II Congresso ANPCONT - Período de realização: 15 a 17 de junho de 2008 - Local: Salvador/BA
Datas importantes para o II Congresso ANPCONT
Dia 16/02/08 Fim de submissão dos resumos expandidos ao evento
Dia 03/03/08 Divulgação dos resultados da avaliação dos resumos expandidos
Dia 05/03/08 Início de submissão dos trabalhos referentes aos resumos expandidos aprovados
Dia 15/03/08 Fim de submissão dos trabalhos ao evento
Dia 07/04/08 Divulgação dos resultados da avaliação dos trabalhos
Dia 07/04/08 Início das inscrições dos participantes no evento
Dia 28/04/08 Término das inscrições dos participantes com a taxa inicial (R$ 400,00 para professores e pesquisadores e R$ 250,00 para estudantes). A partir desta data a taxa será acrescida em 20% (R$ 480,00 para professores e pesquisadores e R$ 300,00 para estudantes)
Dia 28/04/08 Término das inscrições dos autores que tiveram trabalhos aprovados para ter seus trabalhos incluídos nos anais dos eventos
Dia 15/06/08 11:00 às 16:00 city tur por adesão
Dia 15/06/08 17:00 às 19:00 recebimento de congressistas e entrega de material
Dia 15/06/08 19:00 início do evento no Centro de Eventos Hotel Pestana
Dia 17/06/08 18:00 encerramento do evento
Dia 18/06/08 9:00 às 15:00 Assembléia Geral Ordinária da ANPCONT
10 dezembro 2007
Não existe contabilidade para criatividade
Uma coluna de Glen Murray no The Toronto Star (There's no accounting for creativity, Glen Murray, The Toronto Star, 9/12/2007, A 27) mostra algo precioso e que deveria servir de lição para contabilidade pública.
"Este pequeno incidente é emblemático com o tempo perdido com a contabilidade pública nos detalhes absurdos e decisões inconseqüentes. No governo, accountability está tornando inimigo da criatividade. Roger Martin, da Rotman School of Management, coloca simplesmente que "criatividade está tornando a mais importante fonte de crescimento econômico". Criatividade é a invenção e aplicação de idéias boas para dirigir a inovação. (...)
A reforma governamental está focada pela obsessão de menor risco e maior accountability que levam embora a criatividade. (...) Governo está tornando menos avesso ao risco com a diminuição da capacidade para criatividade.
Jogando para a platéia
O governo resolveu agir nas tarifas bancárias, tentando padronizar e evitar abusos. Como um amador, que desconhece o que está fazendo, cometeu um grande erro: deixou de lado da periodicidade.
Preocupado em uniformizar a nomenclatura das tarifas, que varia de banco para banco, o governo deixou de lado um detalhe importante: também existe diferença de periodicidade na cobrança dos serviços. Um levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac) mostra, por exemplo, que a taxa para a manutenção ou validade do cartão de débito varia de 30 a 365 dias. O Citibank cobra R$6 a cada 30 dias. No Itaú, são R$12, pagos a cada três meses. (...)
Dependendo do banco escolhido pelo correntista, a renovação da ficha cadastral é cobrada a cada 90, 180 ou 365 dias. Clientes do ABN Real pagam uma tarifa de R$4,50 pelo serviço, valor aparentemente menos indigesto dos que os R$15 debitados pelo Bradesco. Mas a comparação só fica completa quando se considera os prazos: no ABN, a cobrança é feita a cada 90 dias, enquanto no Bradesco, uma vez por ano. (...)
Governo padroniza nomes de tarifas bancárias, mas periodicidade varia - O Globo - 8/12/2007
Conceito de Restos a Pagar
A Contabilidade Pública tem conceitos próprios que são interessantes. Um deles chama "restos a pagar", que de "restos" não possui muita coisa. Veja um sobre o conceito numa reportagem de um jornal:
Ou seja, o orçamento público é uma peça política, não técnica.
Muitas vezes falta não só pagar como executar obra
O Estado de São Paulo - 9/12/2007
Apesar de o nome ser "resto a pagar", na maior parte dos casos falta não apenas pagar, como também realizar a obra - nessa situação, no jargão orçamentário, utiliza-se outro jargão, o programa que atende pelo nome de "não-processado".
Isso ocorre, por exemplo, com a maior parte dos projetos previstos por emenda parlamentar. Em todos os finais de ano, por pressão do Congresso, o governo autoriza o empenho de alguns bilhões de reais para as emendas, os parlamentares aproveitam a ocasião para anunciar sua "conquista" às bases eleitorais, mas o projeto muitas vezes não sai do papel e aparece na contabilidade como "resto a pagar não processado".
No início deste ano, o volume de restos a pagar não-processados chegava ao nível de R$ 14 bilhões. Metade disso foi efetivamente executado ao longo deste ano, mas a outra metade deve se juntar ao novo estoque do final de 2007, com o crescimento dos empenhos - que já somam R$ 18 bilhões e ultrapassarão facilmente os R$ 20 bilhões até o dia 31 de dezembro.
EXPECTATIVA
A expectativa dos técnicos do Congresso é de que o volume de restos a pagar bata um novo recorde no próximo ano. Em tese, o governo federal seria o maior interessado em acabar com isso, mas, na prática, não é o que ocorre.
Recentemente, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou um artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que determinava o cancelamento dos restos a pagar depois de um ano. Motivo: essa medida não interessa à coordenação política do governo, pois a permanente expectativa do pagamento permite manter os parlamentares reféns do Palácio do Planalto. S.G.
Ou seja, o orçamento público é uma peça política, não técnica.
O BO dos Bancos
Quando você compra um remédio numa farmácia, se o vendedor consegue "empurrar" certos tipos de medicamentos para o cliente ele ganha uma comissão conhecida como BO, ou Bônus, mas também conhecida como Bolso de Otário. Esta comissão chega a 20% do valor da venda. Assim, uma Novalgina, um remédio da Hoechst, não gera uma comissão bonificada, mas uma dipirona de um fabricante menos conhecido pode gerar 20% de BO.
Agora o Estadão informa que este BO chegou nas concessionárias de automóveis. É o o BO do carro. Veja a reportagem:
Bancos pagam bônus para lojista vender no crediário
O Estado de São Paulo - 9/12/2007
Bancos e financeiras pagam comissões e prêmios aos concessionários e vendedores para garantir gorda carteira de clientes. Lojistas recebem de 6% a 20% sobre o valor financiado por carro, operação conhecida como Retorno Financeiro ou simplesmente R seguido do porcentual a ser pago, como R6.
De olho no ganho extra com o crediário, lojistas treinam funcionários para convencer clientes a comprar a prazo. Para compra à vista é dada pouca vantagem. A prática não é nova nem restrita ao segmento, mas se alastra num momento em que o País tem venda recorde de 2,8 milhões de veículos. O bônus não é ilegal - se registrado na contabilidade dos envolvidos -, mas facilita ações predatórias de instituições e lojas que empurram planos que amarram o cliente por longo prazo, além do repasse de despesas para os consumidores.
Outra prática é a cobrança da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), nem sempre divulgada ao comprador, cujos valores variam de R$ 200 a R$ 900. Nas medidas anunciadas quinta-feira pelo Banco Central foi incluída a obrigatoriedade de os bancos informarem a cobrança, sem valor máximo para a taxa.
"Tem vendedor que abusa e chega a cobrar duas TAC, uma embutida nas prestações e outra à vista", conta o vendedor de uma grande concessionária de São Paulo. "A comissão pela venda de um carro hoje é baixa, por causa da concorrência, por isso os lojistas buscam a diferença na TAC ou no R", diz ele, no ramo há 15 anos. "Hoje, em muitas revendas, quem paga o salário do vendedor é o banco."
Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), Sérgio Reze, juros, TAC e Retorno dependem de negociações entre bancos e concessionárias, levando em conta o risco do crédito. "É da natureza do sistema financeiro num regime livre." O Procon reconhece o Retorno como "relação comercial", mas admite que há abusos quando o consumidor não é informado de taxas e não recebe cópia do contrato.
Agora o Estadão informa que este BO chegou nas concessionárias de automóveis. É o o BO do carro. Veja a reportagem:
Bancos pagam bônus para lojista vender no crediário
O Estado de São Paulo - 9/12/2007
Bancos e financeiras pagam comissões e prêmios aos concessionários e vendedores para garantir gorda carteira de clientes. Lojistas recebem de 6% a 20% sobre o valor financiado por carro, operação conhecida como Retorno Financeiro ou simplesmente R seguido do porcentual a ser pago, como R6.
De olho no ganho extra com o crediário, lojistas treinam funcionários para convencer clientes a comprar a prazo. Para compra à vista é dada pouca vantagem. A prática não é nova nem restrita ao segmento, mas se alastra num momento em que o País tem venda recorde de 2,8 milhões de veículos. O bônus não é ilegal - se registrado na contabilidade dos envolvidos -, mas facilita ações predatórias de instituições e lojas que empurram planos que amarram o cliente por longo prazo, além do repasse de despesas para os consumidores.
Outra prática é a cobrança da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), nem sempre divulgada ao comprador, cujos valores variam de R$ 200 a R$ 900. Nas medidas anunciadas quinta-feira pelo Banco Central foi incluída a obrigatoriedade de os bancos informarem a cobrança, sem valor máximo para a taxa.
"Tem vendedor que abusa e chega a cobrar duas TAC, uma embutida nas prestações e outra à vista", conta o vendedor de uma grande concessionária de São Paulo. "A comissão pela venda de um carro hoje é baixa, por causa da concorrência, por isso os lojistas buscam a diferença na TAC ou no R", diz ele, no ramo há 15 anos. "Hoje, em muitas revendas, quem paga o salário do vendedor é o banco."
Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), Sérgio Reze, juros, TAC e Retorno dependem de negociações entre bancos e concessionárias, levando em conta o risco do crédito. "É da natureza do sistema financeiro num regime livre." O Procon reconhece o Retorno como "relação comercial", mas admite que há abusos quando o consumidor não é informado de taxas e não recebe cópia do contrato.
Copa do Mundo de Xadrez
A copa do Mundo de Xadrez em Khanty-Mansiysk, Rússia, está chegado ao final. Dos mais de cem jogadores, que disputaram jogos entre si, sobraram 4. Os brasileiros (quatro) foram eliminados já na primeira rodada. A cada rodada eram eliminados metade dos jogadores. Os finalistas são o espanhol naturalizado Shirov (rating de 2739), o norte-americano Gata Kamsky (rating de 2714) e duas jovens promessas do xadrez, o norueguês Magnus Carlsen (rating de 2714, que recentemente completou 17 anos) e o ucraniano Karjakin (rating de 2694). Na rodada de domingo, dois empates (Carlsen x Kamsky e Shirov e Karjakin).
O sistema de rating no xadrez é muito interessante e realmente apresenta a força de cada jogador. Quando um jogador de rating de 2694, como é o caso de Karjakin, enfrenta um outro jogador de 2739, como é o caso de Shirov, o rating está mostrando que Shirov é favorito. Além disto, também é calculado o rating do torneio (levando em consideração somente os jogos do torneio) e este mostra que Shirov enfrentou adversários mais difíceis de forma melhor que os concorrentes: Shirov, 2896; Carlsen, 2824, Karjakin, 2788 e Kamsky, 2784). Os jogos podem ser acompanhados pela internet pela manhã no aqui:
O sistema de rating no xadrez é muito interessante e realmente apresenta a força de cada jogador. Quando um jogador de rating de 2694, como é o caso de Karjakin, enfrenta um outro jogador de 2739, como é o caso de Shirov, o rating está mostrando que Shirov é favorito. Além disto, também é calculado o rating do torneio (levando em consideração somente os jogos do torneio) e este mostra que Shirov enfrentou adversários mais difíceis de forma melhor que os concorrentes: Shirov, 2896; Carlsen, 2824, Karjakin, 2788 e Kamsky, 2784). Os jogos podem ser acompanhados pela internet pela manhã no aqui:
Burkina Faso e o Selo do Elvis
Burkina Faso é um país da África que recentemente publicou uma série de selos sobre Elvis Presley. Qual a razão disto? Geralmente pequenos países tendem a usar este tipo de receita (venda de selos, por exemplo) para obtenção de receitas adicionais. Quanto menor a economia, maior a chance disto ocorrer. Aqui, também
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