16 abril 2008
Casamento
Casamento vale a pena? O custo de uma núpcias é de quase 30 mil dólares. Aqui calcula-se o valor deste montante como se fosse um investimento. Já em The Fiscal Costs of Marriage and Divorce, de Justin Wolfers para o New York Times e o blog Freakonomics lembra algumas pesquisas interessantes sobre o tema.
Elizabeth Ananat e Guy Michaels, que será publicado no Journal of Human Resources, faz uma vinculação entre divórcio e renda. Existe uma dificuldade de determinar se o divórcio causa redução de renda ou se a redução de renda causa o divórcio.
Existe uma maior tendência ao divórcio se o primeiro filho for menina. Uma vez que este é um evento aleatório (o sexo do bebê), este fenômeno é merece estudo. Ananat e Michaels que o divórcio tem conseqüências na renda. Aqui outro texto sobre o assunto
Um relatório, também citado por Wolfers, diz que a fragmentação da família custa $112 bilhões por ano para os contribuintes norte-americanos. Quem ganha com isto? A resposta é "a ciência do direito".
Mudança de Logo
Depois do fundo hedge londrino GLG comunicar a redução no lucro por problemas contábeis, o blog nakedshorts propôs a mudança do seu logo:
Testosterona
Quando os corretores da bolsa têm um elevado nível de testosterona, principal hormônio sexual masculino, têm mais tendência a assumir riscos e obtêm maiores ganhos, revelou um trabalho de pesquisadores britânicos divulgado nesta segunda-feira (14) nos Estados Unidos.
A pesquisa permite também explicar decisões irracionais responsáveis por bolhas especulativas e "cracks" na bolsa, segundo os pesquisadores da Universidade de Cambridge.
Os cientistas acompanharam 17 corretores da Londres durante oito dias de trabalho consecutivos e mediram seus níveis de testosterona por meio de amostras de saliva duas vezes por dia: às 11h, em plena atividade da bolsa, e às 16h, ao final da sessão.
A cada vez que mediam o nível de testosterona eram registradas também as perdas e os ganhos.
Comparando os dados recolhidos, os pesquisadores determinaram que os ganhos obtidos eram muito maiores que a média diária quando os corretores tinham níveis de testosterona muito mais elevados.
Confiança
Baseando-se em estudos anteriores, os cientistas acreditam que o fenômeno seria explicado pelo fato de que a testosterona aumenta a confiança em si mesmo e o gosto pelo risco.
A influência dos esteróides, especificamente a testosterona e o cortisol ou hidrocortisona, poderia também explicar por que os operadores de mercados custam a reagir racionalmente frente a bolhas especulativas ou a uma quebra, exacerbando as crises financeiras.
O testosterona é um hormônio determinante para o comportamento sexual e a competitividade, já que atua sobre a agressividade. Este hormônio aumenta em um atleta antes de uma competição e segue aumentando em caso de vitória, mas diminui em caso de derrota.
"O aumento dos níveis de testosterona e de cortisol predispõem os corretores aos riscos", afirmou o doutor John Coates da Universidade de Cambridge, co-autor do trabalho e ex-corretor de bolsa.
"No entanto, se a testosterona se tornar excessiva no organismo, como pode ocorrer facilmente em situações de bolhas especulativas, o gosto pelo risco pode se tornar obsessivo", acrescentou.
O estudo foi divulgado nos "Anais da Academia Nacional de Ciências" dos Estados Unidos desta segunda-feira.
Fonte: Aqui
Efeito Tiger Woods
Tiger Woods terminou em segundo lugar no Masters tournament deste ano. Segundo analistas do BNP Paribas, quando Woods ganha o troféu, o retorno médio do Lehman Brothers Aggregate Bond Index é de 1.09% e um retorno médio de 1,11% para Treasurys. Em quatro ocasiões Woods venceu o Masters: 1997, 2001, 2002 e 2005. Quando não venceu, o Lehman Aggregate teve um retorno negativo de 0.12% e Treasurys também ficou negativo (0,33%).
Eis mais um caso de correlação espúria.
Fonte: Aqui
Corrupção e contabilidade
Em 2005, as autoridades federais concluíram que um consultor da Monsanto visitou a casa de um alto funcionário da Indonésia e, com a aprovação de um executivo sênior da empresa, entregou um envelope recheado de notas de US$ 100. O dinheiro era suborno para obter regulamentos ambientais mais brandos para as safras de algodão da Monsanto, segundo documento judicial. E teria ocultado o suborno com faturas falsas. Alguns anos antes, na era da Enron, acusações dessa natureza resultariam em indiciamento criminal. Em vez disso, a Monsanto foi autorizada a pagar US$ 1 milhão e evitar ação criminal ao entrar num acordo de monitoração com o Departamento de Justiça.
Numa importante mudança de estratégia, o Departamento de Justiça, outrora conhecido por processar grandes corporações, como o Arthur Andersen, adiou o processo de mais de 50 empresas suspeitas de má conduta nos últimos três anos. Em vez disso, muitas empresas, de boutiques a gigantes corporações, evitaram o custo e o estigma de se defenderem contra acusações criminais com os chamados acordos de processo diferido, que permitem ao governo arrecadar multas e indicar um monitor externo para impor reformas internas, sem julgamento.
(...) Os especialistas dizem que a tática pode ter enviado sinais errados para as corporações - a promessa, de fato, de terem um cartão para se livrarem da cadeia. A aplicação crescente de processos diferidos também sugere um roteiro que o Departamento de Justiça pode seguir nas investigações suscitadas pela crise hipotecária subprime. Os acordos de processos diferidos (DPA, na sigla em inglês) são mais controversos por causa do acordo de uma companhia de suplementos médicos para pagar US$ 52 milhões para a consultora de John Ashcroft, ex-promotor geral, como monitora externa para evitar uma ação criminal. Esse acordo suscitou inquéritos no Congresso e pedidos de diretrizes mais rigorosas. (...)
EUA mudam estratégia e fazem acordo com acusados de fraude
Gazeta Mercantil - 16/4/2008
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 9)(The New York Times)
O que isto mudaria na contabilidade do passivo? Provavelmente a mensuração é simplificada.
Leia o texto completo aqui
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