10 abril 2008
Reflexo da imagem
Este é Dick Cheney, vice-presidente dos Estados Unidos. A foto foi divulgada pela Casa Branca. Observe o reflexo nos óculos de Cheney. Fonte: Aqui
Tecnologia
Em 1931, um curso na Western Secretarial ensinava a usar o telefone para os estudantes. O telefone gigante funcionava. Fonte: Aqui
Modelos de Risco
Em complemento a postagem sobre a falha dos modelos de risco para bancos (aqui), um interessante comentário de John Kay sobre o mesmo assunto denominado In Times of Complexity, Common Sense Must Prevail (aqui). (O texto foi publicado também no Financial Times de 9 de abril de 2008)
Kay começa lembrando o artigo de Alan Greenspan (também publicado no Financial Times, em 16 de março de 2008, aqui) que observa que os modelos existentes não são tão complexos o suficiente para captar a realidade. Kay acredita que esse comentário é um erro, pois implica que somente com modelos complexos - que incorpora mais aspectos da realidade - será possível evitar desastres.
A questão é que os modelos de gestão de risco possuem uma estrutura comum. Esses modelos calculam os riscos associados com as carteiras de ativos usando retornos reais e volatilidade. Mas o elemento central, lembra Kay, é o grau com que os retornos de diferentes ativos estão relacionados entre si, denominado co-variância ou correlação. A correlação é relevante nos modelos já que é a chave para diversificação, um conceito de meados do século passado.
A questão central é que correlação não significa causação. (Aqui, várias postagens sobre o tema neste blog). Uma situação com correlação hoje pode não persistir no futuro.
E mudanças estruturais pode invalidar correlações históricas. As vezes, o simples fato de uma correlação ser observada pode alterar o resultado, afirma Kay.
09 abril 2008
Desenhando melhores escolhas
Segundo Thaler e Sunstein, num artigo publicado no L A Times (2/4/2008, Designing better choices ou aqui) a escolha a arquitetura pode influenciar nas decisões humanas. Um exemplo apresentado diz respeito a um problema nos banheiros masculinos do aeroporto de Amsterdam, já que os homens não tinham muita precisão e atenção quando iam fazer suas necessidades. Ao colocar uma imagem em cada mictório os problemas reduziram em 80%.
Outro exemplo diz respeito a questão da doação de órgãos. Geralmente o estado assume que as pessoas mortas não querem doar seus órgãos. Se existisse um consentimento pressumido (pressuposição de que todo morto doará seus órgãos) poderia melhorar a quantidade de pessoas salvas com implantes.
Assinar:
Postagens (Atom)