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18 setembro 2007

Contabilidade e Fraude no Corinthians

Mais notícias sobre a questão contábil no Corintians:

Deic vê enxurrada de notas frias
Policiais têm indícios que a N.B.L pode ter ramificação fraudulenta bem maior do que as 80 fornecidas ao clube
Robson Morelli
O Estado de São Paulo - 18/09/2007

A empresa de contabilidade que vendeu notas fiscais frias para o Corinthians durante cinco anos, de 2000 a 2005, com prejuízo ao clube de pelo menos R$ 436 mil e conhecimento e conivência do presidente Alberto Dualib e do vice Nesi Curi, pode ter espalhado no Parque São Jorge uma ramificação fraudulenta bem maior que as 80 notas apreendidas pelo Ministério Público Estadual. O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) tem indícios de que a N.B.L. Serviços Contábeis, Consultoria Empresarial S.C. Ltda fabricou' notas falsas em diversos setores do Corinthians, de restaurante a trabalho de limpeza, passando pelo setor de informática, povoando assim a administração do clube de documentos ilícitos, cuja contabilidade registrou como sendo serviços prestados por fornecedores de fora.

A N.B.L. é de propriedade de Juraci Benedito, também acusado por crime de estelionato e formação de quadrilha. Ele confessou nos autos que recebia R$ 17 mil por mês no esquema fraudulento.

No dia em que os policiais do Deic, juntamente com promotores públicos do Gaeco, deram uma batida no Parque São Jorge, novas notas frias e de outras empresas ligadas a Juraci foram encontradas, entre elas a JLSB Consertos e Informática. Três computadores também foram apreendidos (um deles da MSI) e estão sendo periciados. Em gravações registradas pela Operação Perestroika', da Polícia Federal, Dualib aparece dizendo que protegeu Nesi Curi durante 14 anos - tempo de sua gestão no clube - emitindo notas frias. "Tirei notas de 14 anos para cá para poder livrar a cara dele (Nesi)", disse Dualib, dia 23 de novembro, em diálogo por telefone com Renato Duprat.

"São notas de valores pequenos, picados, que dificilmente chamariam a atenção dos contadores. É procedimento comum a quem faz isso", explicou o delegado Maurício Guimarães Soares.

17 setembro 2007

Rir é o melhor remédio


É melhor pensar duas vezes

Google dá prêmio para fotos da lua

A Google anunciou um prêmio de 30 milhões de dólares para quem conseguir pousar na lua e tirar fotos nos próximos cinco anos (aqui e aqui). Uma jogada de marketing ou novas informações para a empresa?

A mesma empresa lançou uma produto interessante:

O mundo pelos olhos de um amante de livros
Quarta-feira, Setembro 12, 2007 9/12/2007 03:22:00 PM
Publicado por: Jennie Johnson, Corporate Communications

Os profissionais da Pesquisa de Livros estão sempre procurando por novas maneiras de ajudá-lo a explorar o mundo da literatura. É por isso que eles estão entusiasmados com a parceria com o Google Earth para lançar a nova Pesquisa de Livros (em inglês). Talvez alguns de vocês estejam familiarizados com a ferramenta "Locais mencionados em livros", na qual mostramos no mapa lugares citados em alguns livros.

Agora, com a nova Pesquisa de Livros, é possível ter acesso a duas excelentes ferramentas que fazem o oposto do que era feito até então. Elas organizam os livros de acordo com os locais, e não o contrário. Isso quer dizer que pelo Google Earth, você pode "voar" de cidade em cidade e encontrar livros relacionados a elas enquanto navega pelo site. Ou, então, você pode buscar por um local específico, como Canterbury, no Reino Unido, e pesquisar por referências literárias ligadas a esse nome, encontrando uma grande oferta de livros.

E tem mais: como todos os livros que entram nesse index estão com seus direitos autorais liberados, você pode baixar a obra na íntegra que te interessar de onde estiver, ou fazer o download do arquivo em PDF e ler em seu computador depois.

Efeito do iPod

Será que as limitações de MP3s e iPods estão arruinando a música pop?
Lee Gomes - The Wall Street Journal - 13/09/2007

Se você sente que tem ouvido mais música mas desfrutado menos dela, algumas pessoas na indústria fonográfica dizem que sabem o motivo. Elas culpam aquele iPod que você não consegue largar e todos os arquivos MP3 de música comprimida que carregou no aparelho.

As pessoas que trabalham por trás dos microfones na indústria fonográfica — produtores, engenheiros de som e assim por diante — dizem que cada vez mais presumem que suas gravações serão ouvidas como MP3s num tocador de música como o iPod. Por causa disso, a combinação está se tornando a "plataforma de referência" usada como teste de como a faixa deve soar. (Produtores de cinema reclamam da mesma coisa quando vêem suas imagens em versões digitais de baixa qualidade.)

Mas por causa das muitas limitações das músicas comprimidas e da relativa baixa qualidade dos fones do iPod, produtores lamentam que estão mixando suas músicas para um baixo denominador comum técnico. O resultado, dizem eles, é uma música com volume alto mas áspera e chapada, e portanto pouco agradável por longos períodos de tempo.

"Agora, quando você acaba de gravar uma faixa, a primeira coisa que uma banda faz é carregá-la em um iPod e ouvir como soa", diz Alan Douches, que trabalhou com a banda de rock Fleetwood Mac e outros. "Anos atrás a gente poderia checar o som num Walkman, mas ninguém acreditava que seria o melhor que poderia soar. Hoje, artistas jovens acreditam que o MP3 é um meio de alta qualidade e o iPod representa o que há de melhor em som."

Não é. Produtores e engenheiros dizem que há muitas maneiras de adaptar uma faixa para um MP3 do iPod. Algumas vezes, as mudanças são para pior.

O veterano Skip Saylor, dono de um estúdio em Los Angeles, diz que as freqüências altas que parecem esplêndidas em um CD, por exemplo, podem não soar tão bem em um arquivo de MP3 e portanto serão cortadas da mixagem. "O resultado pode satisfazê-lo num MP3, mas não o deixaria contente num CD", diz. "Se você me perguntar se estou feliz em fazer isso, minha resposta é não. Mas este é o mundo real, é preciso se adaptar."

Essa mudança para a música comprimida ouvida em iPods está ocorrendo ao mesmo tempo em que outra tendência irrita os audiófilos: a música de hoje é lançada nos volumes mais altos da história, por causa da suposição de que isso vende melhor. O processo de aumentar o volume, porém, tende a eliminar a distinção dos altos e baixos de uma faixa.

Consequentemente, a música pop contemporânea tem um som característico, diz o veterano engenheiro Jack Joseph Puig, de Los Angeles, que trabalhou com os Rolling Stones e Eric Clapton. "Há dez anos, a música era mais quente; era rica e espessa, com mais tons e mais 'poder real'. Mas os novos álbuns são mais frios e brilhantes. Ele têm o que chamo de 'poder implícito'. É tudo feito com defasagens, reverberações e compressões para enganar o seu cérebro."

Todos esses engenheiros tendem a ser audiófilos, o tipo de gente que brigaria para deixar uma faixa perfeita. Mas eles estão começando a questionar se a briga vale a pena.

"Eu me importo com a qualidade, mesmo se o garoto na rua goste do que ele ouve no MySpace, que é ainda pior que MP3", diz Stuart Brawley, um engenheiro de Los Angeles que gravou com Cher e Michael Jackson. "Tentamos produzir a melhor qualidade de som possível, mas nós temos que ser cada vez mais realistas sobre quanto tempo podemos gastar com isso."

É claro que nem todos os produtores de música concordam que os MP3s e iPods estão afetando a música de maneira tão ruim. Larry Klein, conhecido por seu trabalho com Joni Mitchell, diz que "se algo soa muito bem num par de caixas acústicas normais, vai soar ótimo em fones de ouvido. Não posso imaginar fazer uma mixagem de um disco de modo que soe melhor em fones de ouvido".

Quando os primeiros CDs foram lançados, eles foram considerados frios e chapados se comparados com os discos de vinil. Mas seu som melhorou à medida que os engenheiros aprenderam mais sobre o meio, um processo que muitos esperam que se repita com MP3s e tocadores de música portáteis.

Mesmo assim, os engenheiros ainda sentem nostalgia das tecnologias antigas. "O que perdemos nesta nova era de compressão em massa e baixa fidelidade são discos que soam tão bem que você se perde neles. 'Dark Side of the Moon' — já não se fazem mais discos como aquele."

Será verdade?

Os russos postaram na internet planos secretos de um novo submarino. Um jornalista escreveu um "press release" cobrindo um encontro, com detalhes que incluia até o código do projeto e especificações técnicas

Oops - Russians post 'secret' sub plan on web

Países atrasados

Qual a explicação para a existência de países pobres. Segundo este pesquisador quatro são as possíveis razões: conflito (guerra civil, por exemplo), recursos naturais (que impede que outras atividades sejam incentivadas), problemas com vizinhos e governo ruim.

Google-Scholar vs SSCI

A relação existente entre os resultados do Google Scholar e as citações no Social Science Citation Index é de 0,848. Ou seja, o resultado do Google é muito parecido com o obtido no SSCI, uma fonte tradicional de citações.

Fonte: Aqui