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24 julho 2008

Impairment

Em Why investors should keep an eye on goodwill charges, David Zion (Financial Times, 17 de julho de 2008, Asia Ed1, p. 16) estima o impairment agregado de goodwill das S&P 1500 empresas em 281 bilhões de dólares. Mas isso é problema?

Apesar de não refletir no fluxo de caixa, o impairment afeta a expectativa futura do fluxo de caixa da empresa. Além disso, o impairment reduz o PL e o ativo, com influencia sobre indicadores como retorno sobre PL ou retorno do ativo.
Em alguns casos, o valor do impairment é elevado. Segundo Zion, a estimativa inclui 50 bilhões para o Bank of América, 43 bilhões para Wachovia e Citigroup e 9 bilhões para AIG.

Dados em Excesso, Teoria e Ciência



A existência de dados em excesso (e a fácil disponibilidade dos mesmos através da internet) aliada à existência de softwares estatísticos tem transformado a ciência moderna. E isso também é perceptível nas pesquisas contábeis, onde os dados sobre comportamento dos preços das ações no mercado acionário, além das informações contábeis dos relatórios trimestrais das empresas abertas, têm sido usados exaustivamente. É muito comum a construção de pesquisas onde os autores apresentam uma técnica de tratamento dos dados, geralmente análise multivariada, testam em dados empíricos e chegam a resultados estatísticos. Mas parece que falta algo importante: a teoria ou o modelo que permitiria a explicação do estudo. É o quantitativo pelo quantitativo.

Tenho tido oportunidade de analisar muitos trabalhos nos últimos anos e esse problema tem sido comum. Mas seria que isso é realmente uma ciência? Seria possível construir modelos teóricos dessa forma? Mais ainda, os modelos teóricos são necessários? Basicamente podemos afirmar que nesse novo mundo a diferença entre correlação estatística e causação é muito tênue.

Leia mais sobre esse assunto neste texto do blog Academic Producitivity.com. Chris Anderson, autor do livro sobre Cauda Longa, em The End of Theory: The Data Deluge Makes the Scientific Method Obsolete, comenta o fim dos modelos. Anderson afirma de forma contundente: a abordagem de ciência com hipotese, modelo e teste está tornando-se obsoleta. No mundo dos dados, “correlação é suficiente”.

We can stop looking for models. We can analyze the data without hypotheses about what it might show. We can throw the numbers into the biggest computing clusters the world has ever seen and let statistical algorithms find patterns where science cannot.

Efeito camaleão


Assim como o réptil, os humanos são capazes de mudar radicalmente. A diferença é que não estamos falando de aparências, e sim do que se passa em nossas caixas cranianas. Conheça a ciência da persuasão e aprenda estratégias para convencer qualquer um a fazer aquilo que você quer
Dan Jones e Alison Motluk – Efeito Camaleão - Galileu, julho de 2008, n. 204, p. 64-71

23 julho 2008

Rir é o melhor remédio


Uma fotografia com efeitos colaterais de photoshop

Links diversos

1) Usar celebridades para publicidade pode ser um risco muito grande. Aqui os 20 maiores fiascos

2) No futebol americano, quanto mais perto da bola maior o QI

3) Por que o preço da cerveja não está listado nos menus como os vinhos?

4) Google está fazendo as pessoas mais estúpidas?

5) Um iate de 300 milhões de dólares de Andrey Melnichenko

Links de Contabilidade Internacional

O blog IFRS apresenta um conjunto de material muito interessante. Aqui uma listagem dos mais recentes:

1) IAS sobre impostos

2) Contratos de construção pelo Iasb

3) Estudo de caso da contabilidade internacional – Marco Pólo

Peso das emoções nas decisões

Os resultados: além de constatar que emoções têm influência poderosa sobre transações econômicas - e atenção, porque isso ocorreu mesmo sendo disparadas por situações anteriores irrelevantes para a situação -, verificaram também que tristeza e repulsa, ambas catalogadas como emoções negativas, podem ter efeitos opostos sobre as decisões.

No caso da repulsa, foi identificado um impulso a expelir, livrar-se seja lá do que fosse - ali, o que estava mais à mão eram as tais canetas. Em conseqüência, os sujeitos que tiveram esta emoção estimulada demonstraram tendência a baixar o preço, tanto na posição de compradores, como na de vendedores - eles não desejavam possuir os objetos! Pode-se supor que, na condição, o "bode" era tão grande que não se desejava ter coisa alguma, mas apenas livrar-se do sentimento desagradável de qualquer forma. O efeito posse, portanto, ficou neutralizado. Não havia apego.
O peso das emoções negativas na tomada de decisões –
Valor Econômico – Fonte: Contabilidade e Tributação