No primeiro mês no You Tube:
* 70% dos vídeos são vistos menos de 20 vezes
* 50% 100 vezes
* Menos de 20% recebem mais de 500 visitas
* Menos de 10% mais 1.500
* 3% mais de 25 mil
* E somente 1% mais de 500 mil
Estes dados fazem lembrar o livro Cauda Longa, onde existe uma grande discussão sobre a existência de "nichos" que as grandes empresas precisam/deveriam atender. Fonte: Aqui
06 fevereiro 2008
SG, os Cartões de Crédito do Governo Lula e as Finanças Comportamentais
Os problemas de controle interno no Societe Generale foram analisados sob diversas formas. Uma forma interessante de ver o que ocorreu neste banco é através das finanças comportamentais. Um estudo realizado nos Estados Unidos com estudantes que deveriam resolver uma lista de questões de matemática, mostrou algo interessante sobre a questão ética da desonestidade e a presença do dinheiro (moeda). Para o grupo de controle (1/3 dos alunos) a média de resolução das questões foi de 3,5 questões (o tempo era muito curto para resolver todas as questões). No segundo grupo, onde os pesquisadores permitiram que os alunos fossem desonestos e receberiam em dinheiro por sua desonestidade, a média de respostas corretas foi de 6,2 questões. Esta diferença mostra que estes alunos desonestos eram capazes de fazer trapaças para ganhar mais. Ao terceiro grupo, os pesquisadores permitiram também a trapaça, mas o "prêmio" não era em dinheiro, mas um substituto. Neste grupo os alunos responderam 9,4 questões.
Ou seja, com dinheiro, o aumento na desonestidade foi significativo. Mas com um ganho através de itens não monetários o aumento foi ainda maior.
Isto poderia ajudar a explicar o comportamento de pessoas que geralmente não acham desonesto tomar uma caneta emprestada e esquecer de devolver, mas consideram reprováveis atitudes como pegar dinheiro emprestado e não devolver.
O funcionário do Societe Generale talvez se enquadre nesta situação. O ministro de Estado que paga suas contas com o cartão corporativo do governo talvez não ache isto reprovável.
Aqui esta discussão é mais detalhada. Mais: aqui .
Mas destaco um trecho relevante sobre as conclusões da pesquisa:
Ou seja, com dinheiro, o aumento na desonestidade foi significativo. Mas com um ganho através de itens não monetários o aumento foi ainda maior.
Isto poderia ajudar a explicar o comportamento de pessoas que geralmente não acham desonesto tomar uma caneta emprestada e esquecer de devolver, mas consideram reprováveis atitudes como pegar dinheiro emprestado e não devolver.
O funcionário do Societe Generale talvez se enquadre nesta situação. O ministro de Estado que paga suas contas com o cartão corporativo do governo talvez não ache isto reprovável.
Aqui esta discussão é mais detalhada. Mais: aqui .
Mas destaco um trecho relevante sobre as conclusões da pesquisa:
"quando lidamos com uma moeda mais abstrata nossa moralidade é menos capaz de proteger-nos contra a desonestidade (...)"
Economizando com Auditoria
Um estudo recente (Big Four Stems Exodus to Smaller Auditors, Alix Stuart, para CFO) mostrou que a substituição de uma das quatro grandes empresas de auditoria pode representa uma significativa economia para as empresas. Apesar disto, o número de empresas que escolhem esta opção ainda é reduzido. Além disto, existem sinais de que nos próximos anos o predomínio das grandes empresas irão permanecer. Provavelmente o movimento de convergência das demonstrações poderá favorecer estas grandes empresas.
Clique aqui também para ler mais
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Links
1. A Exxon teve um bom lucro (aqui, postagem anterior), mas paga muito imposto)
2. Função da produção em escola e prisão
3. Como a imprensa norte-americana se comportou na crise
4. O que mudou para geração Google
5. Faça uma apresentação como Jobs
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05 fevereiro 2008
04 fevereiro 2008
03 fevereiro 2008
A crise do Subprime e as Notas Explicativas
Muito interessante esta informação: comparou-se quantas vezes a questão do subprime foi citada nas notas explicativas de algumas instituições financeiras no ano de 2007 em relação a 2006. O resultado é impressionante:
1. Morgan Stanley: 83, em 2007 e 1 em 2006
2. Lehman 37 e 3, nesta mesma ordem
3. Bear Stearns 22 e 1
4. Goldman 14 e 2
Fonte: Aqui
1. Morgan Stanley: 83, em 2007 e 1 em 2006
2. Lehman 37 e 3, nesta mesma ordem
3. Bear Stearns 22 e 1
4. Goldman 14 e 2
Fonte: Aqui
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