Governo argumenta que derrota tem impacto em todo o sistema tributário
Valor Econômico - 14/5/2008
Para a Advocacia-Geral da União (AGU), o julgamento que discute a exclusão do ICMS na base de cálculo da Cofins no Supremo Tribunal Federal (STF) é importante não apenas pelo valor da causa, mas pelo impacto desta forma de cobrança sobre o sistema tributário como um todo. Segundo o advogado-geral da União, ministro José Antonio Dias Toffoli, hoje, o ICMS é calculado "por dentro" da Cofins. E, se esta sistemática for alterada e a cobrança passar a ser realizada "por fora", haverá um recálculo das tarifas.(...)
"É da cultura tributária nacional a cobrança 'por dentro' dos impostos porque, no Brasil, não há no caixa das empresas uma divisão entre o valor do produto e a contabilidade dos impostos", afirmou o advogado-geral. Segundo ele, as empresas alegam que o ICMS não faz parte do faturamento delas, mas sim do poder público. Só que este valor do ICMS, completou Toffoli, não chega aos cofres públicos. "Ele fica retido no caixa das empresas." O advogado-geral adverte que, se a forma de cobrança for alterada, as empresas não deverão usar a economia que terão com tributos a menos a pagar para reduzir os preços dos produtos. "Se o governo sofrer decisão contrária, não haverá redução no custo dos produtos, mas aumento no lucro dos empresários", diz Toffoli.
14 maio 2008
Você entendeu?
13 maio 2008
Mulheres superiores aos homens
Extensa pesquisa conduzida pela Canadian Securities Administrators (CSA) em 2006 e 2007 mostrou existir diferenças nas atitudes de investimentos e de comportamentos entre homens e mulheres. Em termos de fraude, a conclusão é que as mulheres são mais avessas ao risco e, conseqüentemente, a fraudes.
(...) constatou-se que 36% das mulheres relataram que alguém aproximou delas com um investimento fraudulento, em comparação com 46% dos homens. Daquelas abordados, 10% das mulheres foram fraudadas, em comparação com 15% dos homens. Na verdade, os homens são mais susceptíveis de terem sido enganados mais de uma vez - 32% em comparação com 20% para as mulheres.
Crescimento da economia e Mercado
Qual a relação entre crescimento econômico e retorno do mercado acionário? A longo prazo essa relação não é proporcional, como geralmente se pensa.
Fonte: The Economist
Um crescimento econômico mais rápido significa retornos mais elevados para os investidores. Essa é uma grande parte da lógica dos que investem em mercados emergentes.
O problema com este argumento é que não é verdadeiro. Uma pesquisa da Business School de Londres analisou 17 países durante 108 anos. Os países com as economias de crescimento mais lento (medidos pelo crescimento do PIB ao longo de cinco anos períodos) obteve 8% ao ano, os mercados de crescimento mais rápido nas economias, pelo contrário, retornou apenas 5% ao ano.
Quando um grupo maior de 53 economias, incluindo muitos mercados emergentes, foram examinados, as tartarugas bateram as lebres por uma margem mais ampla -12% para 6-7%.
Fonte: The Economist
Modelos e o Homem
Os modelos de risco, baseados em métodos quantitativos, fracassaram durante a crise do subprime. E por isso devem incorporar mais o comportamento humano. É o que afirma Marine Cole no artigo After subprime fiasco, risk models may weigh human behavior para o Financial Week.
Peritos estão dizendo agora que os participantes no mercado não deve depender exclusivamente em modelos matemáticos, mas também deve usar as ciências sociais para compreender comportamentos dos proprietários de imóveis, por exemplo. Eles também estão pedindo mais informação e mais transparência aos participantes no mercado.
(...) Antes da crise, baseou-se principalmente em complexos modelos suportados em dados históricos sobre empréstimos de um período durante o qual os preços domésticos estavam aumentando.
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