira atual, ajustada ao risco.

Uma alternativa proposta agora é o Market Consistent Embedded Value (MCEV)

The good news is that the industry is taking note. In June, a forum of Europe’s biggest insurers agreed to implement new Market Consistent Embedded Value (MCEV) rules in 2009. These require companies to make uniform assumptions about investment returns and apply the reporting standard across the entire company. In addition it will no longer be possible to book at once the profit expected from holding risky assets. Mr Crean argues that MCEV standards make it easier to see how much cash is being generated by the "back book" of existing business and how much of this is being reinvested in new business, rather than being handed to shareholders as dividends.

IFRS e US GAAP

"(...) a melhor maneira de ver a diferença é de observar os resultados. Aqueles que vivem e respiram o US GAAP passam mais tempo debatendo a questão "que item deve ser aplicado?". A título de comparação, amantes da IFRS passam mais tempo questionando "como é que vamos comunicar melhor com o que a regra permite?".

Less is more on IFRS - Ian Wright - 24/07/2008 - Accountancy Age

Tam e Gol

Abaixo, um interessante estudo de caso para uma aula de Análise Econômico-Financeira.

Custo maior e lucro menor jogam ação para baixo
Valor Econômico - 25/07/2008

A indefinição jurídica em relação à possível transferência de dívidas da antiga Varig para a Gol não é o único problema resultante da aquisição da VRG, a "nova Varig". O novo negócio também impacta o balanço da Gol, que vem mostrando aumento nos custos, redução nos lucros e um caixa menor. Esses indicadores ajudam a explicar a queda brutal dos preços das ações da companhia, de 62% neste ano. No mesmo período, os papéis da rival TAM caíram 21,7%.

A análise dos balanços das duas empresas no primeiro trimestre mostra que a Gol está em desvantagem. Embora sua receita tenha crescido bem mais do que a da TAM (54% contra 23%), as principais despesas operacionais avançaram em ritmo muito superior - 81% e 37%, respectivamente. Como conseqüência, a Gol teve prejuízo líquido de R$ 74,1 milhões enquanto a TAM manteve o lucro, ainda que pequeno.A piora dos números teve papel importante na forte desvalorização da Gol e queda mais moderada para a TAM.

"Os indicadores financeiros e as perspectivas de resultado continuam melhores para a TAM", afirma Maria Tereza Azevedo, analista do setor aéreo da corretora Link. É fato que as empresas do setor aéreo, no mundo todo, sofreram recentemente nas bolsas. As desvalorizações eram inevitáveis diante do aumento vertiginoso nos preços de petróleo, que por sua vez interferem no preço do combustível de aviação. Esse insumo, que no passado já equivalia a relevantes 35% a 40% dos custos operacionais das aéreas, tem um peso cada vez maior nas contas. A queda da Gol, entretanto, foi mais acentuada. Ela se equipara à redução de valor de papéis de grandes empresas aéreas dos Estados Unidos, de longe as mais afetadas no mundo pela crise do petróleo.

Numa lista que reúne onze companhias de aviação do continente americano, a Gol acumula a terceira maior desvalorização no ano, atrás da UAL, controladora da United Airlines, e da US Airways - os papéis dessas duas empresas caíram 77,6% e 69,3%, respectivamente. A TAM e a chilena LAN aparecem com a nona e décima quedas - de 21,7% e 21,2%. As duas empresas se beneficiam de uma previsão de crescimento de tráfego na América Latina que compensa a ameaça do petróleo.

No Brasil, onde a TAM é líder de mercado seguida pelo grupo Gol, a demanda de passageiros cresceu 10,8% entre janeiro e junho deste ano. É um aumento forte, mais do que duas vezes maior do que o crescimento do PIB previsto para este ano, de cerca de 4,7%. Mas por que a Gol não se aproveita mais desse cenário? Em primeiro lugar, a empresa tem registrado taxas de ocupação menores do que as da TAM. Entre janeiro e junho deste ano, a Gol conseguiu vender 66% de seus assentos em vôos domésticos. A sua subsidiária Varig, apenas 59%. A TAM, por sua vez, conseguiu manter-se perto dos 70%. Ocupações maiores permitem que as companhias aéreas cobrem mais pelos bilhetes e garantem mais lucratividade.

Um fator que pesa contra a Gol e favorece a TAM é a presença no mercado internacional. Gol e Varig, juntas, detêm pouco menos de 30% dos vôos ao exterior e operam apenas na América do Sul - no início do ano, a Varig cancelou rotas para Europa e México por causa das perdas. Já a TAM tem perto de 70% do mercado. "Com o dólar baixo, a demanda por viagens ao exterior está muito forte e quem se aproveita desse tráfego é a TAM", diz Azevedo. As operações internacionais também podem ser uma vantagem porque garantem receita em dólar e isso ajuda a compensar os custos das companhias aéreas atrelados à moeda americana.

Ao mesmo tempo em que a TAM reúne algumas vantagens, a Gol administra os prejuízos da Varig e isso ajuda a aumentar a diferença entre as duas. Em 2007, a Gol teria tido lucro operacional de R$ 309 milhões sem a Varig. Com a subsidiária, porém, teve prejuízo operacional de R$ 22,9 milhões. Analistas prevêem que as perdas não serão revertidas imediatamente. "O retorno à lucratividade no quarto trimestre de 2008 é o cenário mais provável", afirmou o analista do UBS, Rodrigo Góes, em relatório. A Gol e a TAM divulgarão resultados do segundo trimestre nos dias 12 e 14 de agosto, respectivamente. A analista Daniela Bretthauer, do Goldman Sachs, estima prejuízo operacional de R$ 300 milhões para a Gol no período, com provável redução "significativa" do caixa. No documento, não havia previsão para o resultado da TAM.

Auditoria, Futebol e INSS


Uma notícia do Globo (Federação na mira da Receita, 25/07/2008) mostra que os clubes adotam medidas para reduzir o repasse ao INSS. Vale tudo:

Após atrasar pagamento de imposto retido pelo Flu, entidade passará por auditoria
Chico Otavio e Gian Amato

(...) A auditoria da Receita vai investigar as contas relativas ao recolhimento de tributos federais em partidas de todos os clubes realizadas em 2008. Com base nos borderôs de jogos no Maracanã divulgados pela Federação, a arrecadação no estádio, até o clássico entre Vasco e Fluminense, na última quarta-feira, foi de R$34.093.710,50. Deste valor, R$1.704.685,53 correspondem aos 5% destinados ao INSS.

(...) No caso de Fluminense x LDU, na decisão da Libertadores, o dinheiro do imposto sobre a renda bruta (R$3.910.044,00) não foi repassado pelo tricolor, apesar de o débito de R$195.502,20 ter sido publicado no borderô. Ao contrário do que declarou Rubens Lopes, presidente da Ferj, a Receita Federal afirmou que o borderô é considerado documento oficial para comprovar recolhimento de impostos.

O superintendente do Fluminense, Carlos Henrique Correa, prestará depoimento hoje na Delegacia do Consumidor (Decon). Ele foi intimado para esclarecer o destino de metade dos 68 mil ingressos da final da Libertadores, distribuída pelo clube para torcidas organizadas, agências de viagens, patrocinadores, sócios e programas de fidelidade, além de abastecer os cambistas, como O GLOBO antecipou no último domingo. (...)

As maiores empresas do mundo



Fonte, Aqui. Observe o predomínio das empresas de petróleo, nas vendas e no lucro. Vide também aqui

Simplicidade de uma medida

Uma das características mais relevantes de um bom índice é a simplicidade (veja as características desejadas no livro de Administração do Capital de Giro, p. 101). Ou seja, deve ser fácil de construir com os dados existentes. Outros aspectos: adaptabilidade, abrangência, probabislítico, comparação e previsão. Tenho dúvidas se existe um índice que apresente todos esses pontos (ou esteja perto) na contabilidade.

A revista The Economist construiu um índice para analisar a taxa de câmbio dos diferentes países do mundo de uma forma simples e que cumpre, razoavelmente, os outros requisitos citados. Trata-se do índice Big Mac.
Usando o preço de venda do Big Mac em cada país, a The Economist compara com o preço do Big Mac nos Estados Unidos para determinar se a moeda local está valorizada ou não.

No dia 24 de julho a revista divulgou a última informação do índice Big Mac. Para o Brasil, cuja taxa de câmbio estava em 1,58, o valor mais adequado seria de 2,10, indicando que a nossa moeda está valorizada.

Não é o pior caso de valorização (Noruega), mas é um sintoma que a médio e longo prazo haverá uma desvalorização da moeda.