07 maio 2008
Errar é humano
Marlene Plumlee, da Universidade de Utah, e Teri Lombardi Yohn, da Universidade de Indiana, estudaram 3744 demonstrações refeitas no período de 2003 a 2006, e constataram que, entre as empresas de todos os tamanhos, o simples erro humano por parte do pessoal interno é responsável por 56 por cento dos casos.
Regulação Financeira
Um texto de Avinash Persaud (The inappropriateness of financial regulation) comenta sobre a regulação financeira. Um trecho, em especial, chamou minha atenção: a abordagem da Espanha para a questão do capital.
Lembrei de trabalho que fiz no passado com o mestre Antônio Freire (o primeiro mestre do programa multiinstitucional) sobre esse assunto. Há algum tempo.
The alternative model rests on three pillars. The first recognises that the biggest source of market and systemic failure is the economic cycle and so regulation cannot be blind and deaf to the cycle – it must put it close to the centre. Charles Goodhart and I have proposed contra-cyclical charges – capital charges that rise as the market price of risk falls as measured by financial market prices – and a good starting point for implementation of such charges is the Spanish system of dynamic provisioning (Goodhart and Persaud 2008).
Lembrei de trabalho que fiz no passado com o mestre Antônio Freire (o primeiro mestre do programa multiinstitucional) sobre esse assunto. Há algum tempo.
A questão da forma
A figura abaixo mostra a percentagem de pessoas em diferentes países que aceitam doar seus órgãos depois da morte. A diferença entre os quatro primeiros países e os seguintes é enorme. O que provoca essa diferença? Certamente não é o aspecto cultural, pois Dinamarca e Suécia possuem origens próximas e a diferença é substancial.
A razão da diferença está na forma como as pessoas comunicam para a saúde pública se são ou não são doadores. Nos quatro primeiros países a forma de comunicação é no sentido "opt-in", ou seja, se a pessoa não informar ao governo ela não será considerada doadora. Nos outros países a forma é "opt-out", onde o default é a doação. Ou seja, se a pessoa não informar nada, assume-se que ela é doadora.
Dan Ariely considera esse um exemplo de como pequenas mudanças podem trazer enormes efeitos sobre as pessoas. Por coincidência, Ariely comenta um trabalho de Slovic que pergunta qual a razão do impacto da morte de um bebê chamado Jessica enquanto 800 mil pessoas foram mortas em Darfur em cem dias e isso não trouxe impacto na opinião pública. (Parece com o drama da morte de Isabella, atualmente no Brasil).
A razão da diferença está na forma como as pessoas comunicam para a saúde pública se são ou não são doadores. Nos quatro primeiros países a forma de comunicação é no sentido "opt-in", ou seja, se a pessoa não informar ao governo ela não será considerada doadora. Nos outros países a forma é "opt-out", onde o default é a doação. Ou seja, se a pessoa não informar nada, assume-se que ela é doadora.
Dan Ariely considera esse um exemplo de como pequenas mudanças podem trazer enormes efeitos sobre as pessoas. Por coincidência, Ariely comenta um trabalho de Slovic que pergunta qual a razão do impacto da morte de um bebê chamado Jessica enquanto 800 mil pessoas foram mortas em Darfur em cem dias e isso não trouxe impacto na opinião pública. (Parece com o drama da morte de Isabella, atualmente no Brasil).
Adoção completa do Valor Justo
Conforme notícia da CFO Magazine (How Far Can Fair Value Go?, por Sarah Johnson), alguns membros da SEC acreditam que o caminho até a adoção completa do valor justo deverá demorar, devido aos questionamentos do método.
06 maio 2008
Rir é o melhor remédio
O rir é o melhor remédio de hoje é um link. Aqui você irá conhecer um locutor de futebol fanático pelo seu time, claramente o Milan. Muito divertido ver o mestre de Galvão Bueno em ação.
Goodwill é antigo
A questão da marca pode ser importante para aprendermos que o fundo de comércio é muito mais antigo do que pensamos. Richardson mostra que já existia uma marca na idade média. É nesse momento que surge a contabilidade.
Em outras palavras, a contabilidade surgiu com o problema de contabilizar o intangível.
Em outras palavras, a contabilidade surgiu com o problema de contabilizar o intangível.
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