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02 julho 2008

Grasso ganhou


Em 2003 foi revelado que Richard Grasso (foto), então chefe da Bolsa de Valores de Nova Iorque, tinha um pacote de vantagens de remuneração que garantia valores de 140 milhões de dólares. A controvérsia e a discussão foram intensas e terminou na renúncia de Grasso.

Em 2004, o então Attorney General do estado de Nova Iorque, Eliot Spitzer (que depois seria envolvido num escândalo), exigiu a devolução de 140 milhões.

Agora, segundo o Wall Street Journal (Grasso Wins Court Fight, Can Keep NYSE Pay, Aaron Lucchetti, 02/07/2008) a batalha terminou. E Grasso venceu.

Grasso afirmou, depois do anúncio de sua vitória na justiça, que "sempre confiou no sistema"

Aumento de Custos

(...)Donos de fábricas dizem que seus lucros diminuíram por terem de pagar mais por matérias-primas e energia. O fortalecimento da moeda chinesa deixou os produtos de Honghe mais caros para mercados importantes como os Estados Unidos, onde, em maio, o preço de mercadorias chinesas teve um aumento recorde de 4,6% em relação ao ano passado, segundo o Departamento de Comércio americano. Compradores estrangeiros, acostumados com os produtos baratos da China e nervosos por causa da economia fraca em seus países, quase sempre se recusam a pagar mais.

Pequim também contribuiu para esse aperto: empresários dizem que a proteção mais forte do governo para os trabalhadores e o meio ambiente tornou mais caro fazer negócios. Importadores dizem que políticas mais rígidas para a concessão de vistos dificultam suas visitas à China ou a participação em feiras.

Essa pressão é sentida por empresas em todo o país. Mas as mais atingidas são as que alimentam o grande apetite mundial por produtos baratos como brinquedos, utensílios domésticos, sapatos e roupas. Manufaturas de produtos de baixo custo têm sido um dos principais motores do milagre econômico chinês, ajudando a fazer do país o segundo maior exportador mundial, depois da Alemanha. Durante muitos anos, essas empresas continuaram a crescer, expandindo o volume de produção e podando as margens de lucro para ganhar da concorrência. Com o aumento dos custos de material e trabalho e a valorização da moeda chinesa, essas indústrias estão entre as que têm menos capacidade para absorver os custos. (...)

Máquina exportadora da China é ameaçada por aumento de custos
James T. Areddy, The Wall Street Journal, de Honghe, China
The Wall Street Journal Americas - 01/07/2008

Aviação, combustível e economia


(...) Uma viagem entre Rio e São Paulo, que normalmente dura 40 minutos, ganhou dois minutos a mais, com uma economia de 0,5% no consumo de combustível. Agora, o combustível também é comprado com maior freqüência nos aeroportos dos Estados onde o ICMS cobrado é menor.Por enquanto, o mercado financeiro tem reagido com pessimismo à possibilidade de as empresas conseguirem compensar o aumento do petróleo, que chegou ontem a U$ 140 o barril. As ações da TAM e da Gol foram as que mais caíram ontem na Bovespa.

Vôos mais lentos para poupar combustível
Valor Econômico - 02/07/2008

Auditoria e mercado de trabalho

Auditoria aposta em nova lei contábil para manter ritmo
Por Aluísio Alves
01/07/2008
Reuters Focus

As empresas de auditoria independente apostam no potencial de mercado criado com a nova legislação contábil para não perder o "ritmo chinês" de crescimento no Brasil patrocinado pela recente febre de aberturas de capital.

Para isso, estão contratando um batalhão de mais de 2 mil pessoas só neste ano, investindo dezenas de milhões de dólares em treinamento e importando profissionais de diversas partes do mundo.

(...) Um dos desdobramentos desse processo foi a criação de uma agenda para alinhamento do padrão contábil brasileiro às IFRS, modelo já abraçado por mais de 100 países e que será obrigatório para bancos nacionais e para as quase 500 empresas listadas na Bovespa.

O outro é a obrigatoriedade da divulgação de balanços auditados para grandes empresas de capital fechado. Só essa mudança deve trazer imediatamente para o mercado de 400 a 500 novos clientes, estimam as firmas de auditoria.

(...) O ciclo começou com a lei societária Sarbanes-Oxley, que exigiu gastos elevados para implementação de rigorosos controles internos das empresas listadas nas bolsas de Wall Street, inclusive as do Brasil, segunda maior matriz de companhias não-americanas com ADRs.

O passo seguinte foi a avalanche doméstica de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que levou mais de 130 empresas à Bovespa nos últimos quatro anos. Esse movimento fez explodir a demanda por serviços das empresas para ganhar eficiência e se alinhar às melhores práticas de governança.

Por terem atuação global e multidisciplinar, as chamadas "big four" --Price, Deloitte, KPMG e Ernst & Young-- nadaram de braçada, passando a atuar fortemente em serviços de consultoria como nas áreas de gestão e de impostos. Resultado: chamá-las atualmente de firma de auditoria já virou uma incorreção.

"Hoje, 60 por cento do nosso faturamento vem de serviços de consultoria", conta Fernando Alves, presidente da Price, a maior no país. No começo da década, 70 por cento da receita vinham de serviços de auditoria.

Com isso, essas firmas vêm dobrando de tamanho a cada três a quatro anos. As unidades das quatro gigantes no país movimentam cerca de 1,5 bilhão de dólares.

SEM CRISE

Nem a crise nos mercados internacionais deve interromper esse processo. "Vamos dobrar de tamanho de novo nos próximos quatro anos", estima Hellmeister Filho, da Deloitte.

O motivo, segundo as companhias, é que a demanda por produtos prestados por elas, especialmente de auditoria, ainda é baixo no país.

"O Brasil ainda é um dos países menos auditados do mundo", avalia Alves, da Price.

Neste ano, boa parte das contratações previstas pelas "big four" será focada para trabalhar com IFRS.

"Um grande limitador para o crescimento é a falta de talentos", reclama Alves, da Price, que está contratando 500 novos funcionários.

"Se tivéssemos mais gente, teríamos mais clientes", emenda Sergio Ricardo Romani, sócio da Ernst & Young.

Para compensar a escassez de profissionais que combinem conhecimentos de auditoria, finanças, contabilidade, tributação e inglês, essas firmas passaram a buscar novos funcionários nas universidades e investir num caro e demorado processo para complementar a formação.

A Price e a Deloitte têm cada uma cerca de 500 trainees em fase de formação. "Num prazo de dois a três anos eles estarão prontos", conforma-se Hellmeister Filho, da Deloitte.

A Ernst criou em 2007 uma universidade interna só para complementar a formação de seus novos colaboradores, como parte de um projeto educativo que consome 3 por cento da receita.

Muito frequentemente, esse processo inclui a passagem por um treinamento em outras unidades das empresas, na Europa e na América do Norte, que pode levar até dois anos.

"Ainda assim, estamos tendo que importar gente de fora", conta Romani, da Ernst.

"Com uma taxa de crescimento de 30 por cento ao ano, vai ficando difícil achar profissionais especializados", completa Pedro Melo, sócio-líder de auditoria da KPMG no país.

(Edição de Daniela Machado)

01 julho 2008

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Fonte: New Yorker

Petrobrás


"Comprar [a ação da] Petrobrás hoje é igual a ter oportunidade de investir na Aramco 40 anos atrás", diz Shawn Reynolds da Van Eck Global's Hard Assets Fund.

Fonte: Aqui

Ao lado, a cotação, em doze meses, da empresa na bolsa de NY

Novas regras para petróleo


A SEC anunciou o propósito de modernizar as regras para a indústria de petróleo, adotando informações adicionais sobre as reservas das empresas do setor. Entre as novidades é a exigência de relatório baseado no critério da Society of Petroleum Engineers. Além disso, para permitir comparação, exige-se o uso do preço médio dos 12 meses anteriores, na determinação dos valores da reserva, em lugar do preço de uma única data.

Fonte: SEC Proposes Rule Changes to Modernize Oil and Gas Reporting Requirements