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08 outubro 2007

Rir é o melhor remédio


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Cópia na internet

Num congresso como o Enanpad, onde centenas de trabalhos importantes e interessantes são apresentados, é difícil destacar uma pesquisa. No último Enanpad talvez tenha sido uma exceção.

Um trabalho foi muito comentado entre diversas pessoas na área de contabilidade. Trata-se da pesquisa "Fatores que levam Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis ao Uso Indevido de Trabalhos Prontos Retirados da Internet", de Nelma Terezinha Z Valente, Diva Abib, Sandro Camargo, Marcos Machado Pereira, José Alcides Ramos e Sandro da Silva. Os autores fizeram uma pesquisa entre os estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa tentando identificar o que leva um aluno a entregar ao professor trabalhos prontos, retirados da internet.

Entrevistando 276 alunos, os pesquisadores obtiveram que 41% da amostra já entregaram ao professor trabalhos retirados da internet. O principal motivo alegado foi "falta de tempo" (28%), "preguiça de pesquisar" (4%) e "tinha todo conteúdo que precisava" (3%).

Os alunos apontam para o professor como o responsável por esta prática. A exigência de trabalho sem que o professor faça uma análise crítica (e até mesmo uma leitura do mesmo) e o fato do trabalho não estar associado a um projeto pedagógico (tema sem vínculo com a disciplina, por exemplo) são as razões apontadas no estudo.

Para leitura, clique aqui (para associados)

O modelo Black-Scholes-Merton

Nassim Taleb é um autor polêmico na área de finanças. Sua pesquisa mais recente é sobre o modelo de opções que foi formulado por Black-Scholes-Merton (BSM). Segundo Taleb, e Haug, em Why We Have Never Used the Black-Scholes-Merton Option Pricing Formula (aqui), na realidade este não é um modelo "formulado" por BSM.

"Muitas derivações foram produzidas por pesquisadores matemáticos. A literatura econômica, entretanto, não reconhece estas contribuições, substituindo por redescobertas ou subsequentes reformulações feita por (alguns) economistas"

Haug e Taleb argumentam que BSM não representam uma nova fórmula de opção, mas unicamente um argumento econômico, "marketing", que se estabeleceu no tempo e distorceu a essência das opções.

Outra questão apontada é que opções já eram comercializadas ativamente no século XVII através de um método heurístico. No século XIX e início do século XX já existia mercado de opções em Londres e Nova Iorque. Em 1904 foi publicado um livro "The ABC of Options and Arbitrage". Em 1908, Vinzenz Bronzin publicou um livro que derivava muitas fórmulas de opções, inclusive uma similar ao modelo BSM. Bachelier, pioneiro no estudo de carteiras e risco, também estudou o assunto. Segundo Haug e Taleb, o modelo BSM não é original e pioneiro no estudo de opções, como afirmado por livros de finanças.

Um segundo "mito" é que os operadores não usam este modelo.

Para quem gosta de finanças e opções, este artigo é uma leitura recomendada.

Lugares para se viver

Segundo a revista Reader´s Digest (Seleções, no Brasil), os melhores países para se viver:

1. Finlândia
2. Islândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Austria
6. Suiça
7. Irlândia
8. Austrália
9. Uruguai
10. Dinamarca
11. Canadá
12. Japão
13. Israel
14. Itália
15. Eslovênia
16. França
17. Holanda
18. Portugal
19. Nova Zelândia
20. Grécia

27. Argentina

40. Brasil

As cidades:

1. Estocolmo, Suécia
2. Oslo, Noruega
3. Munique, Alemanha
4. Paris, França
5. Frankfurt, Alemanha
6. Stuttgart, Alemanha
7. Lyon, França
8. Dusseldorf, Alemanha
9. Nantes, França
10. Copenhagen, Dinamarca

54. Curitiba, Brazil

62. Sao Paulo, Brazil

Investindo no Bradesco

Este analista acredita que a taxa de crescimento da economia brasileira é sustentável (da China não) e que a melhor forma de investir no Brasil é comprar ações do Bradesco.

"Morar Junto" é uma opção

Em alguns países o números de casais que estão "morando junto" aumentou, enquanto o número de casamentos diminuiu. Uma possível explicação pode estar no mercado de opções. Quando duas pessoas decidem "morar junto", mas não casar, estão adotando uma opção, ou seja, o direito de comprar/vender um ativo numa data futura. Eis aqui um bom exemplo para explicar uma opção. Clique aqui para ler mais

07 outubro 2007

Preço de transferência

Por mais competência empresarial, no entanto, que Macedo demonstre, nada se iguala à sua competência para arrecadar o dízimo dos fiéis de sua seita, a Igreja Universal do Reino de Deus. Nela está a origem do homem bilionário. A IURD arrecada, por ano, estimados R$ 2 bilhões. Atenção: é dinheiro livre de impostos. Desse total, R$ 300 milhões vão parar nos cofres da Record por meio da compra de horário — aqueles programas religiosos da madrugada. É só uma forma de, uma vez mais, maquiar a transferência de recursos da Universal para a emissora. Faltasse outra evidência, esta bastaria: a seita paga R$ 140 mil por hora para manter seu programa na Record, que rende um ponto no Ibope. No mesmo horário, a audiência da Globo é quatro vezes maior, mas o faturamento é de R$ 40 mil por hora. Outra evidência do, digamos, superfaturamento está no fato de que a seita aluga horário em outra TV e paga muito menos.


Fonte: Veja ou aqui