Ainda a questão da marcação a mercado. Segundo informa Norris (aqui ou aqui), a SEC determinou que se os preços dos investimentos do Nível 3 estão num patamar reduzidos a empresa deveria ignorar o valor de mercado.
Para o blog Big Picture isto significa um convite a fraude. Seria uma "ofensa" da SEC.
Aqui um outro link, comentando o SFAS 157
03 abril 2008
02 abril 2008
Perdas dos Bancos
"Hoje, o banco UBS, um gigante suíço, com forte atuação global e listado na Bolsa de Nova York, anunciou novas perdas de US$ 19 bilhões. Somadas às comunicadas anteriormente, o banco perdeu nada menos que US$ 27,9 bilhões por conta de sua exposição a créditos podres.
Mas hoje, logo depois do comunicado, as ações do UBS passaram a subir forte.
Como pode?
Duas explicações: a primeira é a transparência. Quando os grandes bancos, digamos, “confessam” suas perdas, estão como que limpando o balanço, dizendo que retiraram dos ativos os créditos podres. A segunda explicação é a atitude seguinte do UBS: anunciou no mesmo momento um programa de capitalização de US$ 15 bilhões. Ou seja: perdemos tanto e vamos cobrir o prejuízo assim.
Um ponto central da crise é saber qual o prejuízo dos grandes bancos e se e como farão para cobri-lo. Na medida que vão esclarecendo isso, a crise de confiança vai ficando para trás.
Com o anúncio de hoje, o UBS tornou-se o campeão de perdas. Em segundo lugar está o Citigroup, com US$ 21,2 bilhões – isso até aqui. Especula-se que vem mais coisa por aí.
Seguem-se na lista dos piores desempenhos, o Merryl Linch (US$ 19,4 bilhões) e Morgan Stanley (US$ 12,9 bilhões).
No total, estima-se que os bancos já comunicaram perdas de capital de quase US$ 150 bilhões."
Carlos Alberto Sardenberg, Fonte: Aqui
Uma terceira explicação para o aumento: as perdas anunciadas podem ter sido menores do que o mercado esperava.
Aqui a fonte de Sardenberg, onde o valor total das perdas é de 140 bilhões de dólares. Aqui, uma discussão na imprensa (Financial Times versus Wall Street Journal) sobre o significado das perdas do UBS.
Avaliação de um Clube

No passado orientei uma dissertação de mestrado (aqui link) sobre avaliação de um clube de futebol. Agora, neste blog , o processo de avaliação do Chicago Cubs, um time de beisebol. Esta equipe não vence a world series faz cem anos e tem um desempenho nos últimos trinta anos sofrível. Entretanto, o Chicago Cubs é um time que possui um bom nome. Mas quanto seria o seu valor? Apesar do método usado pelo blog ser questionável, a seguir um resumo:
Método Baseado nas Receitas (Múltiplo)
O Cubs possui receitas de 200 milhões de dólares (vendas de ingressos, propagandas e outros). Geralmente o múltiplo para o setor de esportes é de duas a três vezes a receita. Considerando um múltiplo de 2,5 tem-se um valor de 500 milhões de dólares.
Prêmio pelo Desempenho
Imaginando que uma equipe possa ter seu valor baseado nos resultados, pesquisas mostram que um time pode aumentar de 20 a 30% o seu valor como prêmio pelos resultados. O valor seria então de 500 milhões mais 100 milhões de dólares = 600 milhões
Intangíveis
Ser proprietário de um clube pode agregar um intangível importante para seu proprietário. Segundo uma estimativa otimista, isto adicionaria de 17 a 35% no preço. Mas uma estimativa mais conservadora consideraria 1% de acréscimo, ou $6 milhões.
Racionalidade
Apesar da estimativa de 606 milhões, esportes não lida com o 100% racional. Assim, um preço possível seria acima deste valor. O blog arrisca então 650 milhões. Ou mais.
Convergência deve começar na definição

Sabe-se que o Fasb e o Iasb estão buscando a convergência nas normas. E também a redução na complexidade da contabilidade. Entretanto, tudo isto pode ficar comprometido quando os dois possuem definições divergentes de assuntos relevantes.
É o caso do Valor Justo. Conforme texto de David Katz para CFO (aqui http://www.cfo.com/article.cfm/10950664?f=rsspage), Fair-Value Question Stalls Derivative Standard, isto pode afetar tanto o esforço da convergência quanto as tentativas de redução da complexidade.
Aqui o texto completo
Milionários possuem 50 trilhões

Uma estimativa feita por Oliver Wyman (via WSJ aqui) mostra que a riqueza dos milionários no mundo cresceu para 50 trilhões. A estimativa é que em cinco anos chegue a 75 trilhões, ou uma taxa de 9% de crescimento anual. Esta estimativa é pior do que o desempenho de 2003 a 2007, quando a riqueza dos milionários cresceu 11% ao ano. O gráfico mostra que a riqueza dos milionários deverá crescer em todos os continentes, inclusive América Latina (de 2 para 3 trilhões).
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