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20 agosto 2007

Rir é o melhor remédio


Os candidatos republicanos na corrida presidencial, mas ninguém quer tirar foto com o Bush. Fonte: aqui

Empresas antigas, novos problemas.

O mercado de máquinas industriais antigas é estimado em 150 bilhões por ano. Fábricas ineficientes são transferidas para os países em desenvolvimento, com impacto no mercado global de emissão de carbono. Uma suposição de alguns economistas e ambientalistas é que os países em desenvolvimento podem adotar as novas tecnologias, menos poluidoras, que foram criadas e aperfeiçoadas nos países ricos. Entretanto, a transferência de fábricas antigas pode ser uma exceção ou uma regra perigosa a esta suposição.

Fonte: WSJ Blog

Desempenho dos executivos

Sobre a notícia do NYTimes (aqui) onde se comprova a relação entre destaque dos executivos na imprensa e redução na qualidade do desempenho das empresas, Barry Ritholtz (aqui) destaca um ponto interessante: há uma confusão entre correlação e causação. O fato de uma coisa ocorrer próxima a outra não significa que uma causou a outra.

A importação de executivos

Um artigo na Slate (aqui) (Your Poor, Your Business ExecutivesWhy are big American companies hiring foreign-born CEOs? de Daniel Gross) destaca a grande quantidade de executivos estrangeiros em empresas norte-americanas. O artigo chega a citar nominalmente Alain Belda, da Alcoa, marroquino que foi educado no Brasil e fez carreira na Alcoa brasileira.

Uma razão óbvia para isto é o fato das empresas serem companhias globais. Uma pesquisa entre as empresas do SP500 (índice que reflete o desempenho das maiores ações negociadas na bolsa de Nova Iorque) encontrou que 44,2% das vendas ocorrem fora dos Estados Unidos. Como este mercado está cada vez mais saturado, um executivo estrangeiro passa a ter vantagem por sua visão global.

"Apesar da globalização, os norte-americanos (e o mundo, em geral) continuam a acreditar que os Estados Unidos são donos do monopólio da eficiência administrativa das corporações globais."

Dell


Conforme notícias da imprensa econômica, a Dell deverá republicar suas demonstrações nos períodos de 2003 a 2007 (clique aqui para ler). Entretanto os valores envolvidos aparentemente são pouco expressivos e o mercado reagiu de forma positiva (vide gráfico).

Uma pergunta importante que se deve fazer neste momento: sabendo que as mudanças são proporcionalmente reduzidas, qual(quais) a(s) razão(ões) para republicar as demonstrações de uma empresa?

Jack Ciesielski, do AAO Weblog lembra que uma pequena alteração na receita pode ter um efeito significativo no lucro da empresa em razão da alavancagem (financeira e/ou operacional). Esta já seria um bom motivo para responder afirmativamente a questão.

Uma outra questão importante é o nível de envolvimento dos executivos. Em especial, do fundador da empresa, Michael Dell. Um artigo da Reuters, Dell founder in spotlight after accounting audit, de Philipp Gollner, apresenta esta questão. Dell deixou de ser CEO da empresa em 2004, mas continuou como Chairman of the Board da empresa. Em 2007 Michael Dell volta ao comando da empresa. O envolvimento do principal executivo da empresa e seu fundador é relevante, conforme observa no artigo da Reuters. "Do ponto de vista do investidor, o risco que Michael Dell está envolvido é um dos mais importantes riscos", diz Clay Summer, uma analista. Outro analista (aqui)considera que o envolvimento da administração não pode ser considerada como irrelevante neste caso.

19 agosto 2007

Uma foto bonita



Fonte: Maciek Duczynski
Canon EOS 5D

Desempenho de executivos e destaque na imprensa

O NY Times de 18/08/2007 pergunta a razão pela qual um executivo que é destaque na imprensa perde desempenho após as notícias. Uma explicação da reportagem é que o executivo distrai com a "glória". Entretanto, uma explicação mais plausível é uma coisa chamada "reversão a média".