Translate

17 janeiro 2008

Jogo em Macau

Macau: Jogo regista 478ME em 15 dias de Janeiro e pode bater novo recorde mensal
570 words
Agência Lusa - Serviço Internacional - 16/1/2008

Macau, China, 16 Jan (Lusa) - O sector do Jogo em Macau registou 5.500 milhões de patacas (478 milhões de euros) de receitas brutas até 15 de Janeiro, podendo atingir um novo recorde mensal, disse hoje à agência Lusa fonte do sector.

(...) Dados estatísticos finais a que a agência Lusa teve acesso indicam que o sector do jogo em casino apurou uma receita final de 83.000 milhões de patacas acrescida de uma receita bruta de cerca de 800 milhões de patacas nas corridas de galgos e cavalos, lotarias e apostas de basquetebol e futebol. (...)


Macau foi colônia Portuguesa e está localizada na China. É atualmente a capital mundial do jogo (desbancou Vegas, nos Estados Unidos).

Afinal, a nova lei vale ou não?

Um artigo do Jornal do Commércio discute se a nova lei contábil tem validade para quais os tipos de empresas. Seria esta uma discussão válida? Ou é mais um caso de advogados que tentam promoção diante de uma "falsa polêmica"?. O texto a seguir:

Exigência da Lei das S/A
GISELLE SOUZA - 17/01/2008 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro

Publicada no dia 28 último, a Lei 11.638/07, que alterou a Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76) para estabelecer novas regras para a elaboração dos demonstrativos financeiros das empresas, começa a gerar polêmica entre juristas, quanto à clareza da necessidade de as empresas divulgarem seus balanços. A legislação estendeu a todas as companhias com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões as diretrizes relacionadas à elaboração e escrituração dos resultados das atividades que desenvolvem. Estão incluídas no rol as sociedades anônimas com capital aberto e fechado, além das limitadas – as únicas que até então não tinham a obrigação de publicar no Diário Oficial e em jornais de grande circulação toda sua contabilidade.

A ampliação dessas regras foi estabelecida no artigo 3º da nova lei. Pelo dispositivo, “aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre a escrituração e elaboração de demonstrações financeiras…”. Há especialistas que entendem que todas as empresas não estão sujeitas à mesma regra. Isso é o que defende, por exemplo, o advogado Miguel Bechara, do escritório Bechara Jr. Advocacia.

Bechara considera que a divulgação tem mais importância nas sociedades anônimas, geralmente as de capital aberto, uma vez que o objetivo da medida é o de informar os muitos acionistas sobre os resultados da companhia. “Numa sociedade limitada, os cotistas são identificáveis. Eles já têm acesso a essas informações, pois isso faz parte da própria essência da empresa. Eles não divulgam os dados, às vezes, por uma questão estratégica e operacional”, afirmou.

Opinião diferente tem a advogada Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva, do escritório Demarest e Almeida. Na avaliação delas, as sociedades limitadas de grande porte têm a obrigação de publicar sua contabilidade. A explicação é simples. Segundo a especialista, apesar de o dispositivo não estabelecer expressamente a obrigação de divulgar os balanços, as empresas devem fazê-lo porque o termo “escrituração e elaboração de demonstrações financeiras” alcança todo o processo, inclusive o ato de dar publicidade aos demonstrativos. “As regras já prevêem a publicação”, explicou Maria Lúcia.

De acordo com a especialista, ainda há outra razão pelo qual o artigo 3º da nova lei deve ser interpretado de modo que as sociedades façam a publicação de seus balanços. Segundo afirmou, a ementa da legislação estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. “De acordo com o artigo 5º da Lei Complementar 95/98 (que dispõe da elaboração das leis), a ementa deverá sempre explicitar a finalidade da Lei”. argumentou a advogada, para quem o objetivo da norma é estabelecer regras iguais para todos.

“A obrigatoriedade de se publicar os balanços, inclusive, foi confirmada pelas discussões travadas no Congresso, em que se ficou estabelecido que o objetivo da lei é o dar maior transparência às demonstrações financeiras. Na ocasião, os parlamentares rejeitaram às emendas que visavam a suprimir a regra”, acrescentou Maria Lúcia, para quem a mudança não trará prejuízos às empresas. “As empresas terão gastos, mas acho que não haverá problemas. Estamos falando de grandes sociedades”, avaliou.

novas regras. Maria Lúcia explicou que o objetivo da Lei 11.638/07 é atualizar as regras contábeis das empresas brasileiras segundo as práticas internacionais. Entre as mudanças, destaca-se a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), que substituirá a Demonstração das Origens e Aplicações de Recurso (Doar) justamente por permitir uma melhor apresentação da posição financeira da companhia.

Outra mudança está relacionada ao ativo intangível, que passou a compor o ativo permanente. Essa era uma exigência da Comissão de Valores Mobiliários válida apenas para as companhias abertas. Agora, todas as sociedades sujeitas à Lei das Sociedades Anônimas devem incluir em seus balanços esta nova rubrica. Os ativos intangíveis são bens incorpóreos, como as marcas, patentes e direitos autorais, além do ágio decorrente de expectativas futuras de lucros e os gastos com pesquisa e desenvolvimento.

A nova lei, ainda, extinguiu a chamada reserva de reavaliação. Em seu lugar, foi criada a conta "ajustes de avaliação patrimonial", em que deverão ser contabilizadas as contrapartidas de aumentos ou diminuições do ativo e do passivo em função da respectiva avaliação a valor de mercado. Com a mudança, a legislação das sociedades anônimas passou a especificar os elementos do ativo objeto do ajuste de avaliação, além de estendê-lo a diminuições (não só a aumentos) e também a elementos do passivo.

Outra mudança está relacionada à reorganização das sociedades. A nova lei impôs a contabilização a valor de mercado dos ativos e passivos em reorganizações (incorporação, fusão e cisão) que envolvam partes independentes e vinculadas à transferência de controle. Com isso, as reorganizações societárias de partes independentes, cujo conceito não é previsto na legislação referente às S/As, utilizadas como meio da aquisição do controle de uma empresa, devem observar esta forma de contabilização.

De acordo com Maria Lúcia, muitos desses procedimentos já são praticados pelas empresas. “Hoje temos um mercado globalizado. Muitos desses princípios, de ordem internacional, já vinham sendo seguidos. Isso se insere em um contexto de aprimoramento das práticas corporativas, para tornar mais transparente a divulgação dessas informações”, explicou a especialista.

Boa Matemática

1. x = y
2. x^2 = xy
3. x^2 - y^2 = xy - y^2
4. (x + y)(x - y) = y(x - y)
5. x + y = y
6. 2 = 1

Fonte: Aqui

16 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio


Da série PhD Comics

Ainda o Citi

Crise do subprime leva Citi ao prejuízo de US$ 9,8 bilhões
Gazeta Mercantil - 16/01/2008

Nova York, 16 de Janeiro de 2008 - O Citigroup anunciou ontem que está levantando ao menos US$ 14,5 bilhões e reduzindo seus dividendos trimestrais em 41% para ajudar a sustentar uma base de capital debilitada por perdas em hipotecas de alto risco e crédito de consumo.

O maior banco dos Estados Unidos também divulgou seu primeiro prejuízo trimestral desde sua criação em 1998, atingido pela baixa contábil de US$ 18,1 bilhões relacionada à crise no mercado imobiliário norte-americano, mais US$ 4,1 bilhões relacionados ao aumento dos custos com crédito nos EUA.

O prejuízo líquido do Citigroup no quarto trimestre totalizou US$ 9,83 bilhões, ou US$ 1,99 por ação, praticamente o dobro da perda esperada por analistas, segundo a Reuters Estimates.

A instituição financeira cortou o dividendo trimestral de US$ 0,54 por ação para US$ 0,32 por ação, em uma iniciativa para economizar mais de US$ 4 bilhões por ano.

Aporte

O banco informou que está erguendo US$ 12,5 bilhões por meio de uma venda privada de títulos conversíveis. Entre os investidores injetando novo capital no banco estão o governo de Cingapura, o ex-presidente do Citi Sanford "Sandy" Weill e o príncipe saudita Alwaleed bin Talal, o maior investidor individual do Citigroup.

O banco norte-americano pretende ainda oferecer outros US$ 2 bilhões em títulos conversíveis para outros investidores, e vender outros papéis.

"Estamos agindo para posicionar o Citi para o futuro, com o fortalecimento do capital que permitirá que o banco se concentre novamente em lucros e crescimento", afirmou Vikram Pandit, presidente-executivo da instituição desde dezembro, em comunicado ontem.

Desde que eclodiu a crise do setor imobiliário nos Estados Unidos, o Citi vem perdendo valor de mercado. No ano passado, a instituição viu suas ações perderem 44,8% do preço em Bolsa. Na segunda-feira, o valor de mercado do banco pela cotação dos seus papéis era de US$ 144,7 bilhões, segundo dados da consultoria Economatica. Neste ano, também até segunda-feira, o valor de mercado do Citi encolheu 1,29%.

Cortes

O Citigroup anunciou também que fechará 4,2 mil postos de trabalho após ter informado o prejuízo recorde. O banco disse em comunicado divulgado ontem que a decisão sobre o corte de vagas gerou uma despesa de US$ 337 milhões no quarto trimestre do ano passado. O grosso desse custo afetou a divisão de valores mobiliários do banco, sediado em Nova York.

As demissões representam 1,1% do total do quadro de funcionários do Citi, de 375 mil empregados. Os cortes são os maiores anunciados por um banco ou corretora desde que instituições como o Citigroup, o Morgan Stanley, o Bear Stearns e o UBS começaram a divulgar prejuízos à medida que as perdas geradas pela inadimplência do setor de empréstimos imobiliários de alto risco (subprime) aumentaram.

"Os grandes prejuízos que eles estão informando inevitavelmente são o tipo de forças que impulsionam demissões", disse John Challenger, principal executivo da empresa de recolocação Challenger, Gray & Christmas, de Chicago. "As empresas precisam cortar seus gastos para conseguir suportar esses períodos de sérios prejuízos."

As instituições financeiras eliminaram mais de 153 mil postos de trabalho no ano passado, sendo que aproximadamente 86 mil vagas estavam relacionadas ao setor de empréstimos imobiliários, segundo dados compilados pela Challenger, Gray. Esse volume foi superior ao triplo dos 50,3 mil postos fechados em 2006.

O Bank of America, o segundo maior banco dos EUA, disse em outubro passado que fecharia 3 mil vagas, a maior parte delas na divisão bancária corporativa e de investimentos, após ter registrado cerca de US$ 2 bilhões em baixas contábeis e prejuízos relacionados à corretagem no terceiro trimestre.

Colaborou a Redação, de São Paulo(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Bloomberg News e Reuters)

O Presidente não sabia de nada

O presidente, da Volkswagem, disse que não sabia de nada.

Ex presidente VW Pischetsrieder niega complicidad en el pago de sobornos
Agencia EFE - Servicio de Motor - 15/01/2008

El ex presidente de Volkswagen Bernd Pischetsrieder negó hoy haber sido cómplice en el pago de sobornos durante el tercer proceso judicial por desfalcos y viajes de placer a costa de la compañía.

En la Audiencia de Braunschweig (norte del país), el ex presidente de VW dijo que se enteró de las controvertidas maneras de contabilidad, que permitían pasar gastos sin justificantes, cuando el escándalo saltó a la luz pública en junio de 2005.

No obstante, Pischetsrieder indicó que sabía que Klaus Volkert, uno de los acusados, que en aquel momento era presidente del comité de empresa, recibía tratamiento de directivo, algo que tachó de "plausible y correcto", dado la función que Volkert desempeñaba en la compañía.

Asimismo, declaró que el saneamiento de la empresa en los años 90 no se podría haber llevado a cabo sin Volkert o personas como él y matizó que asuntos como los comprobantes de viajes no interesaban a la junta directiva.

Con su antecesor, Ferdinand Piëch, actual presidente del consejo de vigilancia de Volkswagen, sólo trataba cuestiones como el diseño, los costes, la calidad y las características de los vehículos, agregó Pischetsrieder.

En el tercer proceso judicial, se sientan en el banquillo Volkert y el antiguo director de Personal Klaus-Joachim Gebauer, acusados de desfalco en el escándalo de corrupción, viajes de placer y servicios sexuales a costa de Volkswagen.

Pischetsrieder fue presidente de Volkswagen entre abril de 2002 y finales de 2006, cuando dejó el cargo impulsado por Piëch.

Linguagem global

Lenguaje contable global
Cinco Días. Madrid - Nacional - 019 - 16/01/2008

Frederic borrás pamies Ahora que ya se ha publicado el nuevo Plan General de Contabilidad para adaptar nuestra normativa contable a la internacional es un buen momento para analizar como está el panorama más allá de nuestras fronteras.

Son ya más de cien los países que requieren o permiten que sus empresas presenten los estados financieros de acuerdo con las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF), que han sido desarrolladas por el organismo internacional correspondiente (IASB) con objeto de intentar proporcionar un lenguaje contable único y de alta calidad que sea aceptado en los mercados financieros de todo el mundo. La Unión Europea dio un paso muy importante cuando obligó a que las compañías europeas cotizadas presentaran las cuentas consolidadas utilizando las NIIF a partir del 2005. El IASB considera que se dio un paso fundamental recientemente cuando la Comisión del Mercado de Valores de EE UU (SEC) permitió para las sociedades extranjeras que cotizan en aquel país y que preparan sus estados financieros con las NIIF, que no presenten la reconciliación entre normas internacionales y normas americanas; es por tanto la aceptación de las NIIF para las sociedades extranjeras. Pero la cosa parece que no va a quedar aquí porque la SEC ha anunciado al mismo tiempo que va a analizar la posibilidad de que las empresas americanas también presenten sus cuentas con las normas NIIF. Después de que durante mucho tiempo había habido intentos infructuosos de que EE UU convergiera con la normativa internacional, dejando al lado la suya propia, la SEC ha tomado esta decisión y la justifica por el hecho de que un tercio de los inversores americanos tienen inversiones en el extranjero por lo que dicen que es deseable apoyar un lenguaje contable común que beneficie la comparación para la toma de decisiones de dichos inversores e incluso para favorecer la formación de capital transfronterizo. Pero aparte de esta justificación oficial no hay que olvidar que en los últimos meses ha habido un goteo continuo de sociedades europeas que han abandonado la Bolsa de EE UU, aduciendo que el coste de cumplir los requisitos de aquel país no les compensaba los beneficios que les reportaba la presencia en aquel mercado. También el 2007 ha resultado un año clave porque China acaba de publicar una normativa contable adaptada a las NIIF, cosa que también ha anunciado Japón que va a hacer para el 2011. Brasil va a adoptar las NIIF solo para las cotizadas el 2010, siendo voluntario hacerlo antes. La situación en los países comentados, evidencia que el proceso de unificación de la normativa contable a nivel mundial está dando pasos muy importantes para convertirse en realidad y dar respuesta a las necesidades de los inversores que cada vez más se mueven en unos mercados financieros globalizados. Es en este contexto que hay que lamentar que el nuevo Plan General de Contabilidad contenga algunas diferencias con la normativa internacional, cosa que perjudica el objetivo perseguido de la comparabilidad de la información financiera de nuestras empresas en el entorno internacional.