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31 agosto 2007

Uma análise da Google

A The Economist desta semana faz uma análise profunda da Google. O seu crescimento rápido (a internet só tem doze anos, clique aqui), mas o crescimento no valor de mercado, receitas, número de pessoas que pesquisam suas páginas, volume de propaganda, número de advogados e lobistas impressionam.

Quem tem medo da Google?, pergunta a revista. O volume de informação acumulado pela empresa seria um teste para a sociedade?

A revista afirma que algumas das acusações são injustas. A Google não adota políticas para dominar o mercado como a Microsoft fez (e faz). A Google tem um papel importante em resgatar obras que estariam na obscuridade.

Em outro artigo (Inside the Googleplex) a análise é na estrutura administrativa e financeira da Google.

Para a revista, o custo da Google é principalmente fixo, o que significa dizer que qualquer receita adicional é lucro. A razão disto são os computadores da empresa (que representam a parcela fixa do seu custo). A Google possui uma das maiores estruturas de computadores do mundo. E também uma das mais complexas. Se existe uma demanda não esperada pelo Gmail, o sistema da empresa automaticamente aloca mais capacidade para este serviço.

A revista lembra que o fato da estrutura de custo ser essencialmente fixa faz com que a empresa possa lança novos serviços por um custo reduzido. Se falhar, tudo bem; caso contrário, a Google terá agora mais clientes.

Este blog é da Google. Tenho usado a Google como fonte de pesquisa (inclusive acadêmica) e também o seu editor de texto, acessível de qualquer computador com acesso a internet.

Clique aqui e aqui para ler

Atratividade dos países


A figura mostra a atratividade dos países em receber terceirização. Ele é feito pela AT Kearney e avalia 50 paíse em três categorias: atratividade financeira, trabalhadores disponíveis e ambiente para negócios.

Fonte: Aqui

Iliquidez e Crise

Para a The Economist (The long and the short of it, 30/Agosto/2007) a origem da crise recente do mercado de capitais está na iliquidez, ou seja, a dificuldade de vender ativos por um preço razoável.

A revista traduz de maneira simples e clara o problema: apesar do sistema financeiro ter sofrido transformações nos últimos 25 anos, com novos investidores (fundos hedge, por exemplo) e novos produtos (derivativos, entre outros), a essência é a mesma. Investidores vão aos bancos e deixam seus recursos, que são líquidos. Os bancos investem em ativos que não são líquidos, como empréstimos para imóveis.

A iliquidez implica num risco. A The Economist cita dois artigos que sugerem que as crises são inerentes aos mercados financeiros:

“Market Liquidity and Funding Liquidity”, by Markus Brunnermeier and Lase Heje Pedersen, June 2007.

“Collective Risk Management in a Flight to Quality Episode”, by Ricardo Caballero and Arvind Krishnamurthy, August 2007.

Mais uma lista

Este endereço mostra os verbetes da Wikipedia mais editados na última hora, no último dia, nos últimos três dias, na última semana e no último mês. Representa, de certa forma, os assuntos "quentes", do momento. Por exemplo, ao consultar agora o endereço aparece o quinto album de Britney Spears e o Campeonato da FIBA (pré-olímpico de basquete).

Os primeiros endereços

Em 1985 nascia os primeiros endereços da internet (há 12 anos apenas). O primeiro endereço? Symbolics.com, de 15 de março de 1985. O segundo endereço aparece mais de um mês depois, o BBN.com. Um mês depois surge o Think.com. A lista dos primeiros dez endereços abaixo:

1. 15-Mar-1985 SYMBOLICS.COM
2. 24-Apr-1985 BBN.COM
3. 24-May-1985 THINK.COM
4. 11-Jul-1985 MCC.COM
5. 30-Sep-1985 DEC.COM
6. 07-Nov-1985 NORTHROP.COM
7. 09-Jan-1986 XEROX.COM
8. 17-Jan-1986 SRI.COM
9. 03-Mar-1986 HP.COM
10. 05-Mar-1986 BELLCORE.COM

Uma lista completa, aqui

Outra opinião

Recebo outra opinião sobre este blog, do professor Marcelo Avelino de Fortaleza:

Gostaria de ressaltar que seu site é bastante consultado por mim e
amplamente divulgado para os meus alunos aqui em Fortaleza.


Grato.