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18 setembro 2007

Riqueza

Na primeira lista da Forbes, petróleo representava 22,8% das fortunas, indústria 15,3%, fiananças 9% e tecnologia 3%. Em 2006 as percentagens mudaram: petróleo (8,5%), indústria (8,5%), tecnologia (11,75%) e finanças (24,5%)

Aqui os homens mais ricos do mundo.

Listagem interessante

Geoffrey James apresenta uma listagem interessante: livros que são superestimados na sua qualidade e o que você deveria ler no seu lugar. Apresento a listagem e as indicações. A explicação você pode ler aqui


1. Reengenharia - Leia no seu lugar “The March of Folly: From Troy to Vietnam” - Barbara Tuchman
2. Em busca da Excelência (Tom Peters e Waterman, 1982) - “The Dilbert Principle” Scott Adams
3. Os segredos de liderança de Átila, o Huno (Wess Roberts, 1989) -A arte da Guerra, Sun Tzu
4. “Jack Welch (1998) - “Crazy Bosses” de Stanley Bing (2007)
5. Jesus CEO, Laurie Beth Jones (1995) - Livro dos Provérbios na Bíblia
6. “Os 7 hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” Steven Covey (1989) - O Princípe - Maquiavel
7. “The One Minute Manager” Kenneth Blanchard e Spencer Johnson (1981) - “The Elements of Style” William Strunk e E.B. White
8. “Quem mexeu no meu queijo” Spencer Johnson (1998) - “How to Lie with Statistics” Darrell Huff (1954)
9. “Chicken Soup for the Soul at Work” Jack Canfield, etc. (HCI, 1996) - “The Complete ‘Yes Minister’” by Jonathan Lynn and Antony Jay (BBC Worldwide Americas, 1989)
10. “Rich Dad, Poor Dad: What the Rich Teach Their Kids — That You Can Learn Too” Robert T. Kiyosaki (2002) - “A Random Walk Down Wall Street: The Time-Tested Strategy for Successful Investing” Burton G. Malkiel (2007)

Faltou O Monge e o Executivo.

Mágicos e Proteção

Recentemente postei um comentário de Varian que indicou que a proteção industrial não é necessariamente sinal de inovação. Esta relação tem sido defendida por pessoas que querem que o sistema de patente perdure em setores como fármacos ou filmes. Entretanto, Varian citava o exemplo do setor de moda. Um outro setor que funciona de forma adequada sem a proteção intectual do estado é o setor de mágica, conforme destaca o blog Boiginboing

A importância do Setor financeiro

Em escuro, o número de empregos (em mil) e mais claro a percentagem do PIB, dos grandes centros financeiros. Observe a importância do setor financeiro para Nova Iorque (15% da sua economia) e Frankfurt.




A figura seguinte, também da The Economist, compara os dois centros mundiais, em termos de valor das ações negociadas, valor dos títulos e novas empresas.



A figura seguinte mostra o mercado de ações e de derivativos, em termos de volume.

Números

A revista The Economist destaca a importância dos números na vida moderna, tanto para os clientes quanto para as empresas. A quantidade de informação disponível é cada vez maior e as empresas devejam usar estas informações em situações mais complicadas. Como resolver isto? Nenhum ser humano consegue ser rápido o suficiente para processar tanta informação disponível, mas um algoritmo pode fazer esta função. Algumas das tarefas que são realizadas numa empresa são mais mecânicas que outras. O exemplo citado é uma transação envolvendo cartão de crédito, onde o algoritmo verifica se o número digitado pelo cliente está ou não correto. A figura mostra esta operação. O número digitado está na linha1. Na linha dois tem-se o seu reverso (o mesmo número, de trás para frente). A terceira linha apresenta o dobro dos números que estão na posição "par" (assim, o dois, segundo número, o seu dobro é quatro; o quatro, quarto número, seu dobro é oito, e assim por diante). A linha 4 adiciona o novo número. A soma deve apresentar um número divisível por dez, caso contrário o número digitado pelo cliente está errado.

Chiquita Brands condenada

Em postagem anterior já tínhamos comentado este assunto: o pagamento de dinheiro para um grupo terrorista.

Chiquita Brands recebe multa de US$ 25 milhões por pagamentos feitos às AUC
Agencia EFE - Serviço em português- 17/09/2007

Washington, 17 set (EFE).- O juiz americano Royce Lamberth concordou hoje com a multa de US$ 25 milhões imposta à multinacional Chiquita Brands Internacional por ter realizado pagamentos às Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).

Segundo a promotoria, esta é a maior multa imposta até o momento no marco da nova legislação antiterrorista dos Estados Unidas.

Em março, a empresa se declarou culpada por ter feito mais de cem pagamentos ao grupo paramilitar colombiano AUC, no valor total de US$ 1,7 milhão.

(...) Como parte do acordo, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos também decidiu não apresentar acusações contra os ex-diretores e outros altos executivos envolvidos nos pagamentos feitos às AUC entre 1997 e 2004.

O assessor e executivo da multinacional James Thompson declarou à imprensa que a "decisão é correta", e leva em conta os esforços que a empresa fez para resolver a situação.

No entanto, ele disse que a empresa foi "obrigada a pagar extorsões" para as AUC. O executivo afirmou que a multinacional aceitou o pagamento unicamente para "proteger as vidas dos empregados e de suas famílias".

Para Thompson, o juiz levou em conta a confissão voluntária da empresa e a colaboração durante toda a investigação.

O promotor Jonathan M. Malis também ressaltou a disposição da empresa em colaborar com o caso.

Malis disse, no entanto, que a multinacional fez pagamentos milionários para financiar as armas com que as AUC "mataram civis inocentes".

O juiz Lamberth também destacou o fato ao pronunciar a sentença. Ele lembrou que a conduta da Chiquita Brands era ilegal, e permitiu que as AUC assassinassem civis inocentes na Colômbia.

(...) Com esta sentença, a empresa poderá abafar um escândalo internacional iniciado com os pagamentos às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao Exército de Libertação Nacional (ELN), e que se estendeu às AUC, os principais grupos ilegais do conflito armado colombiano.

(...) Em 10 de setembro de 2001, o Departamento de Estado dos EUA considerou as AUC um grupo terrorista.

No entanto, devido aos atentados do dia seguinte, em Nova York, a empresa só soube que o grupo colombiano havia sido considerado 'terrorista' em fevereiro de 2003, quando um advogado descobriu a notícia pela internet, segundo a própria companhia.

Um escritório de advogados aconselhou a empresa a "interromper imediatamente os pagamentos". Alguns diretores, no entanto, se opuseram à interrupção, com medo de colocar a vida dos empregados em risco.

Em abril de 2003, a multinacional comunicou os fatos às autoridades, mas os pagamentos continuaram até fevereiro de 2004.

Real Madrid também tem contas questionadas

Se você acha que problema contábil é privilégio de clubes brasileiros, notícia de jornal espanhol informa que contabilidade do Real Madrid foi questionada pela oposição. Grifo é meu:

Plataforma Blanca cuestiona las cuentas del Real Madrid
Expansión- 18/09/2007

La Plataforma Blanca, asociación que representa a casi 700 socios del Real Madrid, ha planteado "serias dudas y enorme preocupación" acerca de la gestión económica de la actual junta directiva del club deportivo. Después de un análisis profundo de las cuentas, Eugenio Martínez Bravo, presidente de la Plataforma Blanca, considera que "se ha cambiado el criterio contable, como señala el auditor, de forma que su comparación con las cuentas del ejercicio anterior es engañosa. Si tuviésemos en cuenta el criterio de amortización anticipada realizado en el ejercicio previo, habría ahora que incluir 86,7 millones de euros en el debe, lo que convertiría sus 43 millones de beneficio antes de impuestos en 43 millones de pérdidas".

En cuanto a la deuda del club, Martínez Bravo alude a un "importante incremento, donde la partida de acreedores a corto plazo asciende ya a 280 millones de euros, partida que, a fecha de hoy, será, probablemente, muy superior, tras el fuerte desembolso realizado en los fichajes de verano posteriores a la fecha de cierre de las cuentas", que, en su opinión, podría haber desembocado en "tener deuda bancaria después de años con esta partida a cero".

El auditor expresa una segunda salvedad a las cuentas, en cuanto al anticipo de ingresos realizado a través de la contabilidad de opciones de derechos futuros, que podría traducirse en "un menor resultado al declarado, 16 millones de euros".

El grupo de socios cuestiona la capacidad de gestión del presidente del Real Madrid, Ramón Calderón. "Queremos hacer ver a todos los socios el grave riesgo de que la capacidad de generar tesorería sea insuficiente para atender los cada vez más altos compromisos de deuda que se están adquiriendo. Es inadmisible que el Club se niegue a dar explicaciones a sus socios", señaló Martínez Bravo.