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18 março 2008

Parmalat


A revista CFO Magazine tem uma extensa reportagem sobre a Parmalat (aqui). Conforme lembra a revista, ao contrário da Enron, WorldCom e outras empresas atingidas por escândalos contábeis, a Parmalat ainda vive. E ainda produz leite.

Entretanto, a revista questiona a gestão da empresa, apesar de lembrar que a "constelação" de 225 companhias que compunham o grupo, existam hoje menos de 70. Hoje a Parmalat está mais centrada na Itália, Canadá e Austrália (80% da receita e lucro operacional) e o leite concentra 60% das vendas e 50% do lucro operacional.

Mais sobre a Parmalat neste blog, aqui

Risco Moral


Os críticos do papel do FED na venda do Bear Stearns levantaram o aspecto de risco moral. O que é o risco moral?

Ele descreve a chance das pessoas assumirem riscos quando elas acreditam que estão protegidas das conseqüências das suas decisões. Neste caso, os críticos estão preocupados com as empresas de investimento que poderão repetir as suas recentes decisões ruins de investimentos, com base numa crença de que o governo vai ajudá-las novamente.

Os exemplos clássicos de risco moral envolvem seguros. Quando as pessoas podem ter seguros contra um mau evento, como um acidente de carro, podem tornar-se mais dispostas a um comportamento perigoso.


Fonte: New York Times. Clique aqui para ler mais sobre o assunto

A questão da volatilidade com o Valor Justo


No AlephBlog, um comentário sobre o efeito da adoção do valor justo na volatilidade dos balanços. Para o blog, o valor justo não altera o padrão do fluxo de caixa que a empresa gera, então o efeito do mesmo é limitado.

17 março 2008

Rir é o melhor remédio


Simplicidade

Vale e Xstrata

Na coluna Winners & Losers From the Week That Was, a Vale aparece como perdedora. As chances de um acordo são pequenas, o que reduz as possibilidades de Agnelli conseguir construir a maior mineradora do mundo. Ruim também para os bancos, que teriam uma gorda comissão com os acordos.

Doações de executivos


Os principais executivos das empresas tornam, muitas vezes, grandes doadores de ações da sua empresa para as fundações de sua família pouco antes do preço das ações cair drasticamente, de acordo com um novo estudo de um professor New York University. Como resultado, os executivos podem usar o máximo possível da dedução fiscal e escapar de impostos. (...)


Study Says Gifts of Stock Precede Sharp Price Dips
By STEPHANIE STROM
The New York Times – 5/3/2008 - Late Edition – Final - 10

O Custo da Guerra


Diversas vezes postei sobre o custo da guerra do Iraque (aqui). Um dos trabalhos foi a estimativa feita pelo Nobel de Economia Joseph Stiglitz e a economista Linda Bilmes, que chegaram a um custo de 3 trilhões de dólares. Agora os autores lançaram um livro onde detalham a estimativa que fizeram para chegar a este valor. O nome do licro é “The Three Trillion Dollar War”. A The Economist (Invading Iraq . Eyeing the wages of war. 13/03/2008) critica que os autores não levam em consideração os benefícios da guerra (deter Saddam Hussein, por exemplo): “o livro mistura a paciência de um auditor com a paixão de um polemista”, afirma a revista.

Clique aqui para ler mais