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04 abril 2008

Hospitais não lucrativos


"Hospitais sem fins lucrativos, originalmente criados para servir aos pobres, transformaram-se em máquinas de ganhar dinheiro." Assim começa uma reportagem do The Wall Street Journal (Nonprofit Hospitals, Once For the Poor, Strike It Rich --- With Tax Breaks, They Outperform For-Profit Rivals, John Carreyrou & Barbara Martinez, 4/4/2008, A1, aqui)

Estas questões refletem na área tributária, na remuneração dos executivos e na contabilidade.

03 abril 2008

Rir é o melhor remédio

Encontro com orientador:

Iasb


Em novembro de 2007 os trustees decidiram aumentar o número de membros do IFRIC, de 12 para 14. O IFRIC é um importante órgão do Iasb. Quem imaginou que isto poderia ser uma oportunidade para ampliar a presença de mercados que estão subrepresentados o Iasb deu a resposta agora. Os novos membros são:

* Margaret M. (Peggy) Smyth
Vice President, Controller, United Technologies Corp., United States
* Scott Taub
Managing Director, Financial Reporting Advisors, LLC, United States, and former Acting Chief Accountant and Deputy Chief Accountant, U.S. Securities and Exchange Commission.

Ou seja, dois novos membros são norte-americanos. Em julho de 2008 4 membros terminarão o mandato.

Ofensa da SEC

Ainda a questão da marcação a mercado. Segundo informa Norris (aqui ou aqui), a SEC determinou que se os preços dos investimentos do Nível 3 estão num patamar reduzidos a empresa deveria ignorar o valor de mercado.

Para o blog Big Picture isto significa um convite a fraude. Seria uma "ofensa" da SEC.

Aqui um outro link, comentando o SFAS 157

02 abril 2008

Rir é o melhor remédio

Links


1. Aplicação da teoria do caos no trânsito de São Paulo

2. A origem do cofre de porquinho

3. Google Maps e a Eleição do Zimbabwe

4. Fazendeiros do Afeganistão vendem suas filhas para pagar seus passivos

5. qual a origem do Dia da Mentira?

Perdas dos Bancos

"Hoje, o banco UBS, um gigante suíço, com forte atuação global e listado na Bolsa de Nova York, anunciou novas perdas de US$ 19 bilhões. Somadas às comunicadas anteriormente, o banco perdeu nada menos que US$ 27,9 bilhões por conta de sua exposição a créditos podres.

Mas hoje, logo depois do comunicado, as ações do UBS passaram a subir forte.

Como pode?

Duas explicações: a primeira é a transparência. Quando os grandes bancos, digamos, “confessam” suas perdas, estão como que limpando o balanço, dizendo que retiraram dos ativos os créditos podres. A segunda explicação é a atitude seguinte do UBS: anunciou no mesmo momento um programa de capitalização de US$ 15 bilhões. Ou seja: perdemos tanto e vamos cobrir o prejuízo assim.

Um ponto central da crise é saber qual o prejuízo dos grandes bancos e se e como farão para cobri-lo. Na medida que vão esclarecendo isso, a crise de confiança vai ficando para trás.

Com o anúncio de hoje, o UBS tornou-se o campeão de perdas. Em segundo lugar está o Citigroup, com US$ 21,2 bilhões – isso até aqui. Especula-se que vem mais coisa por aí.

Seguem-se na lista dos piores desempenhos, o Merryl Linch (US$ 19,4 bilhões) e Morgan Stanley (US$ 12,9 bilhões).

No total, estima-se que os bancos já comunicaram perdas de capital de quase US$ 150 bilhões."

Carlos Alberto Sardenberg, Fonte: Aqui

Uma terceira explicação para o aumento: as perdas anunciadas podem ter sido menores do que o mercado esperava.

Aqui a fonte de Sardenberg, onde o valor total das perdas é de 140 bilhões de dólares. Aqui, uma discussão na imprensa (Financial Times versus Wall Street Journal) sobre o significado das perdas do UBS.