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01 outubro 2007

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1) Índice de talento global

2) Mapa dos blogs de economia

3) Álcool, em quantidade moderada, é bom para memória

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5) E outra também

6) Outra de matemática

7) Fotos de uma propaganda da Veja

8) Indenização da Varig

Dicionário

Notícia da Reuters informa que mais de 16 mil palavras do Oxford Dictionary perderam o hifém em razão da internet. Agora, ice-cream é ice cream

Mercado

Mark Carhart era um professor de finanças da University of Southern California, aluno de Eugene Fama, o fundador da teoria do mercado eficiente. (A teoria do mercado eficiente diz que os investidores não podem ganhar consistentemente do mercado). Ele fez uma análise de 1.892 fundos, que foi publicado no Journal of Finance. Depois disto, foi contratado para trabalhar num fundo, que obteve um retorno de 21% em dez anos. Em 2006 o fundo perdeu 9% em razão de apostas no ien e no dólar australiano.

Fonte: Aqui

As pessoas mais importantes no ...

A revista Business Week escolheu as 100 pessoas mais importantes na área dos esportes. Naturalmente, um excesso de pessoas na área de futebol americano, beisebol, Nascar e basquete. Fora isso, alguns destaques:

73. Maria Sharapova (Tenis)
53. Bernie Ecclestone (F1)
35. Lance Armstrong (Ciclista)
30. Roger Federe (Tênis)
29. Blatter (FIFA)
17. David Beckham

Créditos de carbono

Empresa de ecologia vale US$ 1 bi
Marianna Aragão
O Estado de São Paulo - 24/9/2007

A luta contra o aquecimento global abriu um novo campo de trabalho e negócios mundo afora. Meio empreendedores, meio ambientalistas, os pioneiros que apostaram há tempos em negócios verdes - comércio de carbono, energias renováveis e tecnologias limpas - hoje colhem os frutos milionários dessa decisão.

Ninguém retrata tão bem esse universo como o engenheiro agrônomo Pedro Moura Costa, que organizou na semana passada o Rio+15, encontro internacional para discutir as realizações na área ambiental 15 anos depois da Eco 92. Apaixonado por guitarra e blues, o carioca Costa deixou há 20 anos a rotina de praia e estudos no Rio para correr mundo e se dedicar a questões ambientais.

Radicado em Londres, Costa criou há dez anos a Ecosecurities, empresa especializada em desenvolver projetos de créditos de carbono - um bônus concedido a quem reduz as emissões e que pode ser vendido para empresas poluidoras, seguindo as regras do Protocolo de Kyoto. Hoje, a Ecosecurities é a maior empresa de créditos de carbono do mundo e vale mais de US$ 1 bilhão na Bolsa de Londres. Costa já vendeu parte de suas ações e ainda tem 10% da companhia. Ele prefere não falar sobre o quanto lucrou. "Mais que qualquer coisa, sou um ecoempreendedor'", responde. Costa começou a atuar no ramo por ser apaixonado por questões ambientais e acabou abrindo um novo mercado. Depois de um período de estudos na Inglaterra, no final dos anos 80, morou cinco anos na Malásia, onde desenvolveu o primeiro Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - antes chamado de projeto de seqüestro de carbono - para uma empresa florestal.

O sucesso da experiência estimulou a abertura da Ecosecurities, sete anos depois. "Com dois projetos grandes em cima da mesa, vi que havia chegado a hora", conta. Ele abriu a empresa em sua casa, em Oxford, na Inglaterra, ao lado da esposa Ruth, inglesa que conheceu na temporada na Malásia. "O Pedro jogava nas 11 posições: fazia a visão estratégica, o desenvolvimento científico e a parte comercial da empresa", conta Maurício, o irmão caçula de Costa.

O ano decisivo para a Ecosecurities foi 2005, quando as ações da empresa passaram a ser negociadas na Bolsa de Londres. Foi o ano também em que entrou em vigor o Protocolo de Kyoto, estimulando a criação de projetos ambientais pelos 140 países signatários e inflando a carteira de clientes da consultoria, que prepara e acompanha a execução dos projetos que reduzem a emissão de gases do efeito estufa.

Do escritório em Oxford, Pedro administra cerca de 3 bilhões em créditos de carbono. Nas mãos dele estão 422 projetos - o dobro do portfólio de sua maior concorrente, a irlandesa Agcert International. A Ecosecurities tem uma equipe de 250 pessoas em 28 escritórios ao redor do mundo.

"O Pedro é um carioca tranqüilo, mas teimoso. Se não fosse assim, não conseguiria ter feito o que fez", diz Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, do Ministério do Meio Ambiente. Ele conheceu Costa a bordo de um barco no rio Tapajós, há 12 anos, quando o carioca ainda trabalhava como consultor independente.

Bovespa

Em outubro de 1843, o então Governo Imperial instituía a primeira regulamentação da atividade de corretores no País, no intuito de concentrar e organizar a arrecadação de impostos. Mas o marco inicial para a criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, a primeira Bolsa do Brasil, foi o Decreto Lei nº 417, assinado por D.Pedro II em 14 de junho de 1945. Depois disso, outras Bolsas se estabeleceram no País até a concentração em apenas uma, a Bolsa de Valores de São Paulo, em 2002.

Fundada em 23 de agosto de 1890, a Bovespa tem história de serviços prestados ao mercado de capitais e à economia brasileira. É atualmente o maior centro de negociação de ações da América Latina e possui escritórios em cinco capitais, além de sua sede, no centro histórico da cidade de São Paulo. Em vias de tornar-se uma empresa de capital aberto, a Bovespa, que passará a se chamar Bovespa Holding, carimba o passaporte do mercado acionário brasileiro ao profissionalismo exigido pela globalização. (...)


A rica história das bolsas
ANA PAULA CARDOSO
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 01/10/2007

Crise começa a aparecer nas demonstrações contábeis

(...) Citando fontes familiarizadas com o assunto, o Financial Times disse que o UBS deve anunciar perdas em seu portfólio de investimentos em renda fixa de mais de 3 bilhões de francos suíços, o equivalente a US$ 2,6 bilhões. Essas baixas em sua contabilidade devem levar o banco a apresentar um prejuízo no terceiro trimestre de pelo menos 600 milhões de francos suíços, ou US$ 516 milhões.

(...) As perdas do banco ocorreram depois que o UBS resolveu abater a cotação de seus títulos de renda fixa, adotando uma posição conservadora, disse o Wall Street Journal, citando uma fonte próxima ao banco.

As perdas, que ultrapassaram de longe as de outros bancos, devem provocar a saída de Huw Jenkins, que comandava o banco de investimentos do UBS, informou o Financial Times em seu site ontem à noite. Meses antes, o banco demitiu seu principal executivo, Peter Wuffli, em meio à insatisfação sobre a maneira como conduziu a área de fundos hedge, a Dillon Read Capital Management.

(...) A crise no mercado de hipotecas subprime nos EUA, iniciada por uma série de calotes em empréstimos de risco, criou um aperto nos mercados de crédito em escala internacional. Apesar dos sinais recentes de que o aperto de crédito está melhorando, alguns bancos continuam a dizer que estão lutando para conseguir dinheiro nos mercados de empréstimo de atacado. REUTERS


O banco suíço UBS deve anunciar hoje que teve perdas de bilhões de dólares em...
O Estado de São Paulo - 01/10/2007