A notícia que a Gol planeja comprar ações da empresa e posteriormente fechar o capital foi objeto de análise de especialistas. Destaco aqui a visão de dois destes. Travis Johnson inicia sua análise destacando a questão de uma empresa familiar e os problemas que isto significa. Analisa também as causas da queda do preço da ação da empresa (desastre do avião da TAM, restrições ao tráfico aéreo no Brasil e, principalmente, o problema da infraestrutura dos aeroportos). O preço da ação estaria abaixo do seu valor real.
Outro artigo, de Mark Turner destaca o azar da empresa nos últimos doze meses.
Abaixo, o gráfico com o comportamento das ações nos últimos meses.
21 setembro 2007
Fotografia
Poder do Varejo
Saraiva quer "enxoval" para lojas e divide opiniões
Valor Econômico - 21/09/2007
O novo contrato que a livraria Saraiva enviou aos fornecedores nos últimos dois meses divide opiniões no mercado editorial. (...) O acordo, ao qual o Valor teve acesso, prevê a adoção de práticas conhecidas em outros segmentos do varejo, como, por exemplo, o "enxoval", bastante comum nos supermercados. A prática chama-se assim porque obriga o fornecedor a "presentear" todo ou parte do estoque de uma nova loja. No caso da Saraiva, a empresa pede às editoras um "enxoval" de dois exemplares de cada título de livro que será exposto nas lojas a serem inauguradas.
A varejista exige ainda que cada fornecedor contribua com R$ 10 mil para a abertura de um ponto-de-venda - R$ 5 mil como "verba de abertura" e outros R$ 5 mil como "verba de marketing".
(...) No mercado editorial, o "enxoval" não é algo ainda muito comum. O mais usado é o sistema de consignação - o fornecedor só recebe por um produto após ele ser vendido. (...)
"Até" Contabilidade
No Valor Econômico (Algar investe na preparação de herdeiros, 21/09/2007)
Entre as atividades que desenvolve estão visitas às empresas, aulas teóricas sobre temas como marketing e até contabilidade
Entre as atividades que desenvolve estão visitas às empresas, aulas teóricas sobre temas como marketing e até contabilidade
Gatinho provoca demissão na BBC
BBC demite produtor que mudou voto sobre gatinho
Folha de São Paulo 21/09/2007
DA REDAÇÃO
A BBC, emissora pública britânica, anunciou ontem ter demitido o produtor de uma de suas principais séries infantis de TV, por ter acobertado a fraude na votação para a escolha do nome de um gatinho que seria o mascote do programa.
As crianças que participaram da votação, por telefone ou pela internet, decidiram em sua maioria que o gatinho do programa "Blue Peter" deveria se chamar Cookie (biscoito).
Mas a produção, com a cumplicidade de Richard Marson, o produtor afastado, mudou o resultado por acreditar que o nome mais conveniente seria Socks (meia curta), o segundo mais votado e também o nome do gato do ex-presidente americano Bill Clinton, nos anos de Casa Branca (1993-2001).
A votação e a fraude ocorreram em janeiro de 2006. Uma auditoria sigilosa foi concluída apenas recentemente, e seu resultado, ontem revelado.
(...) Os jornais "The Guardian" e "Daily Telegraph", além do próprio site da BBC, informam que essa e outras irregularidades deverão provocar a demissão imediata de ao menos 25 funcionários da emissora
(...) Segundo a Reuters, há três outros esqueletos no armário de problemas. Um deles atinge programa do canal BBC 6 Music, em que a produção do radialista Tom Robinson inventou o nome do ouvinte que ganhou ingresso para a um show.
Em seguida, a produção da DJ Clare McDonnell também inventou o nome de um ganhador, porque todos os ouvintes que haviam concorrido, em número pequeno, já haviam sido contemplados anteriormente.
Por fim, na rede asiática da BBC, a produção não levou em conta um concurso para a escolha de um ator de Bollywood (centro de produção de filmes da Índia), porque este não estava disponível para entrevistas.
Paralelamente, foi demitida a produtora Leona McCambridge, do programa musical Liz Kershaw, que simulava ser uma transmissão ao vivo quando, em verdade, a produção era gravada com antecedência.
A direção da BBC determinou a criação de um curso de treinamento sobre seus princípios deontológicos, que deverão ser freqüentados já a partir de novembro por 16.500 funcionários da produção.
Com agências internacionais
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