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08 agosto 2007

A imagem da Contabilidade no México

É sempre interessante notar como está posicionada a contabilidade em outros países. Um artigo de Francisco Javier Calleja Bernal, para o periódico El Economista (A imagen contable-financiera, 07/08/2007) comenta a imagem do contador no México. Alguns trechos a seguir:

=> aunque los contadores dejamos atrás ya hace mucho tiempo la faceta de registradores de operaciones, el viejo tenedor de libros desapareció como tal hace un siglo, su imagen y sus defectos no han logrado desaparecer de la mente colectiva y todos los días tiene que seguirse librando batallas para establecer una correcta imagen de la profesión.

=> la profesión contable asumió como lógico y sabido que las finanzas eran parte de su área de influencia natural y aunque no privativo como la auditoría, sí era un sector en el que difícilmente entrarían otros profesionales. De nuevo la imagen exterior no fue esa y muchos profesionales comenzaron a participar en estos temas, con el fin de que después se crearan incluso licenciaturas aparentemente diferentes a la contaduría que se especializaron en finanzas y que desplazaron al contador de esta área.

=> Es curioso que los primeros intentos (hace 30 años) de separar contaduría y finanzas hayan fracasado notoriamente y que en cambio el día de hoy la administración financiera como profesión sea el fantasma que pareciera amenazar a la contaduría. Los contadores no hemos sabido incluir como parte de nuestro gremio a los administradores financieros, tampoco hemos hecho esfuerzos por dejarle claro al público que para las finanzas es siempre mejor contar con alguien que sabe a fondo contabilidad.

En tercer lugar, los números de alumnos inscritos en la licenciatura han descendido. La contaduría pública vive alarmada por el hecho de que las inscripciones bajan, por lo menos así en las universidades privadas, pero en realidad el número de inscritos ha aumentado si contamos esas licenciaturas nuevas, como la administración financiera.

=> En resumen, la realidad y la imagen de una profesión no son lo mismo, pero para que podamos tener la imagen deseada hay que trabajar en ello. El contador público proviene de una época en la que el trabajo era la recomendación única, sin publicidad y sin presumir los logros obtenidos.

Petrobrás e Suzano

Segundo o jornal Valor Econômico (Conflito de interesses na compra da Suzano, 08/08/2007) a aquisição da Suzano Petroquímica pela Petrobrás não teve o voto de todos integrantes do conselho de administração da Petrobrás. Apesar da abstenção de dois conselheiros, dificilmente a posição do governo, majoritário, seria alterada.

Problemas na contabilidade da AES Co

A AES Corporation é uma empresa com ações negociadas no mercado norte-americano. Entre suas subsidiárias encontra-se a AES, com atuação no mercado de energia brasileiro. Notícia do influente blog AAO Weblog lembra que março a empresa refez suas demonstrações em virtude dos erros no seu controle interno.

Agora a empresa teve problemas com a contabilidade de "obrigações especiais" na operação brasileira. Estes problemas estão relacionados com as tarifas locais e os princípios de contabilidade brasileiros, além da avaliação de contrato de leasing.

Provisão

A dificuldade de fazer estimativa da provisão com processo trabalhista é mostrada nesta interessante reportagem do Valor Econômico:

Análise de risco judicial é aleatória
Cristine Prestes
Valor Econômico - 06/08/2007

Pela legislação brasileira, as companhias abertas são obrigadas a informar em seus balanços os valores que eventualmente podem ter que vir a gastar em caso de condenações no Poder Judiciário. As chamadas provisões,destinadas a bancar os possíveis custos das ações judiciais, estão previstas na Lei das Sociedades Anônimas e nas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e são feitas pelos advogados das empresas com base na análise dos processos e nas chances de êxito ou perda na Justiça. No entanto, uma pesquisa inédita feita a partir da análise de 496 processos trabalhistas iniciados entre 1995 e 2001 contra duas companhias abertas de grande
porte indica que as avaliações dos riscos judiciários pode não estar sendo feita com o rigor necessário.

De acordo com a pesquisa - que será apresentada durante o seminário "Risco Judicial: a Visão dos Praticantes" da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no dia 17 de agosto, quando também será lançada a revista internacional "Review of Economic Development, Public Policy and Law", de perfil acadêmico -, em 18,5% dos processos analisados os advogados das empresas indicaram previsão de perda de R$ 10 mil. Mas na Justiça o resultado foi outro: apenas 1,17% delas resultaram em condenações deste porte. Inversamente, 1,75% das ações trabalhistas analisadas receberam pareceres jurídicos indicando a não-condenação das empresas - o que efetivamente ocorreu em 68,35% dos casos.

Segundo o pesquisador Ivan Ribeiro, autor do estudo intitulado "A Previsão de Valores de Ações Judiciais nas Empresas e o Uso de Técnicas Estatísticas e Econométricas", os resultados da análise de todas as ações trabalhistas mostram que em nenhuma delas o grau de previsão - ou seja, o quanto ela sinaliza o resultado obtido na Justiça - é maior que zero. Quando as previsões dos advogados são feitas com base em resultados de ações anteriores, o índice sobe para ínfimos 0,5%. E mesmo quando as ações já estão na fase de execução, quando os valores das condenações já foram definidos levando-se em conta os resultados anteriores, o grau de previsão atinge somente 12,5%.

A pesquisa foi realizada a partir da análise dos 496 processos e das avaliações feitas pelos advogados das duas companhias que fundamentaram as provisões contábeis. A escolha por analisar ações trabalhistas, segundo Ribeiro, deve-se ao fato de a Justiça do Trabalho contar com uma jurisprudência mais consolidada em função da já antiga legislação, da década de 40. Há casos em que os advogados estimaram uma condenação de R$ 229 mil, mas ao fim da ação a empresa foi absolvida. Uma boa notícia para ela, não fosse o fato de existirem surpresas também no sentido inverso. Em outro caso, enquanto os advogados previram uma condenação de R$ 10 mil, a Justiça do Trabalho levou a companhia a desembolsar R$ 630 mil em passivos trabalhistas.

"Mesmo em condições ideais o advogado não consegue avaliar os riscos com uma abordagem do todo, ele avalia caso a caso", diz Ribeiro, que defende a elaboração de modelos estatísticos para auxiliar as empresas e seus advogados na análise dos riscos judiciais. Segundo o pesquisador, no Brasil inexiste uma "base de microdados" relativos ao Judiciário, o que impede que seja feita uma análise mais criteriosa. Além disso, ele afirma que a questão não está entre as preocupações das empresas que lidam, em seu dia-a-dia, com centenas de processos semelhantes cuja administração é terceirizada a escritórios de advocacia - que em alguns casos são substituídos por concorrentes por uma economia de apenas R$ 5,00 por processo. "Elas pensam nos custos de manter essa estrutura de defesa", diz Ribeiro.

Enviado por Ricardo Viana

Links

1) Estudo de bebidas energéticas mostra que a quantidade de cafeína encontrada varia de 50 a 135 mg, similar a uma xícara de café.

2) O perigo de pesquisar no Google - Filme

3) Empresário indiano tem uma fórmula para o varejo em seu país: o caos

07 agosto 2007

Rir é o melhor remédio



Da série Super Nanny. Enviado por André Calvo

Extinção dos Contadores?

Contadores em perigo de extinção
Gazeta Mercantil - 07/08/2007

Madrid, 7 de Agosto de 2007 - Aumenta a falta de jovens profissionais com amplos conhecimentos de planificação e análise. Cada vez se torna mais visível em todo o mundo a escassez de contadores e outros profissionais qualificados da área de finanças, em especial no Leste Europeu e Ásia, o que limita os esforços para enviar ao exterior profissionais para as funções financeiras corporativas, segundo uma pesquisa elaborada pela Deloitte Consulting.

A empresa pesquisou 636 executivos veteranos das finanças em 73 países, e descobriu que dois terços deles consideram que a oferta de talentos financeiros de alta qualidade na Ásia é limitada ou inadequada. Seis entre cada dez executivos demonstraram a mesma inquietação a respeito do Leste Europeu. Do ponto de vista internacional, 42% dos executivos explicaram que suas organizações mal conseguiam, ou definitivamente não podiam, satisfazer a demanda por profissionais das finanças, em particular por contadores, que é o grupo mais escasso.

Os resultados obtidos pela Deloitte coincidem com os de uma pesquisa da Manpower, empresa que fornece serviços de trabalho temporário que, no início deste ano, situou os contadores no quinto lugar da classificação dos empregos mais difíceis de preencher, frente ao nono lugar que ocupavam há um ano.

Obstáculos

"Nossos clientes tentam superar essa onda de transferências para o exterior, mas essa escassez de talentos é um obstáculo significativo", assegurou Steven Ehrenhalt, da Deloitte. As empresas que fixam seus objetivos estratégicos no exterior "enfrentam uma difícil corrida para garantir o talento, e farão com que o custo desse talento aumente".

Embora os executivos norte-americanos tenham demonstrado uma menor preocupação com a oferta global de profissionais, reconheceram seu temor diante da possibilidade de determinadas capacidades estarem se atrofiando. Após cinco anos se concentrando nos detalhes contábeis e no cumprimento dos novos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley, que diz respeito ao "caso Enron", aumentou o controle sobre os departamentos financeiros empresariais, e as áreas de operações corporativas enfrentam a escassez de jovens profissionais com amplos conhecimentos de planificação e análise, segundo explicou a Deloitte.

Atualmente, as empresas norte-americanas de auditoria e os departamentos financeiros têm problemas na hora de concorrer pelos formados por universidades e os alunos das escolas de administração de empresa, já que essas firmas não são consideradas como metas de longo prazo na carreira profissional para os que estão ingressando no mercado de trabalho.

Salários

Outro problema são os salários. "Os empregos em operações da bolsa e de capital de risco são tão lucrativos que, quando as empresas contratam empregados, buscam os maiores talentos", explicou S. Khotari, diretor do departamento de Economia, Finanças e Contabilidade da Sloan School of Management, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). "Cada ano deixam o MIT 400 pessoas que obtiveram um MBA, e de Harvard, 900. Quantos vão parar nas empresas de auditoria? Apenas alguns poucos.

Mas a discrepância nos salários não é o que mantém os novos MBA afastados desse setor, assegurou Khotari. "Durante vários anos, os profissionais recém-incorporados se encarregavam de trabalho de baixo nível e com pouca categoria. Por isso, nenhum recém-formado com talento irá mostrar entusiasmo diante da perspectiva de trabalho nessas companhias. Trata-se de uma questão de imagem."

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9)(Expansión)