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03 dezembro 2007
Um biblioteca
Uma reportagem do jornal Las Provincias descreve a biblioteca Valenciana (El paraíso de los investigadores, Ramón Sanchis, 2/12/2007), que possui um milhão de documentos. Uma das suas coleções são os arquivos da Real Cofradía de las Virgen de los Desamparados. Esta entidade foi criada no século XIV e ainda está em atividade. São centenas de livros, que possui documentação desde do século XV.
“Junto a los libros de capítulos y ordenanzas, que son las normas por las que se rige la cofradía, encontramos también el libro de contabilidad de los gastos de los desamparados y ajusticiados que recoge la institución. Luego se pueden ver textos en los que se detallan pagos generados por el cuidado y manutención de las huérfanas desamparadas. Además, también hay tomos de actas y contabilidad general de la cofradía desde el siglo XVI”, explica Juan Galiana, responsable de la sección de manuscritos y archivos personales de la Biblioteca Valenciana. “Estas piezas junto a las del Colegio Imperial de Niños Huérfanos de San Vicente son fundamentales e interesantísimas para conocer la historia valenciana”, añade Galiana.
Hablando del Colegio Imperial, el archivo que va a incorporar la Biblioteca Valenciana sus fondos está compuesto por 630 libros y 122 cajas con materiales en diversos soportes. Se trata, posiblemente, del primer orfanato creado en Europa y su archivo contiene documentos desde el siglo XVI."
Hawthorne
Um link sobre a experiência de Hawthorne. Para quem não sabe, no final da década de 20, do século passado, cientistas resolveram testar as idéias de Taylor na fábrica de Hawthorne. E terminaram por descobrir o "efeito Hawthorne", que refere-se a mudança de comportamento ou de desempenho de funcionários em resposta as mudanças ambientais. Os funcionários da fábrica melhoram seu desempenho ao participar da experiência, mostrando que fatores comportamentais podem afetar na produtividade das pessoas.
As piores empresas
Uma eleição para escolher a empresa mais destestada: Bank of America (que expandiu adquirindo outras entidades, o que ocasiona transtorno para o cliente), Exxon (pelo aumento no preço da gasolina e o alto pagamento aos executivos, ligação com o governo, etc), Home Depot (pela qualidade dos serviços e outras coisas mais) e Wal-Mart.
Executivos versus minoritários
Executivos têm nova vitória contra acionistas nos EUA
Valor Econômico/The Economist - 3/11/2007
Fracassou mais uma tentativa para facilitar que os acionistas de companhias de capital aberto dos EUA elejam o conselho de administração de sua escolha, graças, novamente, aos grupos de pressão de executivos, ansiosos por manter à distância os irritantes minoritários. Na quarta-feira, uma votação na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano, derrubou a mais recente proposta para que as empresas cubram os custos de acionistas dissidentes que desejam propor seus próprios candidatos ao conselho.Ao longo dos anos, foram vários os esforços para melhorar o sistema de eleição dos integrantes dos conselhos de administração. Hoje, o conselho envia aos acionistas uma cédula de voto, ou procuração, listando seus candidatos. Qualquer acionista que deseje propor uma lista diferente precisa arcar com o custo de distribuir a procuração rival.
Em 2003, a tentativa de William Donaldson, então presidente da SEC, de permitir que os acionistas nomeassem os conselheiros na procuração enviada pela empresa foi engavetada, por pressão dos executivos.Acionistas ativistas, então, encontraram uma estratégia que, ao que parecia, não poderia ser vetada pelos executivos: votar pela mudança nos estatutos das companhias para permitir eleições com disputa, na procuração oficial. Um conselho de administração não pode opor-se a que os acionistas votem sobre o estatuto de uma empresa, certo? O conselho da grande seguradora AIG achou que podia. A questão foi para os tribunais e a SEC foi a decidir.A SEC, agora liderada por Christopher Cox, ficou dividida e emitiu dois possíveis veredictos. No entanto, um dos comissários da SEC nomeados pelos democratas saiu, deixando os republicanos, pró-executivos, em condições de tomar a decisão. Cox pretende voltar à questão quando tenha o quadro completo de comissários, mas não esperem que algo aconteça tão cedo.
Os executivos insistem em que fazem lobby para proteger os interesses dos acionistas como um todo contra uma minoria de ativistas, especialmente fundos de hedge e sindicatos. Isso não tem sentido. O fato é que, mesmo com acesso à procuração, os dissidentes precisariam assegurar os votos da maioria dos acionistas para mudar o conselho. Isso é a democracia dos acionistas e na maioria dos outros países civilizados constitui parte do que significa ser um dos donos de uma companhia pública. Nesses países, é raro que eleições de conselhos sejam contestadas e ainda mais raro que acionistas dissidentes tenham êxito em eleger seus candidatos. O que os executivos americanos temem tanto?
02 dezembro 2007
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