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17 setembro 2007

Rir é o melhor remédio


É melhor pensar duas vezes

Google dá prêmio para fotos da lua

A Google anunciou um prêmio de 30 milhões de dólares para quem conseguir pousar na lua e tirar fotos nos próximos cinco anos (aqui e aqui). Uma jogada de marketing ou novas informações para a empresa?

A mesma empresa lançou uma produto interessante:

O mundo pelos olhos de um amante de livros
Quarta-feira, Setembro 12, 2007 9/12/2007 03:22:00 PM
Publicado por: Jennie Johnson, Corporate Communications

Os profissionais da Pesquisa de Livros estão sempre procurando por novas maneiras de ajudá-lo a explorar o mundo da literatura. É por isso que eles estão entusiasmados com a parceria com o Google Earth para lançar a nova Pesquisa de Livros (em inglês). Talvez alguns de vocês estejam familiarizados com a ferramenta "Locais mencionados em livros", na qual mostramos no mapa lugares citados em alguns livros.

Agora, com a nova Pesquisa de Livros, é possível ter acesso a duas excelentes ferramentas que fazem o oposto do que era feito até então. Elas organizam os livros de acordo com os locais, e não o contrário. Isso quer dizer que pelo Google Earth, você pode "voar" de cidade em cidade e encontrar livros relacionados a elas enquanto navega pelo site. Ou, então, você pode buscar por um local específico, como Canterbury, no Reino Unido, e pesquisar por referências literárias ligadas a esse nome, encontrando uma grande oferta de livros.

E tem mais: como todos os livros que entram nesse index estão com seus direitos autorais liberados, você pode baixar a obra na íntegra que te interessar de onde estiver, ou fazer o download do arquivo em PDF e ler em seu computador depois.

Efeito do iPod

Será que as limitações de MP3s e iPods estão arruinando a música pop?
Lee Gomes - The Wall Street Journal - 13/09/2007

Se você sente que tem ouvido mais música mas desfrutado menos dela, algumas pessoas na indústria fonográfica dizem que sabem o motivo. Elas culpam aquele iPod que você não consegue largar e todos os arquivos MP3 de música comprimida que carregou no aparelho.

As pessoas que trabalham por trás dos microfones na indústria fonográfica — produtores, engenheiros de som e assim por diante — dizem que cada vez mais presumem que suas gravações serão ouvidas como MP3s num tocador de música como o iPod. Por causa disso, a combinação está se tornando a "plataforma de referência" usada como teste de como a faixa deve soar. (Produtores de cinema reclamam da mesma coisa quando vêem suas imagens em versões digitais de baixa qualidade.)

Mas por causa das muitas limitações das músicas comprimidas e da relativa baixa qualidade dos fones do iPod, produtores lamentam que estão mixando suas músicas para um baixo denominador comum técnico. O resultado, dizem eles, é uma música com volume alto mas áspera e chapada, e portanto pouco agradável por longos períodos de tempo.

"Agora, quando você acaba de gravar uma faixa, a primeira coisa que uma banda faz é carregá-la em um iPod e ouvir como soa", diz Alan Douches, que trabalhou com a banda de rock Fleetwood Mac e outros. "Anos atrás a gente poderia checar o som num Walkman, mas ninguém acreditava que seria o melhor que poderia soar. Hoje, artistas jovens acreditam que o MP3 é um meio de alta qualidade e o iPod representa o que há de melhor em som."

Não é. Produtores e engenheiros dizem que há muitas maneiras de adaptar uma faixa para um MP3 do iPod. Algumas vezes, as mudanças são para pior.

O veterano Skip Saylor, dono de um estúdio em Los Angeles, diz que as freqüências altas que parecem esplêndidas em um CD, por exemplo, podem não soar tão bem em um arquivo de MP3 e portanto serão cortadas da mixagem. "O resultado pode satisfazê-lo num MP3, mas não o deixaria contente num CD", diz. "Se você me perguntar se estou feliz em fazer isso, minha resposta é não. Mas este é o mundo real, é preciso se adaptar."

Essa mudança para a música comprimida ouvida em iPods está ocorrendo ao mesmo tempo em que outra tendência irrita os audiófilos: a música de hoje é lançada nos volumes mais altos da história, por causa da suposição de que isso vende melhor. O processo de aumentar o volume, porém, tende a eliminar a distinção dos altos e baixos de uma faixa.

Consequentemente, a música pop contemporânea tem um som característico, diz o veterano engenheiro Jack Joseph Puig, de Los Angeles, que trabalhou com os Rolling Stones e Eric Clapton. "Há dez anos, a música era mais quente; era rica e espessa, com mais tons e mais 'poder real'. Mas os novos álbuns são mais frios e brilhantes. Ele têm o que chamo de 'poder implícito'. É tudo feito com defasagens, reverberações e compressões para enganar o seu cérebro."

Todos esses engenheiros tendem a ser audiófilos, o tipo de gente que brigaria para deixar uma faixa perfeita. Mas eles estão começando a questionar se a briga vale a pena.

"Eu me importo com a qualidade, mesmo se o garoto na rua goste do que ele ouve no MySpace, que é ainda pior que MP3", diz Stuart Brawley, um engenheiro de Los Angeles que gravou com Cher e Michael Jackson. "Tentamos produzir a melhor qualidade de som possível, mas nós temos que ser cada vez mais realistas sobre quanto tempo podemos gastar com isso."

É claro que nem todos os produtores de música concordam que os MP3s e iPods estão afetando a música de maneira tão ruim. Larry Klein, conhecido por seu trabalho com Joni Mitchell, diz que "se algo soa muito bem num par de caixas acústicas normais, vai soar ótimo em fones de ouvido. Não posso imaginar fazer uma mixagem de um disco de modo que soe melhor em fones de ouvido".

Quando os primeiros CDs foram lançados, eles foram considerados frios e chapados se comparados com os discos de vinil. Mas seu som melhorou à medida que os engenheiros aprenderam mais sobre o meio, um processo que muitos esperam que se repita com MP3s e tocadores de música portáteis.

Mesmo assim, os engenheiros ainda sentem nostalgia das tecnologias antigas. "O que perdemos nesta nova era de compressão em massa e baixa fidelidade são discos que soam tão bem que você se perde neles. 'Dark Side of the Moon' — já não se fazem mais discos como aquele."

Será verdade?

Os russos postaram na internet planos secretos de um novo submarino. Um jornalista escreveu um "press release" cobrindo um encontro, com detalhes que incluia até o código do projeto e especificações técnicas

Oops - Russians post 'secret' sub plan on web

Países atrasados

Qual a explicação para a existência de países pobres. Segundo este pesquisador quatro são as possíveis razões: conflito (guerra civil, por exemplo), recursos naturais (que impede que outras atividades sejam incentivadas), problemas com vizinhos e governo ruim.

Google-Scholar vs SSCI

A relação existente entre os resultados do Google Scholar e as citações no Social Science Citation Index é de 0,848. Ou seja, o resultado do Google é muito parecido com o obtido no SSCI, uma fonte tradicional de citações.

Fonte: Aqui

Área pública mais ágil

Devedores arrastam execução SP começa a recuperar R$ 132 mi desviados dos cofres públicos
15 anos após criação da Lei de Improbidade Administrativa, 25 processos estão na fase de execução da dívida
Rodrigo Pereira/Eduardo Reina
O Estado de São Paulo - 14/09/2007

Embora mais rápido que o trâmite na sentença da ação de improbidade, a execução dos valores também permite amplo questionamento dos réus e pode se arrastar por alguns anos nos tribunais. A afirmação é do desembargador Urbano Ruiz, da Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, que já julgou casos de execução de valores envolvendo políticos. "De fato, a execução é tumultuada e demorada, pois muitas vezes ainda é preciso apurar o valor a se indenizar e as partes têm o direito de contestar isso", disse. Ele reconhece, no entanto, que a legislação abre brechas para os maus pagadores, o que também explicar a demora no ressarcimento. "Os devedores têm muitos estratagemas. Eu conheço uma ação em que o réu indicou um imóvel para penhora e depois a mulher entrou com embargo, dizendo que tinha direito a parte dele", exemplificou. R.P e E.R

Demorou. Mas Estado e Prefeitura começaram a receber, 15 anos após a criação da Lei de Improbidade Administrativa, os primeiros ressarcimentos e multas por ações movidas pelo Ministério Público Estadual. Há 25 processos em que os réus perderam e não têm mais como recorrer. Agora os processos estão na fase de execução - quando se definem valores e é feita a busca e seqüestro dos bens dos acusados para quitar o que devem. Em valores ainda não atualizados, são cerca de R$ 132 milhões. O MPE estima que eles serão pagos até o fim de 2008. Esse dinheiro é cobrado pela Promotoria de Cidadania da Capital de autoridades, servidores e empresas por conta de contratos irregulares com o Estado e o Município. Entre os réus que terão de ressarcir os cofres públicos estão os ex-prefeitos Paulo Maluf e Celso Pitta, os ex-secretários municipais Carlos Alberto Venturelli e Alfredo Savelli e a ex-secretária estadual da Criança, Família e Bem-Estar Social Marta Godinho.

Também fazem parte do grupo ex-presidentes da Companhia Estadual de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e de grandes empresas, como Vega Engenharia Ambiental, Vega Sopave, Geribello Engenharia e Pavter, além do mantenedor das Faculdades Anhembi Morumbi, o Instituto Superior de Comunicação Publicitária.

"Os resultados só estão aparecendo agora porque a lei é nova", afirma o promotor Saad Mazloum. "Mas as decisões têm criado jurisprudência e a tendência é o trâmite ser cada vez mais rápido."

O primeiro pagamento de reparação por improbidade ocorreu em agosto de 2006. A Vega Sopave devolveu R$ 6.570,36 por um contrato sem licitação de R$ 764 mil, que previa a conservação de pavimento das Rodovias Anchieta e Imigrantes, firmado em 1990 com a Dersa.

A Vega também é ré na maior ação do gênero na promotoria, que pede o pagamento de R$ 92,2 milhões à Prefeitura. Metade desse valor se refere ao ressarcimento pelo não cumprimento do contrato de coleta de lixo. O resto corresponde à multa. A execução foi iniciada ainda em setembro de 2004. Mas a defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a pendência está parada até hoje.

Outro caso envolve a ex-secretária no governo Mário Covas Marta Godinho. Ela e o Instituto Superior de Comunicação Publicitária foram condenados a ressarcir o Estado em R$ 27,5 milhões pela contratação de 1.044 funcionários sem concurso público. Desses, 838 eram servidores da antiga Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem), atual Fundação Casa. Eles foram demitidos e recontratados pelo instituto. O processo foi aberto em 1996 pela promotoria e a sentença final (para a qual não cabe recurso) saiu em 2005.

O terceiro maior caso em execução envolve ex-presidentes da CDHU e a Geribello Engenharia. Em 1992, os dirigentes dispensaram licitação na contratação de técnicos para gerenciar obras de habitação popular. A sentença que condenou os réus a devolverem R$ 6,2 milhões à CDHU anota que "o pretexto da singularidade do serviço" para dispensa de licitação foi "ato grosseiro", já que qualquer empresa tinha nos quadros "milhares de profissionais" com a mesma formação.

OPERÁRIOS

Mas as condenações não se limitam ao alto escalão do serviço público. A Justiça determinou que um motorista e dois "trabalhadores braçais" - na definição do MPE - da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município (Prodam) devolvessem o valor de meio mês de salário e benefícios, mais multa de duas vezes o mesmo valor.

Isso porque eles foram levados em setembro de 1993 por Sinobu Kawai, secretária da chefia de Gabinete da Presidência da Prodam, para fazer a reforma do apartamento dela, no horário de expediente. Sinobu e o então chefe de Manutenção da Prodam, José Rabelo Fontes, foram condenados à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e à proibição de contratar com o poder público. Também terão de ressarcir o erário, em valor ainda não calculado.