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07 março 2008

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1. Dr. Google - Google agora irá dar conselhos médicos?

2. Uma analista estrangeiro que acredita no mercado brasileiro

3. O clima testa o limite do jornalismo

4. Como fazer um vídeo de um Objeto Voador Não Identificado

5. Um problema de 140 anos resolvido

6. Blockbuster refaz suas demonstrações

Os mais ricos


1. Warren Buffett (foto)
2. Carlos Slim Helu
3. William Gates III
4. Lakshmi Mittal
5. Mukesh Ambani
6. Anil Ambani
7. Ingvar Kamprad
8. KP Singh
9. Oleg Deripaska
10. Karl Albrecht
11. Li Ka-shing
12. Sheldon Adelson
13. Bernard Arnault
14. Lawrence Ellison
15. Roman Abramovich
16. Theo Albrecht
17. Liliane Bettencourt
18. Alexei Mordashov
19. Prince Alwaleed
20. Mikhail Fridman

Fonte: Forbes

Empresa Socialmente Responsável


Os ativos de empresas que fazem investimento socialmente responsáveis (SRI) cresceram 18% para 2,71 trilhões de dólares em dois anos, encerrados em dezembro de 2006. (...) Segundo o WSJ existem 154 fundos SRI nos Estados Unidos, administrando 159 bilhões de dólares em ativos no final de 2006 (...)

[Alguns] argumentam que seria melhor investir dinheiro em empresas diabólicas e então doar o resultado para caridade.

Mais aqui

A nova Lei e Tributos


Lei ainda levanta dúvida fiscal
Graziella Valenti
06/03/2008

A nova lei contábil brasileira continua despertando debates a respeito da existência ou não de impacto tributário com sua adoção. Mais uma vez, em seminário com platéia lotada, em São Paulo, os especialistas reiteraram que o propósito, desde a época da criação do projeto de lei da reforma, é que não houvesse efeito fiscal, nem para mais, nem para menos.

Nelson Carvalho, presidente do conselho consultivo do Comitê Internacional de Normas de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), enfatizou que o objetivo era ausência de impacto fiscal, durante o II Seminário Ibef e Anefac sobre a lei 11.638 e a convergência contábil brasileira ao padrão internacional, IFRS.

Ele fez coro ao ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Marcelo Trindade, que enfatizou a inexistência de aumento da alíquota de arrecadação. "Nunca se escreveu com tantas letras numa lei que não há impacto tributário. Se ainda assim houver é porque o Fisco virou o poder."

Trindade referia-se a dois artigos da lei: o primeiro que prevê a separação entre o balanço entregue à Receita Federal e o entregue à CVM e o segundo que deixa claro a ausência de impacto sobre os ajustes que forem feitos no balanço fiscal para adequação às normas de contabilidade.

Carvalho, do Iasb e um dos criadores do projeto de reforma da Lei das Sociedades Anônimas, que deu origem a lei 11.638, reiterou a história da reforma da legislação, lembrando que desde o início estabeleceu-se um equilíbrio de interesses. De um lado, a iniciativa privada apoiou o projeto pela ausência de impacto fiscal e do outro, a Receita Federal teve a contrapartida de que não sofreria perda de arrecadação.

"Já estamos dando conversa para quem não está na conversa", enfatizou Trindade, sobre os reiterados comentários feitos por especialistas a respeito da necessidade de um pronunciamento da Receita Federal. Carvalho, do Iasb, avalia que, se houver algum impacto de ordem tributária com a implantação da lei, "tudo o que foi feito até agora pode ser jogado fora".

Apesar de os especialistas reiterarem o pacto de cavalheiros firmado quando decidiu-se pela reforma da lei, as empresas temem alguma surpresa em relação à Receita Federal. "Acho que ainda há muito medo das decisões do Fisco", disse Marcus Severini, diretor de Controle da Vale do Rio Doce.

O economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola participou do seminário de ontem e mostrou a mesma tensão em relação ao Leão. "Há preocupação com senso de oportunismo do Fisco. E não é apenas o brasileiro que é assim. O Fisco de qualquer lugar do mundo sente-se atraído pela possibilidade de ampliar sua arrecadação."

Na avaliação de Luis Felipe Schiriak, diretor financeiro da Votorantim Participações, as companhias deveriam também estar preocupadas com os custos internos de adoção das novidades da lei, pela necessidade de mudança nos sistemas de Tecnologia da Informação (TI). Ao mesmo tempo, destacou que companhias de atuação internacional serão beneficiadas pelo processo de convergência por conta da economia de custos.

"Temos um investimento num grupo na Colômbia, feito pela unidade peruana, a partir de investimento que começou no Chile. Temos que fazer um balanço para cada país", disse Schiriak.

Valor Econômico



Enviado por Ricardo Viana

Valor Justo


O valor justo é bom ou ruim? Enquanto os países que já adotaram o valor justo na sua contabilidade discutem as vantagens e desvantagens, e as profundas implicações do mesmo, a CVM decide pela regra.

Uma nova regra contábil promete deixar os balanços das empresas não-financeiras mais voláteis, com efeitos sobre os resultados e, por consequência, distribuição dos dividendos e pagamento de bônus. A partir do balanço de 2008, todas as companhias de capital aberto do país terão de fazer a chamada "marcação a mercado" de suas carteiras de títulos e valores mobiliários, além dos derivativos. Isso quer dizer que, independentemente de quanto a empresa pagou para comprar determinado papel, ela terá de atualizar seu valor pela cotação em mercado no dia do fechamento do balanço ou dos balancetes mensais.

(...) Essa volatilidade vai complicar a vida das empresas. Se a nova regra já estivesse valendo no ano passado, uma empresa que aplicou boa parte de seu caixa na bolsa poderia ter registrado um expressivo ganho no seu balanço, com impacto no resultado e, consequentemente, na distribuição de dividendos. Mas, em janeiro, com a queda da bolsa, aqueles papéis em carteira já não teriam o mesmo preço, mas os dividendos teriam de ser pagos da mesma maneira. Por causa disso, as empresas estão bastante apreensivas.

Muitos mercados ficaram sem liquidez e, para se determinar o valor justo, é preciso recorrer a métodos curiosos, como uma junta de economistas.(...)

Nova regra trará volatilidade a balanços - Valor Econômico - 6/3/2008

Clique aqui para ler o texto completo

Fair value

Um texto do Financial Times ataca o Fair Value (Banks wallow in the muddy waters of 'fair value' rules, de Christopher Whalen, 6/3/2008). Segundo Whalen, uma grande parte da crise é proveniente de perdas de "não-caixa" em razão da adoção do valor justo nos Estados Unidos.

Fair value accounting is a utopian concept that traces its intellectual roots back to the same origins as efficient market theory, the wellspring for most of the discredited quantitative models employed by the global banks to create the subprime mess. Unfortunately, the proponents of fair value accounting ignored the invocations of classical theorists who stated that liquid markets are a necessary condition for using market prices, either as a surrogate for measuring risk or for valuation.

Fair value accounting is a good idea in theory, but like most good ideas it is difficult to implement. Sylvain Raines, a lecturer at Baruch College in New York, told a meeting of the Professional Risk Managers International Association last September: "The Chicago School of Economics has been telling us for a century that price and value are identical, i.e. that they are the same number . . . If we do not recognise the fundamental difference that exists between price and value, then we are doomed."


Clique aquiara ler o artigo completo

Valor de Mercado

Na The Economist da semana, um texto sobre o valor justo. A revista informa que reguladores e banqueiros estão com receio de que o mark-to-market esteja ajudando a crise de liquidez (clique aqui para ler mais sobre isto).

Para a The Economist, o valor justo é ainda a melhor maneira de avaliar os negócios.

(...) fair-value accounting is still the best way to value businesses. Especially if investors and regulators treat accounting rules sensibly: as a measuring stick, not a source of universal truth.

On that score the old system of historic-cost accounting was worse.


Usando uma conhecida frase de Churchill, para a The Economist o valor justo é a pior forma de contabilidade, exceto por todas as outras.

Clique aqui para ler o texto completo