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20 novembro 2007

Rir é o melhor remédio: Fluxo de Caixa para idiotas

Situação 1: Dívida Crescente



Situação 2: Sem economia



Situação 3: Gastando a economia



Situação 4: Vida frugal



Situação 5: Múltiplas rendas



Situação 6: Sem gasto



Situação 7: Feliz



Fonte: Aqui

Teoria dos Jogos e Futebol

Este é um resumo do Journal of Economic Psychology, que trata da situação do penalti no futebol (fonte: Aqui)

Analisando a escolha do goleiro no penalti (286 casos) os pesquisadores encontraram que a melhor estratégia é ficar parado no centro do gol. Geralmente os goleiros arriscam um lado, talvez baseado numa pressão para fazer a decisão correta. Neste caso, a melhor decisão é não decidir.

Reconciliação será adotada?

Ainda sobre a retirada da exigência da reconciliação entre as normas internacionais e as normas norte-americanas para ações de empresas estrangeiras negociadas nos Estados Unidos: será que as empresas deixarão de fazer?

Dois fatores irão influenciar esta decisão. O primeiro, o mercado, que não é bobo, deverá perceber que não existe prejuízo em analisar as informações com as normas internacionais. Ou seja, sua análise não será prejudicada com esta decisão.

O segundo fator diz respeito a distância entre as duas normas. Se esta distância ficar menor, o problema da falta de reconciliação não será percebido e o fim da exigência será adotado.

Caso isto não ocorra, as empresas que gostariam de ter um diferencial para o investidor norte-americano irão continuar apresentando a reconciliação. Neste caso, a medida da SEC terá muito mais um efeito político do que um efeito efetivo nas empresas.

Frases

Duas frases revelam os dois lados da recente medida norte-americana de retirar a exigência de conciliação das normas internacionais para o Fasb, de empresas estrangeiras que negociam ações no mercado daquele país:

"Christmas has come early. This will save companies an awful lot of hassle", John Cridland, deputy director-general of the Confederation of British Industry.

"Until genuine convergence is achieved, we harbour serious reservations about allowing US registrants to choose between IFRS and US Gaap reporting." Jack Ciesielski do Investors Technical Advisory Committee (ITAC)


Fonte: US watchdog scraps need for two sets of accounts, Jeremy Grant e Jennifer Hughes, Financial Times, 16/11/2007

O lucro ainda é importante

O lucro tem sido considerado uma medida manipulável de desempenho de uma empresa. Um estudo recente, que foi destaque no Financial Times (Number-crunchers are socially desirable again, reportagem de autoria de John Authers, 17/11/2007, p. 8) mostrou que a idéia de que o fluxo de caixa seria o rei ("cash is king") e que deveria prevalecer sobre a informação do lucro está errada.

Segundo pesquisadores da University of California, Columbia University e Yale University, que usaram dados da Austrália, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, África do Sul, Taiwan, Inglaterra e Estados Unidos, o melhor preditor de valor de uma empresa é o lucro, obtido pela contabilidade.

Os resultados variam conforme o país, mas as suposições feitas pelos contadores ajudam mais o investidor do que atrapalha. O artigo original chama-se Cash Flow is King? Comparing Valuations Based on Cash Flow Versus Earnings Multiples (Jing Liu, Dorron Nissim e Jacob Thomas)

Doação incondicional

Na contabilidade do terceiro setor, um dos termos usados é a doação, que pode ser condicional ou incondicional. Neste último caso, a entidade que recebe a doação tem liberdade para fazer o que deseja com os recursos. Em ambos os casos, o valor deve ser registrado, sendo a classificação útil para o usuário externo e por isto será evidenciada.

Uma pequena notícia no jornal O Globo usou o termo "doação incondicional" (grifo meu):

LA PAZ e QUITO. O presidente da Bolívia, Evo Morales, entregou ontem ao comandante das Forças Armadas do país, general Wilfredo Vargas, um cheque de US$3,7 milhões, completando uma doação de US$6,3 milhões iniciada há três meses por seu colega e aliado venezuelano, Hugo Chávez. Os recursos, parte da generosidade estratégica de Caracas, se destinam a melhorar 125 unidades militares.

A oposição criticou o fato de os cheques venezuelanos tenham sido distribuídos sem contabilidade oficial e sem controle de qualquer tipo. Morales, por sua vez, rebateu as críticas, afirmando que se trata de uma doação incondicional de Chávez. Ele pediu aos militares que não vejam o fato como uma “chantagem” nem uma forma de submetê-los à orientação chavista. (...)

Aliados ganham mas também pagam preço
O Globo - 20/11/2007


É importante notar que o fato de existir uma doação incondicional não é um justificativa para que os recursos não entrem na "contabilidade oficial"