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03 outubro 2007

Abertura do Capital

Vale a pena abrir o capital?
Gazeta Mercantil - 03/10/2007

(...) A primeira coisa para se ter em mente antes de cogitar a abertura de capital é que o custo de capital próprio é mais caro que o de dívida. Uma companhia que não possui dívidas dificilmente está fazendo a melhor opção ao procurar o mercado.

Naturalmente, existe um limite para a alavancagem de uma companhia e se a necessidade de capital for muito grande em relação ao tamanho da própria companhia, aí sim, seria importante buscar a abertura de capital. (...)

É praticamente desnecessário dizer, mas, se vai ser feita uma captação de recursos, é preciso ter um plano para utilizar esse dinheiro, ponto que tem sido cada vez mais crítico para os investidores porque muitas empresas que fizeram a operação de abertura de capital continuam com o dinheiro captado em caixa.

Outro ponto relevante para uma companhia pensando em abrir o capital é que suas contas terão que ser aprovadas em auditoria. Claro que isso envolve uma questão de processos e rotinas contábeis, mas isso é relativamente simples de resolver - apesar de consumir bastante tempo e trabalho.

Por outro lado, isso quer dizer que a empresa não poderá mais manter "esqueletos no armário" de qualquer tipo, o que é um grande problema para determinadas companhias médias. Desse modo, todo faturamento da empresa deverá ser devidamente contabilizado, todos os impostos deverão ser pagos religiosamente e não poderá haver pendências trabalhistas ou jurídicas relevantes. Para determinados setores que operam fortemente embasados em caixa dois e evasão fiscal, corrigir esses pontos seria o fim de suas operações ou, no mínimo, uma redução drástica de sua rentabilidade. De um modo ou de outro, essas questões podem inviabilizar ou pelo menos atrasar a operação.

(...) Uma vez aberta, a companhia não é mais uma companhia pertencente ao sócio controlador. Como o próprio nome sugere, ele pode continuar a ser o controlador, até pelo seu expertise, mas não é mais o único dono, ele passa a ter sócios. Uma vez que você tem sócios, não se pode mais administrar a companhia como se fosse uma extensão de sua casa.

Isso quer dizer que decisões de gestão que antes eram tomadas individualmente segundo a lógica do controlador, agora precisam ser submetidas ao escrutínio dos sócios.

Não estamos sequer falando de empresas que mandam o técnico da companhia trocar a lâmpada de casa - esse exemplo mostra uma empresa completamente não profissional e sequer deveria cogitar abrir o capital. Um exemplo que poderia ser considerado legítimo antes da abertura seria o controlador decidir a distribuição de dividendos segundo suas necessidades de caixa. Após a abertura, o critério de distribuição de lucros precisa ficar mais clara e profissional para os demais sócios do que, simplesmente, "quando o controlador precisar de dinheiro". Esse critério de distribuição de lucros tem que estar ligado às necessidades de investimento da companhia aberta, à sua geração própria de caixa, entre outros fatores. (...)

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4, Márcio Veríssimo)

02 outubro 2007

Links

1. Markowitz e o Homem Econômico

2. Como fazer uma tinta medieval

3. Aquecimento Global

4. O Final de um filme (The End) - Várias opções

5. Fotos da Coréia

Novo Campeão do mundo de xadrez

Terminou no sábado o campeonato mundial de xadrez. Apesar da ausência de Kasparov, agora um político que tenta enfrentar o presidente Putin, do ucraniano Ivanchuk, do bulgário Topolov e da jovem promessa noruguesa Magnus Carlsen, o indiano Anand teve todos os méritos de ficar com o título. Em segundo, o ex-campeão russo Kramnik e o israelense Gelfand. Particularmente gostei mais de acompanhar as partidas de Gelfand, mas o fato é que Anand não perdeu nenhuma partida (e empatado 9 delas, além de 5 vitórias) e teve sorte em algumas partidas. Na nova lista de FIDE, com os ratings dos melhores jogadores atuais, ele também aparece em primeiro, com 2801 pontos. Em segundo, Ivanchuk (2787), depois Kramnik (2785) e Topolov (2769). A primeira mulher continua sendo Polgar, com 2708. As duas maiores promessas do xadrez, Radjabov (2742, 8o. da lista) e Carlsen (2714, 17o.) também estão bem pontuados.

Narcisismo e Salários

Ser um homem narcisista significa mais salário. Uma pesquisa [] mostra que o homem que gasta 10 minutos a mais por dia em atividades narcisistas (barbear, banhar, pentear o cabelo, etc) recebem 6% a mais de salário. É uma comprovação adicional que relaciona a boa aparência com salário. A boa aparência pode afetar salário por várias possíveis razões: clientes preferem fazer negócios com pessoas com boa aparência (estudantes classificam melhor os professores que estão mais produzidos), a boa aparência deixa as pessoas mais confiantes; e a boa aparência apresenta sinais para potenciais empregadores

Legislação societária deverá avançar


Normas Contábeis: parecer deve ser apresentado em duas semanas
Tendências Diário - 01/10/2007

São Paulo, 01 Outubro - O deputado Carlos Willian (PTC-MG), atual relator do projeto de lei que atualiza os procedimentos contábeis aplicáveis às grandes empresas (PL 3.741/2000), deve apresentar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara o seu parecer sobre a matéria dentro de duas semanas. Caberá ao deputado mineiro apenas se manifestar pela constitucionalidade do texto já aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

O substitutivo aprovado nas duas comissões é apoiado pelo Ministério da Fazenda. A proposta tem dois objetivos centrais: 1) uniformizar as normas contábeis, obrigando as companhias abertas e suas controladas a observarem as normas sobre contabilidade e demonstração financeira praticadas nos principais mercados de valores imobiliários, segundo os prazos e condições de regulamentação expedidos pela CVM; e 2) estender a aplicação da lei às sociedades denominadas de "grande porte", que deverão realizar auditoria independente e também elaborar e publicar demonstrações contábeis seguindo as novas regras.

A proposição foi enviada ao Congresso durante o governo FHC e, no primeiro mandato do presidente Lula, foi incluída pelo Ministério da Fazenda na agenda de reformas microeconômicas do governo. Assim, por não estar envolto em polêmicas e por ser de interesse do governo, o substitutivo deverá ser aprovado e, em seguida, encaminhado diretamente ao Senado, já que tramita em caráter terminativo. (Rodrigo Brandão e Carolina Guerra e Souza)

Normas internacionais em bancos

COLUMNISTA INVITADO: IFRS en la industria bancaria, claridad versus sorpresas
Business News Americas - 01/10/2007

El 31 de diciembre del 2009 es la fecha para que los bancos y entidades de Chile que se transan en los mercados bursátiles comiencen a regirse por las Normas Internacionales de Información Financiera (IFRS, por su sigla en inglés). Se espera que varios otros países latinoamericanos sigan la tendencia en el futuro cercano. Pese a que el impacto real de la conversión dependerá del tipo de negocio realizado y el ambiente económico en el que operan los bancos, la supeditación a las IFRS siempre constituye más que un simple tema contable.

Para un banco, es probable que a partir de la implementación de las normas los principales problemas que surjan sean los detallados a continuación:

Con algunas excepciones, los activos y derivados financieros -salvo los créditos- deben declararse a precio justo. Esto afectará de manera importante las carteras de inversión de los bancos, en especial en los casos en que actualmente se valorizan a un costo amortizado.

Las provisiones por deterioro de los créditos y otros activos financieros se deben calcular mediante el uso de flujos de caja futuros descontados y dependerán no solo de la recuperabilidad del capital crediticio, sino también de los intereses. Será necesario revisar políticas actuales, como la suspensión de intereses, para así cumplir con los requisitos de las IFRS en cuanto a reconocimiento de pérdidas por deterioro.

La mayoría de las comisiones y costos directos recibidos a los que se echa mano al momento de otorgar un crédito deben incluirse en la medición inicial del crédito y amortizarse durante la vigencia del préstamo de acuerdo con los retornos efectivos de este. Esto tendrá como consecuencia impactos importantes, donde los bancos tendrán que reconocer las comisiones y costos por anticipado.

La normativa IAS 39 introduce el concepto de un "derivado implícito" que debe ser separado del contrato huésped y declarado a precio justo. Los bancos tendrán que replantear sus carteras de activos y pasivos, además de comprometerse a asegurar la identificación de todos los derivados, incluidos los implícitos.

Los requisitos para consolidar entidades grupales responden a una revisión más económica que formal en virtud de las IFRS. Los bancos deberán revisar, por ejemplo, sus vehículos de propósito especial, a fin de determinar si deben incluirse en los estados financieros consolidados. Además, las nuevas regulaciones contables internacionales no permiten la amortización de plusvalía mercantil en el tiempo. En cambio, la plusvalía mercantil estará sujeta a una prueba de deterioro al menos una vez al año.

La normativa IAS 17 también introduce una visión más económica que legal con respecto a los contratos de leasing. Los bancos tendrán que reexaminar sus transacciones de leasing y modelos de negocios como una forma de determinar el cumplimiento de las IFRS en cuanto a las finanzas y los contratos de leasing operacional.

La adopción de las IFRS también exigirá nuevos requisitos de divulgación de información. En general, estos serán más amplios que las reglas actuales, y la mayoría de los bancos descubrirá que existe una cantidad importante de información nueva que puede recogerse en casi todas las áreas de negocios bancarios. En principio, las IFRS requieren la aplicación de todas las nuevas normas de manera retrospectiva al momento de presentación de los primeros informes de resultados, como si todos los activos y pasivos hubiesen sido considerados de acuerdo con las IFRS desde la fecha de su primer reconocimiento contable.

Existen varias excepciones y exenciones en cuanto a la entrega de informes retrospectivos. Especialmente son las exenciones, por ejemplo la relacionada con las combinaciones de negocios, las que merecen atención especial, ya que los efectos de la contabilidad opcional ofrecida pueden afectar de manera importante las utilidades y pérdidas, y las cuentas patrimoniales.

Todos estos cambios requerirán esfuerzos considerables de parte de los empleados bancarios. Se deberán comprender las nuevas políticas contables, modificar los paquetes de informes de consolidación y corregir los manuales internos. La administración superior debe participar del proceso de conversión desde el comienzo y comprender cabalmente las razones del cambio en las ganancias del banco.

La implementación de las IFRS afectará muchas estructuras financieras y medidas tendientes a reducir el riesgo desarrolladas por el alto mando de los bancos. Con frecuencia será necesario adaptar las políticas y procedimientos de administración de riesgos, para así poder aplicar procedimientos contables de cobertura y reducir la volatilidad de las ganancias.

La adopción de las IFRS es más que solo un cambio contable, y tiene un costo alto. Se requerirán cambios en los sistemas, y la consideración anticipada de los requisitos de estas normas permitirá que ellas se incorporen a cualquier mejoramiento o cambio planificado de sistemas, tanto en los sistemas de origen como en los de consolidación.

Es probable que la incapacidad de comprender globalmente los efectos de la adopción de las IFRS en la entrega de informes y los procesos contables tenga como consecuencia sorpresas inesperadas y mayores riesgos, debido a las demoras en la adaptación de los procesos subyacentes, libros mayores auxiliares y sistemas de respaldo.

Por Georg Rönnberg, socio, KPMG International.


Grifo meu

Hábito de fumar



Na figura, o percentual de homens e mulheres que fumam em cada país. O destaque é para os países asiáticos, onde o hábito de fumar ainda é forteFonte: The Economist, 22/09/2007, p. 56