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14 agosto 2007

Rir é o melhor remédio



Uma nova máquina para detectar mentiras nos depoimentos do Congresso?

Um sistema contábil bizantino

Uma notícia curiosa do periódico America (Audit of Diocese Finds 'Byzantine Accounting', 13/08/2007, Volume 197; Issue 4; ISSN: 00027049)

Uma auditoria na Diocese de San Diego mostrou que uma contabilidade de baixa qualidade. Esta auditoria foi realizada depois que a diocese decretou bancarrota. Num relatório de 175 página, o CPA Todd Neilson, que conduziu os trabalhos, constatou que a diocese possuía um sistema contábil bizantino ("the most Byzantine accounting system I've ever seen,"). A Diocese tinha centenas de contas bancárias e alguns dos seus padres estão envolvidos num escândalo sexual.

Banco português irá receber 170 milhões de auditoria

A auditoria BDO Seidman irá pagar 170 milhões de dólares pelos problemas causados de negligência ao Banco Espirito Santo, divulgou hoje a imprensa internacional. O julgamento ocorreu na Flórida, Estados Unidos.

A empresa de auditoria afirmou que irá apelar do julgamento. (Clique aqui para ler)

As melhores universidades

Segundo a Agência Lusa (China: Lisboa e Porto entre as 500 melhores universidades do mundo - ranking da Jiaotong, 13/08/2007) uma lista da Universidade Jiaotong, de Xangai, atribui o título de melhor universidade do mundo a Harvard.

As duas universidades portuguesas estão na lista: Lisboa e Porto.

No Brasil, a USP lidera a listagem, inclusive da América Latina (entre 102.º e 150.º) e entre as instituições de ensino em língua portuguesa. Além disto aparecem na lista Universidade Estadual de Campinas (203.º - 304.º), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (305.º - 401.º), e a Universidade Estadual Paulista e a Federal de Minas Gerais (402.º - 508.º).

"A lista baseia-se em critérios como o número de prémios Nobel e outros reconhecimentos académicos, o número de artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais, o número de alunos e a qualidade de ensino e ainda o número de vezes que revistas de prestígio académico citam investigadores da instituição. "

Links

1. Para quem ainda acredita no EVA (ValorEconômico Agregado) um artigo de Stern

2. Os quadros mais caros do mundo (Aqui e Aqui)

3. Para ecologia, caminhar é pior do que andar de carro. Entenda esta lógica!

4. China e Índia possuem muitos engenheiros. Quer saber a razão? Baixa qualidade

13 agosto 2007

Rir é o melhor remédio

Dois advogados e um Contador Dois advogados embarcaram em um vôo. Um deles sentou-se à janela, o outro se sentou no assento do meio. No momento da decolagem, um contador pegou o assento do corredor, próximo aos dois advogados. O contador tirou os sapatos, mexeu os dedos do pé e estava se ajeitando quando o advogado na janela disse:

- Acho que vou levantar-me e pegar uma Coca.
- Sem problemas, disse o contador: Eu pego pra você.

Enquanto ele pegava a Coca, um dos advogados pegou o sapato do contador e cuspiu dentro dele. Quando ele voltou com a Coca, o outro advogado disse:

- Parece boa. Acho que eu vou querer uma também.

Novamente o contador gentilmente levantou-se para buscar outra Coca, e enquanto ele o fazia, o outro advogado pegou o outro sapato do contador e cuspiu dentro dele.
O contador retornou e todos se sentaram e apreciaram o vôo. Quando o avião estava pousando, o contador colocou de volta seus sapatos e logo descobriu o que havia acontecido e disse:

- Até quando isto vai durar? - perguntou ele - Esta briga entre as nossas profissões? Este ódio? Esta animosidade? Estes cuspes nos sapatos e mijos dentro de Coca-Colas?


Enviado por Matias

O Papel dos Hospitais Universitários

Uma entrevista interessante sobre os hospitais universitários, que possuem problemas de financiamento, gestão e dificuldade de sobrevivência.

“Precisamos de um orçamento que hoje não existe”
12 August 2007
Gazeta do Povo

As comemorações dos 46 anos do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), durante a semana, foram marcadas por reivindicações do diretor-geral do HC, Giovanni Loddo, que pede melhorias para que a administração consiga vencer a crise econômica que vem enfrentando.

(...)
O senhor diz que o hospital tem seu lado positivo e negativo. Qual é a parte negativa?

Não temos orçamento determinado para um planejamento estratégico objetivo. Nós sabemos o que trabalhamos, o que produzimos e o quanto valeria nosso trabalho, mas não sabemos o que vamos receber, quando e como. Na questão de recursos humanos (RH) é a mesma coisa. Não temos no RH um processo de substituição para os funcionários aposentados ou afastados. Deveríamos ter uma auditoria correta e clara para fazer este dimensionamento.

Quais mudanças seriam necessárias para acabar com a crise do HC?

A primeira coisa é que o estado brasileiro (governo federal) deveria dizer o que ele espera dos hospitais universitários (HUs) de ensino, vinculados às universidades federais. Deveria ser uma regra bem clara: qual seria a nossa missão? Em função disso, eles deveriam dimensionar recursos humanos necessários para nós desempenharmos tal missão. Assim como recursos financeiros para que permanentemente pudéssemos acompanhar as mudanças tecnológicas e recebêssemos uma manutenção efetiva no hospital. Feito este pacto, ele deveria ser revisto periodicamente para sua sustentabilidade. Precisamos, por exemplo, de um orçamento mensal que hoje não existe. Atualmente sobrevivemos dos recursos da previdência (onde 50% são gastos em folha de pagamento), de projetos individualizados, emendas parlamentares, doações da comunidade, das várias associações que colaboram com o hospital, das secretarias municipal e estadual de saúde. São coisas pontuais e não um projeto com recursos determinados para que possamos manter nosso parque tecnológico atualizado.

O que motivou esta crise?

Foi a mudança na legislação e no tratamento dado aos hospitais universitários. Na fase inicial, os HUs, especialmente o nosso, eram vinculados à antiga Faculdade de Medicina. Corresponderia ao que chamaríamos de laboratório de aulas práticas dos alunos de Medicina. Não existia o SUS (Sistema Único de Saúde). Quando o hospital foi criado, a nossa clientela era os indigentes. Hoje o perfil do nosso paciente mudou. Se antigamente ele vinha com a idéia do agradecimento pelo tratamento que recebeu, atualmente ele é um cidadão que vem em busca de um direito. Tudo isto também está ligado à questão financeira. O hospital antigamente era subvencionado pelo Ministério da Educação (MEC). Nessa época, o hospital tinha uma idéia com o que contava para o ano inteiro. Independia da sua produção. Hoje tudo isto está invertido. Não temos mais o financiamento do MEC. Isto aconteceu quando o hospital passou a atender a previdência: primeiro foi o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), depois o Suds (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde) e hoje o SUS. O MEC deixou de subsidiar o HC assim que apareceram os recursos provenientes da prestação de serviços à previdência. O problema é que estes recursos não cobrem a folha de pagamento dos fucionários atuais. (...)