1. Há petróleo
2. Não diga "função utilidade" e sim "função valor"
3. Estimativa do custo da guerra (EUA)
4. A face estranha da globalização. O que são fundos soberados
5. O poder do relacionamento pessoal = Uma história interessante que mostra o relacionamento pessoal em fundos de investimento
6. Um jogo interessante em Finanças Comportamentais
13 novembro 2007
Contabilidade e Meio-ambiente
Nos Estados Unidos as empresas apresentam junto com as demonstrações contábeis uma listagem de ameaças e medidas que foram ou estão sendo tomadas pela empresa para fazer face a cada item. Este endereço faz uma listagem de empresas que estão considerando nas suas ameaças os problemas ambientais.
Apostando num perdedor
Você apostaria num time que não vence o principal torneio há 40 anos? Este time, nos últimos 40 anos, venceu 1.298 jogos e perdeu 1.378.
Parece que o investidor deveria pensar diferente. O Toronto Maple Leafs é o mais lucrativo time de hoquei do mundo. Apesar do desempenho em campo não bom, o time triplicou o valor do empreendimento (enterprise value, que corresponde a soma do valor de mercado, mais dívida e menos o caixa equivalente).
Nos negócios de esportes, o valor não é dado somente pela vitória, mas também em função dos custos dos jogadores, do patrimônio do clube e do valor dos torcedores. O resultado é que o time aumentou o lucro operacional em 24% na última temporada.
A revista Forbes destacou recentemente o desempenho do clube (Winning Isn't Everything; The Toronto Maple Leafs haven't had the Stanley Cup in 40 years. So how can they be the most lucrative hockey team on the planet?, de Nathan Vardi, 26/11/2007, Forbes, 96, Volume 180 Issue 11, clique para assinantes)
Clique aqui
Parece que o investidor deveria pensar diferente. O Toronto Maple Leafs é o mais lucrativo time de hoquei do mundo. Apesar do desempenho em campo não bom, o time triplicou o valor do empreendimento (enterprise value, que corresponde a soma do valor de mercado, mais dívida e menos o caixa equivalente).
Nos negócios de esportes, o valor não é dado somente pela vitória, mas também em função dos custos dos jogadores, do patrimônio do clube e do valor dos torcedores. O resultado é que o time aumentou o lucro operacional em 24% na última temporada.
A revista Forbes destacou recentemente o desempenho do clube (Winning Isn't Everything; The Toronto Maple Leafs haven't had the Stanley Cup in 40 years. So how can they be the most lucrative hockey team on the planet?, de Nathan Vardi, 26/11/2007, Forbes, 96, Volume 180 Issue 11, clique para assinantes)
Clique aqui
Mais punição pela SEC
A SEC está mais rigorosa, conforme notícia abaixo:
Washington, 13 de Novembro de 2007 - A Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos EUA, levou à Justiça 656 casos de empresas abertas que cometeram irregularidades no ano fiscal de 2007. O primeiro aumento em quatro anos, representa uma expansão de 14% em relação ao ano anterior e tem como um dos patrocinadores as investigações federais de empresas que pré-dataram concessões de opções de ações, disse ontem a diretora de fiscalização da SEC, Linda Thomsen, numa conferência jurídica em Nova York.
A divulgação incorreta de resultados financeiros, como declarações enganosas e concessões de opções de ações, representaram 33% dos casos, comparado com 24% em 2006, disse ela. Mais de 220 empresas divulgaram investigações internas ou federais para investigar a pré-datação de opções de ações para funcionários, interessados em garantir lucros para beneficiários. O órgão regulador do mercado de capitais deu entrada em 24 casos relacionados em 2007, contra apenas dois em 2006, disse Thomsen. "Ainda virão muitos casos", disse. "Minha esperança é que levaremos muitos mais aos tribunais" nos próximos 12 meses.(...)
SEG (sic) leva mais empresas à justiça após Sarbanes-Oxley
Gazeta Mercantil - 13/11/2007 - Finanças & Mercados - Pág. 4- Bloomberg News
12 novembro 2007
Simplificação em debate na Europa
A notícia a seguir é do jornal Vida Económica, de Portugal. Discute a simplificação na Comunidade Européia em termos de contabilidade:
CTOC rejeita isenção da obrigação de possuir contabilidade
Vida Económica - 9/11/2007
A Comissão Europeia avançou com uma proposta que está a agitar os meios contabilísticos. É intenção de Bruxelas isentar da obrigação de possuir contabilidade as empresas com um volume de negócios inferior a um milhão de euros. A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) já se manifestou veementemente contra tal desiderato, considerando que não existe viabilidade ou lógica na medida proposta.
A CTOC garante que “não se está perante uma medida de simplificação, mas sim confrontados com uma proposta de apelo à pura e simples desorganização”. A instituição adianta que não faz sentido avançar com uma proposta deste tipo, já que qualquer empresa está envolvida com partes terceiras a que tem que prestar contas. É um facto que não pode haver ausência de contabilidade, até porque, em Portugal, quando há muitas regras de simplificação, as empresas acabam por ser mais tributadas.
A câmara considera mesmo que será criada uma desorganização que afectará não apenas as empresas, como toda a estrutura de funcionamento do sistema fiscal nacional. E refere a este propósito: “A proposta da Comissão revela uma insensibilidade total para as consequências emergentes da sua aplicação e dos nefastos resultados nas receitas públicas nos países comunitários.”
De facto, os grandes prejudicados serão as empresas e os empresários, tendo em conta que, não existindo um sistema de registos contabilísticos minimamente credível, serão um alvo fácil de uma série de situações complexas, as quais poderão afectar a segurança jurídica dos seus negócios ou, em muitos casos, o património individual de sócios e empresários. A posição dos empresários não é diferente, considerando estes que, independentemente da facturação de uma empresa, terá que existir sempre contabilidade organizada. O ideal seria uma simplificação considerável de processos.
Ansiedade simplificadora pode acarretar graves consequências
A entidade reguladora dos TOC acha que se chegou a um ponto de ansiedade simplificadora por parte da Comissão, “criando-se uma espécie de simplificação padronizada, isto é, aplicável a toda a Europa. No entanto, há medidas que nada têm de simplificação e que, se aplicadas, serão um factor de retrocesso na dinâmica empresarial, antes devendo ser classificadas como desorganização”.
Lamenta-se que, por vezes, Bruxelas não tenha a noção da realidade. Basta referir que são muito poucas as empresas, em Portugal, com uma facturação de um milhão de euros, o que significaria que a grande maioria ficaria isenta da obrigação de contabilidade. Mas é essencial que as empresas transmitam as suas evidências contabilísticas, sob pena de se cair num verdadeiro caos. Por outro lado, também ficaram críticas quanto à forma como se definem e são concebidas estas medidas, lançadas para discussão pública, sem quaisquer preocupações quanto às consequências, sobretudo tendo em conta as diferentes realidades dos países que integram a União.
Assinar:
Postagens (Atom)