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07 janeiro 2008

Os mais vendidos de 2007

1. Harry Potter and the Deathly Hallows - J.K. Rowling
2. The Secret - Rhonda Byrne
3. Eat, Pray, Love: One Woman's Search for Everything Across Italy, India and Indonesia- Elizabeth Gilbert
4. Harry Potter und die Heiligtümer des Todes -J.K. Rowling
5. A Thousand Splendid Suns - Khaled Hosseini
6. The Dangerous Book for Boys - Conn Iggulden & Hal Iggulden
7. Deceptively Delicious: Simple Secrets to Get Your Kids Eating Good Food - Jessica Seinfeld
8. Good to Great: Why Some Companies Make the Leap...and Others Don't - Jim Collins
9. Water for Elephants: A Novel - Sara Gruen
10. StrengthsFinder 2.0: A New and Upgraded Edition of the Online Test from Gallup's Now, Discover Your Strengths - Tom Rath

Fonte: Amazon e The Economist

Canal de Tempo por 5 bilhões

Um canal de tempo deverá ser negociado por 5 bilhões. Duas possíveis razões para este preço absurdo: a existência de poucos canais a cabo independentes; e o fato de ser um bom ponto de venda para anunciantes. Geralmente o Weather (e seu endereço Weather.com) é muito visitado, em especial por viajantes. Clique aqui e aqui

Como se faz lavagem de dinheiro

O traficante lavava o dinheiro num lava-jato.

Um dos dez filhos do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, é apontado pela delegada federal Luciana de Castro Ribeiro como sucessor dele no comando da quadrilha de tráfico internacional de drogas. (...)

Ele também é acusado de lavar o dinheiro do tráfico por meio da empresa Gás Aceso - com nome fantasia Chama Gás, na Favela de Duque de Caxias -, da qual é sócio ao lado de um cunhado de Beira-Mar, Carlos Wilson Portela Wanderley, e de Wilson Messias do Nascimento. Na contabilidade da empresa não apareciam as despesas reais, criando lucro fictício a ser distribuído entre os sócios. Assim, segundo peritos federais, o dinheiro do tráfico ganhava aparência legal. O mesmo acontecia na JJ Lava a Jato, também na favela, que pertence a Jaqueline e a Jorge Ribeiro Júnior, preso na Operação Fênix. O responsável pelas contas das empresas e de seus sócios, o contador Humberto Marcelino Ferreira, foi indiciado por lavagem de dinheiro. (...)


Filho assume império de Beira-Mar CRIMINALIDADE Aos 21 anos, Felipe Alexandre da Costa virou chefe da quadrilha após prisão de Jaqueline, mulher do traficante
Marcelo Auler - Estado de S. Paulo, 6/1/2008

Golpe da Formatura

FORTALEZA. O baile de formatura da turma de Agronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), marcado para amanhã, era o momento mais esperado pelos 44 alunos que concluíram o curso em dezembro. Mas a festa e a confraternização com as famílias não acontecerão. Eles foram vítimas de um golpe estimado em quase R$5 milhões, praticado pela empresa de eventos Academia da Formatura. Os donos desapareceram com o dinheiro de cerca de três mil alunos que haviam pago integral ou parcialmente os custos para a organização das solenidades de colação de grau, missas e festa.

Gilson Louzado, de 25 anos, um dos integrantes da comissão de organização da formatura do curso de Agronomia foi ontem à tarde à Delegacia de Defraudações e Falsificações registrar ocorrência. Encontrou outras dezenas de pessoas, de diferentes cursos e universidades, também vítimas do golpe. Em média, cada estudante pagou cerca de R$1.500. O baile de Gilson e sua turma aconteceria num dos mais caros buffets de Fortaleza.

Não há ainda o número preciso de alunos lesados. A estimativa é de que cerca de 300 cursos de cinco universidades tenham sido afetados. A Academia de Formatura existe desde 2001 e era muito conhecida na cidade. Os eventos aconteceram normalmente até a semana passada. O delegado titular da Delegacia de Falsificação e Defraudações, Andrade Júnior, disse que já pediu a prisão preventiva de Geraldo Guerra e Ana Cristina Ribeiro Lopes, donos da empresa.


Alunos sofrem golpe de R$5 milhões - O Globo - 4/1/2008

Jargão

Um texto interessante do Financial Times (Sharp reminder of how auditing jargon can hurt, escrito pela Jennifer Hughes, 2/1/2008, Ed1, Page 17) comenta sobre o jargão de auditoria. A autora coloca que os investidores aguardam, todo ano, as demonstrações contábeis e o parecer de auditoria se os negócios estão em processo de continuidade. Este ano, a consideração da "continuidade" será crítica para os investidores como um sinal. Conforme lembra Hughes, tecnicamente "estar em continuidade" significa que um negócio é considerado viável. Caso contrário, existindo um opinião adversa, isto significa problemas.

In auditing standards, cause for the emphases are preceded by dire-sounding phrases such as "significant level of concern" and "material uncertainty."

"The wording is horrid. There is a danger the market will react and that the words become a prophecy that is self-fulfilling," said Martyn Jones, national audit technical partner at Deloitte. "There clearly needs to be a lot of early work by companies to make sure the going concern area is dealt with properly."

Auditors have good reason to worry about professional liability. After the meltdown of so many dotcom companies in 2001, a wave of lawsuits followed.

Coréia Perdoa fraudador

Segundo o Financial Times (President pardons Daewoo fraudster, por Song Jung-A, 2/1/2008, Asia Ed1,Page 13), o ex-dirigente do Daewoo Group, Kim Woo-choong, foi perdoado, no dia 1o. de janeiro, da sentença de 10 anos recebida em 2006. O executivo foi preso por fraude e outros crimes, depois que a Daewoo entrou em crise financeira com dívidas acima de 80 bilhões de dólares. O perdão é um procedimento tradicional na Coréia do Sul e incluiu outros executivos. Mas o tamanho do perdão gerou críticas no país.

Enquanto isto, nos Estados Unidos, o ex-executivo da Waste James E. Koenig foi condenado. Aqui e aqui

Nova Lei

Foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n o 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

A supracitada lei pode ser acessada através do seguinte endereço


Grato, Eliedna Barbosa (Edinha)

A seguir uma reportagem sobre o assunto:

Nova lei deve provocar correria nas empresas
Gazeta Mercantil 3/1/2007

São Paulo, 3 de Janeiro de 2008 - A reforma da lei contábil brasileira deve provocar correria entre as empresas que serão atingidas pela mudança, segundo instituições do mercado de capitais. Sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira, dia 28, o texto da lei n 3741/00 determina a publicação dos demonstrativos financeiros individuais de acordo com os padrões contábeis internacionais (IFRS, na sigla em inglês) já no exercício de 2008.

Na prática, os balanços de todas as companhias abertas e as de capital fechado com ativos acima de R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões terão que seguir as diretrizes estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autarquia avisou que pretende acatar os pareceres do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), órgão independente criado em 2005 para liderar o processo de convergência do padrão de contabilidade brasileiro ao IFRS, já adotado por 107 países.

Até agora, o CPC emitiu apenas um pronunciamento técnico, que diz respeito à redução do valor recuperável de ativos. Outros cinco pareceres estão em audiência pública e podem ser aprovados em breve de forma conjunta com a CVM. "À medida que forem divulgados, esses pareceres se tornarão obrigatórios", explica Vânia Borgerth, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) no Rio de Janeiro. A CVM já avisou que o balanço consolidado das empresas do exercício de 2010 deverá estar totalmente enquadrado ao padrão internacional.

Para o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Francisco Papellás Filho, a pressa das empresas para se enquadrar às novas regras vai provocar uma corrida por profissionais especializados em contabilidade internacional. "Não vai ter contador suficiente para atender a demanda", prevê. "Não há profissionais formados em número suficiente para conduzir essa transição com tranquilidade", concorda Vânia, do Ibri.

Segundo ela, as companhias que apostavam na postergação da mudança são as que mais têm a temer, já que trata-se de uma transição complexa e custosa. "Foi por isso que as autoridades regulatórias européias deram alguns anos de prazo para as companhias da região se adaptarem".

Para tentar compensar a falta de formação no assunto nas universidades, grandes empresas como Itaú, HSBC, Petrobras e Odebrecht vêm realizando cursos intensivos de IFRS in company para seus funcionários. Simultaneamente, as grandes firmas de auditoria (Ernst & Young, Price, Deloitte e KPMG) estão vendendo programas de treinamento.

Para Reginaldo Alexandre é diretor técnico da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-SP), a mudança é bem vinda e abrirá a porta para a chegada de mais investimentos estrangeiros em ações de empresas domésticas. "Por outro lado, a pressão de prazo vai obrigar as companhias a se movimentarem mais rapidamente", avalia.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)