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23 abril 2008

Basileia e a Crise Financeira


O Comitê da Basiléia (ou Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia) é uma organização com os presidentes dos bancos centrais, com o objetivo de fortalecer a solidez dos sistemas financeiros.

O Comitê estabeleceu algumas regras para que as instituições financeiras.

Até recentemente existia um certo consenso sobre essas regras. Entretanto, a recente crise financeira levantou dúvidas sobre a necessidade (e a oportunidade) de adotar tais regras. Entretanto, existe hoje um questionamento se a adoção das normas - conhecidas como Basiléia II - não irá fazer com que a crise seja agravada.

Em "How New Global Banking Rules Could Deepen the US Crisis", Peter Coy, da Business Week discute algumas das questões envolvidas com o Comitê e suas regras. Coy discute se as regras da Basiléia II não seria um típico caso de uma lei com conseqüências inesperadas, uma "bad public policy".

22 abril 2008

Links


1. Avaliação dos times de baseball, segundo a Forbes

2. Anomalia estatística permite supor que eleição russa teve fraude

3. Animais podem prever a morte pelo olfato

4. Diferença entre gráficos aritméticos e logaritmicos

5. Rio Amarelo, na China, e a Poluição (foto)

SEC quer mais dinheiro


Segundo notícias do Wall Street Journal (via Blogging Stocks), a SEC, entidade que fiscaliza o mercado de títulos dos Estados Unidos, pretende que o Congresso aumente seu orçamento para investir mais na fiscalização de bancos de investimento e agências de rating.

Mas para Zac Bissonnette, as falhas da SEC não decorrem de falta de recursos, mas de problemas políticos e de prioridade do atual chairman.

Aquisição e aumento de preço


Segundo um trabalho de Orley Ashenfelter e Daniel Hosken (The effect of mergers on consumer prices: evidence from five selected case studies) as operações de aquisição de empresas podem influenciar o preço ao consumidor. Usando cinco casos, os autores consideram que isto é um exemplo de que as autoridades norte-americanas são muito flexíveis com essas operações. Eles analisaram os casos da Proctor and Gamble e a aquisição da Tambrands, Aurora Food e Kraft, Pennzoil e Quaker State, General Mills e Ralcorp e Guinness e Grand Metropolitan.

Apesar das limitações da pesquisa, os resultados mostram que quatro das cinco aquisições apresentaram aumento de preços, geralmente entre 3% a 7%. Ou seja, parte dos recursos provenientes para a aquisição serão provenientes dos consumidores.

Seguro por quilômetro


Uma proposta de Dubner e Levitt, os autores de Freakonomics: cobrar seguro por quilômetro rodado. Quando uma pessoa faz uma viagem de automóvel existem muitas externalidades negativas (poluição, riscos, congestionamento etc). Como o seguro é cobrado numa base ampla (independente do número de quilômetros percorridos), isso incentiva o aumento no número de viagens, pois o custo das externalidades não são cobradas. A base teórica para a proposta pode se encontrada aqui.

Blog

Somos repórteres? Jornalistas? Estas questões lançam dúvidas sobre a atividade do blogueiro. Nos Estados Unidos os blogueiros da área de esportes estão encontrando resistência em cobrir eventos. A explosão dos blogs cria áreas de atrito com a imprensa tradicional. Aqui

20 abril 2008

Custo e Benefício do controle


Nos últimos anos observa-se um aumento substancial na fiscalização e controle dos entes públicos. O advento da Constituição Federal de 1988, em conjunto com outros normativos recentes, criou uma serie de entidades e instrumentos que permite uma maior transparência das ações do Estado brasileiro. Por um lado, esta transformação possibilita, a princípio, uma melhor gestão dos recursos públicos, com possibilidades para reduzir os desperdícios. Por outro lado, a criação destes mecanismos provocou um aumento dos custos na administração pública.

Isso criou uma sobrecarga de trabalho e tarefas na administração pública resultante do acréscimo de instrumentos de controle. O gestor dos recursos públicos necessita dispor de uma grande quantidade de tempo para atender as demandas burocráticas, em especial aquelas vinculadas ao controle do recursos públicos.

Existe uma predisposição em considerar que os instrumentos de controle do uso do dinheiro público seja plenamente justificável. Isto faz com que estes instrumentos sejam implantados sem que existam um estudo prévio.

Existem duas maneiras de estudar esta questão: através dos custos ou através de uma análise comparativa entre empresas (comparando uma empresa estatal e uma empresa não estatal que atuam no mesmo setor).