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07 julho 2008

Sistema fiscal digital reduz custo de empresas

Empresas brasileiras de médio e grande porte alimentam expectativa de economizar, a partir do ano que vem, com pessoal e com processos administrativos e fiscais por conta da entrada em vigor do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), uma plataforma tecnológica, em testes desde 2003, que reúne em um único ambiente de informática os aplicativos da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e da escrituração contábil e fiscal digitais.
Fonte DCI via Moises Avila

Índice P/L


O índice P/L é muito criticado no mercado por sua simplicidade. O gráfico no entanto é revelador. No eixo x tem-se a taxa P/L; no eixo y o retorno anualizaodo de vinte anos. O gráfico mostra a existência de uma relação inversa. Ou seja, quanto menor o P/L maiores as oportunidades de ganho de longo prazo.

Conceito de Justo

Em Sway, Ori Bratman e Rom Bratman relatam um caso interessante e contrário a “sabedoria das massas”. No programa francês de Who Wants to Be a Millionaire um concorrente ficou na dúvida sobre a seguinte pergunta: quem gira em torno da terra? (a) Lua; (b) sol; (c) Marte; (d) Vênus.

O concorrente consultou a platéia que respondeu, de forma quase igualitária, lua e sol. Ignorância dos franceses? Não segundo Ori e Rom. A platéia achou injusto ajudar uma pessoa que não sabe a resposta de uma pergunta tão óbvia.

Os Bratmans relatam também que na Rússia a produção do programa notou que a platéia quase sempre dá a resposta errada. A explicação seria a visão russa de que riqueza está associada a falta de justiça (ser rico é decorrente de uma situação injusta). “Por que ajudar uma pessoa a ser rica?”, perguntariam os russos. Ou seja, a percepção de justiça é diferente.

Isso possui uma implicação contábil interessante na medida em que se tenta implantar o conceito de valor justo. Mas justo, conforme o livro Sway, é influenciado pela cultura.

O livro também relembra o estudo de 2000 de Henrich. Nesse estudo, o autor propôs aos estudantes da UCLA o seguinte jogo: dividir 2,3 dias de trabalho igualmente. Uma oferta posterior que não fosse 50/50 foi rejeitada por ser “injusta”. Henrich fez a mesma experiência com os Machiguenga, índios do Peru com pouco contato com a civilização. E os índios aceitaram a oferta diferente de 50/50. Em outras palavras, o percepção de “justo” muda conforme a cultura.

Efeito Propriedade



O efeito propriedade é um dos conceitos mais conhecidos das Finanças Comportamentais. As pessoas valorizam os bens que são de sua propriedade. O experimento mais conhecido é a da proposta de trocar chocolate por café, onde os participantes que receberam uma barra não aceitam a troca mesmo não tendo um gosto especial por chocolate.
O efeito propriedade tem sérios efeitos sobre a avaliação de ativos e ao mercado de troca. No passado já se provou que o efeito também ocorre em macacos (vide aqui). Segundo a The Economist de 19/junho (Mankind’s inner chimpanzee refuses to let go. This matters to everything from economics to law) um estudo recente mostrou como o efeito propriedade age no cérebro

Confiança e Idade

Nós sabemos que a idade, a experiência e o grau de sucesso de uma pessoa influencia as decisões econômicas e financeiras. Pesquisas mostraram que a existência de superconfiança pode aumentar com a idade.

06 julho 2008

Celebridades

Uma questão interessante levantada pelo LA Times (via Newmarks Door): por que as celebridades têm dificuldades financeiras? Uma das respostas está no elevado padrão de vida. Quando um artista é famoso, muitos produtos/serviços consumidos são gratuitos. Os fornecedores (restaurantes, grifes etc) são generosos prevendo um retorno com a associação com a celebridade. Isso cria uma visão errada sobre o custo de vida pessoal. Se o artista deixa de ser destaque, o padrão de vida anterior não pode mantido.

Eu tenho uma outra explicação. Talvez o índice de problemas financeiros seja igual a qualquer outra profissão. No entanto, por ser ex-celebridade, a notícia dos seus problemas desperta interesse na imprensa.

Bola de Cristal

A Business Week publicou uma edição onde, num tom pessimista, faz projeções para o mercado imobiliário dos Estados Unidos (foto).



Zac Bissonnette concorda com algumas ideias, mas lembra da previsão da revista em 1979, sobre o fim do mercado mobiliários com a inflação existente à época. (foto)