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02 julho 2008

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Ainda sobre remuneração

Martin Sullivan, chefe executivo deposto da AIG, poderá receber 68 milhões de dólares conforme a Corporate Library, um empresa de pesquisa em governança. Os seus acionistas perderam 41% do valor de mercado desde que ele assumiu a empresa em março de 2005.

Fonte: Aqui

Ford está queimando o Caixa?

Um dos índices mais interessantes de fluxo de caixa é a “taxa de queima” (aqui).
Segundo o Wall Street Journal (Ford Reels as Truck Sales Plunge --- Soaring Gas Prices Force New Production Cuts; Big Three Facing a Cash Drain, Matthew Dolan, John D. Stoll & Kate Linebaugh, 21/06/2008, A1) questiona se a Ford não estaria queimando seu caixa.

Em 31 de março as reservas de caixa da empresa eram de 33,8 bilhões (GM tinha 23,9 bilhões) e estava gastando muito nos novos modelos. Os executivos dizem que possuem caixa para muitos anos, apesar dos problemas atuais.

Dividindo os dados na pesquisa científica


A transparência parece ser algo desejável no mundo empresarial (mas nem sempre é). No mundo científico deveria ser uma regra. Entretanto, poucos periódicos e pesquisadores colocam a disposição do leitor os dados que foram usados numa pesquisa para que possam ser verificados e testados.

O livro SuperCrunches, de Ian Ayres, discute o caso interessante de Lott x Levitt (aqui). Lott fez uma pesquisa relacionando a posse de armas e o crime nos Estados Unidos. A tese defendida por Lott era “mais armas, menos crimes”. Usando os dados que Lott tornou disponível os dados, Ayres e Donashue refizeram os cálculos e conferiram a metodologia e confirmaram que estava errada.

(Levitt, em Freakonomics, deu a entender que Lott teria tratado de maneira inadequada seus dados sobre a questão das armas e o crime nos Estados Unidos.)

Agora o Journal of Political Economy está envolvido em controvérsia pois dois autores que publicaram no periódico, Oberholzer-Gee e Strumpf recusaram a dividir os dados da pesquisa. O editor do JPE é Levitt, que apoiou a decisão dos autores em não compartilhar.

Grasso ganhou


Em 2003 foi revelado que Richard Grasso (foto), então chefe da Bolsa de Valores de Nova Iorque, tinha um pacote de vantagens de remuneração que garantia valores de 140 milhões de dólares. A controvérsia e a discussão foram intensas e terminou na renúncia de Grasso.

Em 2004, o então Attorney General do estado de Nova Iorque, Eliot Spitzer (que depois seria envolvido num escândalo), exigiu a devolução de 140 milhões.

Agora, segundo o Wall Street Journal (Grasso Wins Court Fight, Can Keep NYSE Pay, Aaron Lucchetti, 02/07/2008) a batalha terminou. E Grasso venceu.

Grasso afirmou, depois do anúncio de sua vitória na justiça, que "sempre confiou no sistema"

Aumento de Custos

(...)Donos de fábricas dizem que seus lucros diminuíram por terem de pagar mais por matérias-primas e energia. O fortalecimento da moeda chinesa deixou os produtos de Honghe mais caros para mercados importantes como os Estados Unidos, onde, em maio, o preço de mercadorias chinesas teve um aumento recorde de 4,6% em relação ao ano passado, segundo o Departamento de Comércio americano. Compradores estrangeiros, acostumados com os produtos baratos da China e nervosos por causa da economia fraca em seus países, quase sempre se recusam a pagar mais.

Pequim também contribuiu para esse aperto: empresários dizem que a proteção mais forte do governo para os trabalhadores e o meio ambiente tornou mais caro fazer negócios. Importadores dizem que políticas mais rígidas para a concessão de vistos dificultam suas visitas à China ou a participação em feiras.

Essa pressão é sentida por empresas em todo o país. Mas as mais atingidas são as que alimentam o grande apetite mundial por produtos baratos como brinquedos, utensílios domésticos, sapatos e roupas. Manufaturas de produtos de baixo custo têm sido um dos principais motores do milagre econômico chinês, ajudando a fazer do país o segundo maior exportador mundial, depois da Alemanha. Durante muitos anos, essas empresas continuaram a crescer, expandindo o volume de produção e podando as margens de lucro para ganhar da concorrência. Com o aumento dos custos de material e trabalho e a valorização da moeda chinesa, essas indústrias estão entre as que têm menos capacidade para absorver os custos. (...)

Máquina exportadora da China é ameaçada por aumento de custos
James T. Areddy, The Wall Street Journal, de Honghe, China
The Wall Street Journal Americas - 01/07/2008

Aviação, combustível e economia


(...) Uma viagem entre Rio e São Paulo, que normalmente dura 40 minutos, ganhou dois minutos a mais, com uma economia de 0,5% no consumo de combustível. Agora, o combustível também é comprado com maior freqüência nos aeroportos dos Estados onde o ICMS cobrado é menor.Por enquanto, o mercado financeiro tem reagido com pessimismo à possibilidade de as empresas conseguirem compensar o aumento do petróleo, que chegou ontem a U$ 140 o barril. As ações da TAM e da Gol foram as que mais caíram ontem na Bovespa.

Vôos mais lentos para poupar combustível
Valor Econômico - 02/07/2008