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24 novembro 2007

Quando a ecologia significa lucro

Exemplos de empresas que adotaram uma postura ecológica pois isto significa maior lucro:

Surgem sinais de que grandes empresas começam a ver lucro na ecologia
George Anders
The Wall Street Journal Americas - 23/11/2007

Michael Dell e Mark Hurd não são fãs da retórica de salvar o planeta. Mas, recentemente, os chefões da Dell Inc. e da Hewlett-Packard Co. têm estado animados com as reduções no consumo de energia por parte de seus computadores mais recentes.

A mensagem deles, de concentrar em custos mais baixos e tecnologia comprovada, demonstra o que grandes empresas podem realisticamente alcançar com iniciativas ambientais.

Em vez de apostar em mudanças radicais para economizar grandes quantidades de energia, suas empresas apostam em alterações menores e constantes nas tecnologias existentes, cientes de que pequenos ganhos de eficiência fazem diferença.

Ambos falam de eficiência energética com se fosse apenas parte do discurso de venda para o consumidor — o que ela, de fato, é. Eles falam em termos de retorno do investimento.

“Você pode se importar com o verde das florestas ou com o verde dos dólares em sua carteira, que temos algo para você”, disse Dell durante uma visita ao Wall Street Journal na semana passada. Alguns dos novos produtos poderiam se pagar com a economia de energia em um ano, diz ele. “Consumidores adoram esse tipo de coisa. Não se trata de uma discussão tola para eles.”

A inclinação pública por soluções “ecológicas” ou “verdes” contra os desafios da energia estimulou várias empresas a lançar iniciativas ambientais cujas definições são nebulosas e abrangentes. Elas podem até soar bem numa reunião de relações públicas. Mas para o mundo externo, muitas parecem forçadas ou até artificiais.

Esses programas fracassam porque não expressam claramente um objetivo empresarial. Eles tentaram criar entusiasmo onde os detalhes são escassos, os produtos convincentes são raros e os clientes em potencial não estão inclinados a comprar.

Esse “banho de verde” com suas brochuras cheias de plantações de trigo e paisagens do Terceiro Mundo, parecem ser uma tentativa para desarmar críticos sociais.

Ou ainda pior, essas campanhas permitem que grandes empresas posem de agentes da mudança, o que elas raramente são. Esse é um papel interpretado melhor por iniciantes que têm garra e vontade de transformar o mundo ou morrer tentando. Grandes empresas estão mais adaptadas a tirar proveito de oportunidades comprovadas.

Grandes empresas, ao contrário, quando falam de economia de energia, estão falando de dinheiro. Dell cita os computadores pessoais mais novos de sua empresa, que consomem apenas US$ 23 por ano em eletricidade, contra os US$ 100 por ano dos modelos mais antigos. Hurd descreve as maneiras pelas quais a HP aumentou em 80% a potência da computação em seus centros empresariais ao mesmo tempo em que cortou 20% ou mais do consumo de energia.

Se forem consideradas separadamente, a maioria das tecnologias para economizar energia usadas pela Dell, HP e outras não tem nada de heróico. As fabricantes estão pondo em seus computadores ventiladores cujas peças consomem menos energia. Estão usando melhor o tempo que o computador fica ocioso. E estão alinhando a disposição das saídas de ventilação para que o ar quente flua na mesma direção, evitando que o exaustor de uma máquina aqueça outra.

Essas melhorias pontuais nos processos são como muitos dos progressos industriais. E na indústria da computação, muitos já estavam atrasados. As empresas gastaram boa parte de seu crescimento nos anos 90 melhorando a potência e a velocidade dos computadores, sem prestar muita atenção a questões de energia.

Consumidores importantes começaram a reclamar em 2005, exigindo que as fabricantes focassem mais no consumo de energia, diz Charles O’Donnell, um especialista em energia e desaquecimento do departamento da Emerson, empresa que ajuda centros de dados corporativos a gerenciar seus recursos de computação. “(Poupar energia) está entre as três maiores preocupações deles agora”, diz ele. “Costumava a ser a sétima ou a oitava.”

O progresso de outras indústrias pode ser mais difícil. Os ciclos de gastos do consumidor são muito mais longos em setores como aviação. Portanto, mesmo que fabricantes de turbinas criem modelos capazes de economizar 10% de combustível, as companhias aéreas podem não querer se livrar de aviões que estão na frota há meros cinco anos, de um ciclo de vida de 30, só para dar espaço a algo melhor.

Ainda sim, quase US$ 95 por barril de petróleo chama a atenção. De acordo com a Administração de Informação de Energia, uma agência do governo americano para questões ligadas a combustíveis e eletricidade, o combustível para a aviação subiu 59% nos últimos 12 meses. Para qualquer fabricante de produtos com um motor, o impacto desse aumento para o consumidor é alto demais para ser ignorado.

Um dos melhores exemplos é a Linear Technology Corp., que fabrica chips de gerenciamento de energia para milhares de consumidores industriais. “Estamos sendo abordados por fabricantes de todos os tipos de produtos, de jet skis a cortadores de grama”, diz Don Paulus, chefe da unidade de negócios da Linear. “Muitos deles nunca tiveram silício em seus produtos antes.”

A General Electric Co., que fez uma grande aposta em ecologia há alguns anos como uma cartada empresarial lucrativa, tem motivos suficientes para ficar contente. Sua unidade de locomotivas em Erie, na Pensilvânia, está apresentando novos modelos por US$ 2,5 milhões a US$ 3 milhões cada e, segundo a empresa, serão capazes de economizar 5% de combustível, ou até US$ 100.000 por ano.

“Vendemos todo o nosso estoque”, diz um porta-voz da GE. “E temos de 1.000 a 1.500 encomendas.”

Ironicamente, na medida em que programas para economizar energia se tornarem uma fatia maior dos lucros das empresas, provavelmente ouviremos menos retórica sobre eles. A economia de energia poderia se tornar um campo de batalha, cheio de segredos comerciais.

Quando pessoas como Hurd e Dell começarem a evitar questões para que concorrentes não os alcancem, é então que as iniciativas "verdes" vão estar mesmo compensando.

Ajuda não contabilizada

A reportagem a seguir trata da ajuda econômica que a Venezuela está dando para a Bolívia. O problema é muitos recursos não passam pela contabilidade pública, o que significa que não tem controle.

Ayuda venezolana a Bolivia no alcanza el nivel prometido y no tiene control
Agencia EFE - Servicio Económico - 23/11/2007

La Paz, 23 nov (EFECOM).- La ayuda venezolana al presidente boliviano, Evo Morales, no alcanzó los miles de millones prometidos, en su mayoría tiene manejo reservado y, de 14 convenios firmados, se aplican pocos y solo parcialmente, según fuentes y documentos consultados por Efe.

Las cifras reales de la cooperación del presidente venezolano, Hugo Chávez, son un misterio porque no están en la contabilidad oficial boliviana, no se sabe qué es crédito y qué donación, y hubo anuncios repetidos de inversiones, muchos no concretados, señalaron las fuentes.

Los ministerios de Hacienda y de Producción mencionan 110 millones de dólares: 80 en cheques que entrega personalmente Morales a militares y alcaldes, más 30 del Tratado del Comercio de los Pueblos y la Alternativa Bolivariana de las Américas (TCP-ALBA), para productores.

También se anunciaron 8,3 millones para alfabetización, identificación de ciudadanos y ayuda por desastres naturales, más 1,5 millones para 30 radios comunitarias afines al gobierno.

Se desconocen las cifras de otros programas, como el de 5.000 becas educativas y la dotación de tractores a municipios y comunidades campesinas, cuestionada en su momento porque llegaron las máquinas sin arados.

No obstante, las cifras de la ayuda están lejos de los 2.000 millones de dólares que Morales anunció en mayo de 2006, al replicar críticas de la oposición, que denuncian la "injerencia" de Venezuela en Bolivia.

El senador Carlos D'Arlach, de la alianza opositora Podemos (derecha), dijo a Efe que se ignora la cifra global de la "tremenda danza de millones".

A su juicio, el reparto de la ayuda venezolana repercute en las cifras de la inflación, que hasta octubre llegó casi al 10 por ciento, el triple de lo inicialmente previsto por el gobierno para todo 2007.

El presidente de la Comisión de Exteriores de la Cámara de Diputados, Michiaki Nagatani, del Movimiento Nacionalista Revolucionario (MNR, derecha), declaró a Efe que los anuncios sobre la cooperación venezolana son "elegantes, llamativos para la población, pero a la hora de la verdad, lo que se va a ejecutar es otra cosa".

Los opositores protestan por la falta de registro oficial de los cheques que Morales entrega a alcaldes y militares para diversos proyectos, como la remodelación de cuarteles, para los que destinó 6,3 millones.

Por contra, Morales asegura que la ayuda venezolana es "incondicional", como la que también recibe de Cuba en salud y educación.

Los polémicos cheques son girados por la embajada venezolana en La Paz.

Los recursos del TCP-ALBA los gestiona una oficina del Banco de Desarrollo Económico y Social (BANDES) de Venezuela, cuya dirección en La Paz desconoce la Superintendencia de Bancos de Bolivia.

Según Nagatani, solo cuatro de los catorce convenios firmados se aplican y "no hay absolutamente nada" sobre otros, como la construcción de un fuerte militar y un puerto en la frontera con Brasil.

Esos proyectos castrenses, para los que se anunció una inversión de 47 millones de dólares, originaron polémica en naciones vecinas, como Paraguay, por el temor a una amenaza militar que fue desmentida por Morales.

Quedó en suspenso un préstamo venezolano de cien millones, por medio de la emisión bonos, inicialmente anunciado para apoyar el déficit fiscal boliviano, dinero que luego iba a servir para comprar dos refinerías de la brasileña Petrobras que fueron "nacionalizadas".

Tampoco se concretaron los anuncios de millonarias inversiones de la alianza de las empresas estatales Petróleos de Venezuela (PDVSA) y Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que iban a llegar a 1.000 millones, según Chávez y Morales.

En 2006 se prometieron 170 millones para dos plantas separadoras de gas, gasoductos y una petroquímica, pero no se volvió a hablar de ello.

La última promesa significativa fue hecha en agosto pasado, cuando Chávez visitó la zona cocalera del Chapare, bastión electoral de Morales, para anunciar la creación de una sociedad anónima mixta que debía invertir 70 millones de dólares en una planta termoeléctrica.

Según confirmó Efe, la ley de electricidad vigente en Bolivia no permite ese tipo de empresas.

Ambos gobiernos tienen en vigor, además, un convenio para la compra venezolana de cientos de miles de barriles de gasóleo, aunque ese producto escasea en Bolivia y origina problemas sociales y productivos.

Sobre la cooperación de Chávez, el único dato concreto que tiene el Banco Central es el crecimiento de la deuda con Venezuela, que pasó de 33 a 53 millones de dólares entre fines de 2006 y septiembre pasado.

Esa cifra es casi la mitad de los 110 millones registrados como ayuda oficialmente.

23 novembro 2007

Rir é o melhor remédio


Fonte: The Economist

Baixa contábil na GM

(...) O problema mais recente a alimentar dúvidas em Wall Street é a incerteza quanto à exposição da GM ao mercado hipotecário. Os problemas envolvem a Residential Capital LLC, uma unidade de crédito imobiliário da financeira GMAC Financial Services LLC. A ResCap, que já foi uma operação altamente lucrativa controlada pela GM por meio de sua participação de 49% na GMAC, divulgou um enorme prejuízo trimestral. Para exacerbar os problemas da GM, alguns analistas já estão levantando bandeiras vermelhas sobre o aumento da inadimplência nos financiamentos de automóveis da GMAC.

Enquanto isso, a GM preocupou investidores ao dar baixa contábil de quase US$ 39 bilhões em créditos fiscais contabilizados como ativos em seu balanço, admitindo na prática ser improvável que ela vá ter lucro suficiente nos vitais mercados dos EUA e da Alemanha para fazer uso dos créditos. A Delphi Corp., antiga divisão de autopeças da GM, propôs um novo plano para sair da concordata, que reduz o dinheiro que pagaria à GM em US$ 1,25 bilhão. Ao mesmo tempo, as operações da GM nos mercados amadurecidos da América do Norte e Europa Ocidental continuam perdendo muito dinheiro. E as vendas nos EUA estão caindo mais rápido do que a GM esperava, enquanto os custos de matérias-primas estão mais altos do que o projetado. (...)


Mercado 'subprime' e vendas fracas pressionam GM e Wagoner
John D. Stoll, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 22/11/2007

Premiação

As líderes em relações com o mercado
Gazeta Mercantil - 23/11/2007

São Paulo, 23 de Novembro de 2007 - O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), em parceria com a Revista RI e a IR Magazine, entregaram ontem prêmios a empresas abertas com os melhores desempenhos no tratamento com o mercado, no 3 Workshop IR Magazine Awards Brazil, no hotel Sofitel, em São Paulo. A Petrobras e a Itaú foram apontadas como as que melhor se comunicaram com os investidores neste ano. A Natura e a Aracruz tiveram reconhecimento pela atuação em sustentabilidade e governança corporativa. A fabricante de carrocerias para ônibus Marcopolo e a Companhia Vale do Rio Doce receberam prêmio por excelência em programas de relações com investidores.

A premiação levou em conta as opiniões de analistas de mercado e de profissionais de relações com investidores e, neste ano, incluiu novas categorias, como a de sustentabilidade e governança. As companhias vencedoras apresentaram casos práticos de seus programas, que foram submetidos a críticas e sugestões de especialistas no setor.

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 9)(Aluísio Alves)

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5. As lojas de Shopping são obrigadas a pagar um 13o. de Aluguel

Empreendedorismo


"Apenas 6,5% das novas empresas irão crescer rápido o suficiente para necessitar de mais de 20 empregados nos próximos cinco anos, conforme o relatório da Global Entrepreneurship Monitor and Mazars, uma empresa contábil. Os empreendedores são questionados sobre quantas pessoas eles esperam contratar nos próximos anos. (...) A China possui o maior número de empreendedores por habitante, com 17 por mil [Brasil com 7 por mil]. Russos são mais confiantes em criar empregos."


Fonte: The Economist