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11 dezembro 2007

Transparência: causa ou conseqüência?

Reportagem do Estado analisa do desempenho do São Paulo Futebol Clube. Uma ênfase é dada para questão contábil:

Não é apenas no futebol que os números são-paulinos impressionam. "Temos a maior receita do futebol brasileiro, que atingiu R$ 122 milhões em 2006", comenta João Paulo de Jesus Lopes, assessor da presidência. "No mesmo período, a CBF faturou R$ 99 milhões", compara.

É certo que o superávit tricolor no ano passado foi de apenas R$ 2,5 milhões - ainda modestos para um clube que pretende ter a maior torcida do Brasil em dez anos. Mas o lucro não é o foco principal. "Como somos uma entidade sem fins lucrativos, o fundamental é aplicarmos bem o que arrecadamos", diz Lopes.

Nesse quesito, a diretoria faz questão da transparência. E não é de hoje. Embora as agremiações tenham passado a ser obrigadas a publicar o balanço anual desde de 2003, o clube o faz desde 1956. "Temos obsessão pela transparência e pela organização", comenta Lopes.

(SÃO PAULO PENTACAMPEÃO Bons resultados do São Paulo nos últimos anos não vêm por acaso. Arrojado trabalho de marketing e investimentos na base são os pontos fortes do clube - Giuliano Villa Nova - O Estado de São Paulo - 9/12/2007)

Quem observa o futebol brasileiro sabe que nos próximos anos haverá um gradual concentração nos clubes. Somente alguns poucos terão condições de manter no topo nos próximos anos. Rivalidades tradicionais e regionais tornarão irrelevantes diante da disputa dos campeonatos nacionais.

Valor justo no Japão

Segundo a Nikkei Report (Accounting Board To Broaden Fair Value Disclosure Rules, 11/12/2007) o Accounting Standards Board of Japan aumentou as exigências para evidenciação do valor justo de ativos financeiros, incluindo produtos securitizados, empréstimos e outros.

IPO numa empresa familiar

Uma reportagem interessante da Gazeta Mercantil

IPO tem custo alto IPO para empresa familiar

São Paulo, 11 de Dezembro de 2007 - Nestes tempos de elevada liquidez nos mercados financeiros, os benefícios da abertura de capital têm sido amplamente alardeados, mas os problemas que pode acarretar para a empresa familiar têm sido pouco discutidos. Este ano, das 49 companhias que abriram o capital - essas operações movimentaram R$ 62 bilhões -, a maioria era de origem familiar.

A abertura de capital implica em custos nem sempre lembrados na hora de optar pela alternativa, afirma Alex Novellino, consultor e pesquisador da Prosperare, consultoria especializada em empresas familiares. Os mais preocupantes são honorários pagos para auditoria externa e consultores, custos de publicação de balanços e outras informações, gastos para contratar e manter uma diretoria de relacionamento com o mercado, entre outros. Esses custos costumam variar de US$ 1 milhão a US$ 2 milhões por ano, conta o consultor.

Existem, também, outros custos e riscos adicionais, difíceis de se mensurar, que são potencialmente maiores que os custos tangíveis citados anteriormente. "Primeiro há a divulgação de informações sobre o patrimônio, remuneração e nomes dos sócios da família controladora da empresa. Essa publicidade traz riscos não só à segurança física desses sócios e seus familiares, mas também ao vínculo emocional que estes têm com as pessoas de seu convívio social, que poderão sentir-se ressentidas, ou ainda incomodadas, com o súbito enriquecimento da família", ressalta.

Em segundo lugar, conta o consultor, há o impacto psicológico que a divulgação do valor do patrimônio da família pode ter sobre seus membros. "É um desafio evitar que isso atrapalhe a educação da próxima geração, ou ainda, lidar com os impulsos de consumo de alguns dos membros da família. Se os sócios atuais não conseguirem transmitir esses valores e essa riqueza intangível aos seus sucessores, o futuro patrimônio tangível também estará sob risco", afirma.

Existe ainda a questão da maior transparência . "Concorrentes, fornecedores, clientes, sindicatos, entre outros, que antes tinham acesso limitado às informações estratégicas de sua empresa, também passarão a ter acesso aos dados financeiros e mercadológicos - como margens, estrutura de custos, volumes, entre outros -, que são compartilhados com os analistas do mercado financeiro."

Os benefícios são bastante conhecidos. Entre eles, Novellino cita maior acesso ao capital para financiar o crescimento da empresa; liquidez para os acionistas da família controladora que queiram vender suas ações; maior visibilidade para seus produtos, aumento de sua reputação; maior atratividade para recrutar executivos profissionais; maior disciplina na elaboração e apresentação dos resultados da empresa, conforme exigência dos órgãos reguladores do mercado e dos acionistas minoritários; além de maior transparência perante todos os sócios, familiares ou não.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

10 dezembro 2007

Rir é o melhor remédio:

Um homem entra na biblioteca e pede a funcionária:
- Pode-me ajudar a encontrar um livro?
- Diga-me o título do livro por favor?
- Penso que o título é "Homem, o sexo forte"
- A ficção científica é no piso de baixo, senhor
Enviado por Nelma

Enanpad

O XXXII Encontro da ANPAD - EnANPAD 2008, que ocorrerá de 06 a 10 de setembro de 2008, no Windsor Barra Hotel & Congressos, Rio de Janeiro, RJ, já se encontra em no sítio www.anpad.org.br

Congresso da ANPCONT

II Congresso ANPCONT - Período de realização: 15 a 17 de junho de 2008 - Local: Salvador/BA

Datas importantes para o II Congresso ANPCONT

Dia 16/02/08 Fim de submissão dos resumos expandidos ao evento
Dia 03/03/08 Divulgação dos resultados da avaliação dos resumos expandidos
Dia 05/03/08 Início de submissão dos trabalhos referentes aos resumos expandidos aprovados
Dia 15/03/08 Fim de submissão dos trabalhos ao evento
Dia 07/04/08 Divulgação dos resultados da avaliação dos trabalhos
Dia 07/04/08 Início das inscrições dos participantes no evento
Dia 28/04/08 Término das inscrições dos participantes com a taxa inicial (R$ 400,00 para professores e pesquisadores e R$ 250,00 para estudantes). A partir desta data a taxa será acrescida em 20% (R$ 480,00 para professores e pesquisadores e R$ 300,00 para estudantes)
Dia 28/04/08 Término das inscrições dos autores que tiveram trabalhos aprovados para ter seus trabalhos incluídos nos anais dos eventos
Dia 15/06/08 11:00 às 16:00 city tur por adesão
Dia 15/06/08 17:00 às 19:00 recebimento de congressistas e entrega de material
Dia 15/06/08 19:00 início do evento no Centro de Eventos Hotel Pestana
Dia 17/06/08 18:00 encerramento do evento
Dia 18/06/08 9:00 às 15:00 Assembléia Geral Ordinária da ANPCONT

Não existe contabilidade para criatividade

Uma coluna de Glen Murray no The Toronto Star (There's no accounting for creativity, Glen Murray, The Toronto Star, 9/12/2007, A 27) mostra algo precioso e que deveria servir de lição para contabilidade pública.

"Este pequeno incidente é emblemático com o tempo perdido com a contabilidade pública nos detalhes absurdos e decisões inconseqüentes. No governo, accountability está tornando inimigo da criatividade. Roger Martin, da Rotman School of Management, coloca simplesmente que "criatividade está tornando a mais importante fonte de crescimento econômico". Criatividade é a invenção e aplicação de idéias boas para dirigir a inovação. (...)

A reforma governamental está focada pela obsessão de menor risco e maior accountability que levam embora a criatividade. (...) Governo está tornando menos avesso ao risco com a diminuição da capacidade para criatividade.