Translate

31 julho 2007

Informação

Uma discussão sobre o responsável pela informação numa empresa:

(...) La Ley Sarbanes-Oxley y otras normas estadounidenses surgidas después de los escándalos de contabilidad de la era de Enron exigen a las empresas revelar cada vez más información a las autoridades normativas, y buena parte de esa información está almacenada digitalmente. Además, en un mundo loco por las fusiones y las tarjetas de crédito, es necesario mantener en secreto una enorme cantidad de información, especialmente durante acuerdos empresariales delicados. No es una tarea fácil, considerando toda la información que potencialmente sale de las empresas en mensajes electrónicos, teléfonos inteligentes y en archivos de acceso público instantáneo.

Mientras los auditores y las autoridades normativas tienden a concentrarse en el presidente ejecutivo o el director de Finanzas para determinar si una empresa está bien administrada, son exactamente esos dos ejecutivos los que dependen del jefe de información en busca de consejo sobre cómo mantener la casa en orden. Y ese cargo de tecnología es cada vez más el de un vigilante, dicen los familiarizados con el sector.

"Toda la información crítica y de negocios está digitalizada. Los bits y los bytes se han convertido en los activos más valiosos de la compañía", afirma Douglas Wallace, director de Sistemas de Ingeniería para América Latina en Symantec, un proveedor de software de seguridad. "Son tan valiosos como los documentos de papel o incuso los recibos o papeles del gobierno. Por lo tanto, el rol del jefe de información ahora es proteger toda la información y las comunicaciones digitales", dice.

Fonte: CARRERAS 1; Vigilantes Virtuales; El lidiar con normas contables y con piratas informáticos convierte a los jefes de información en encargados de la seguridad. Latin Trade, 1/08/2007

O mundo


Esta foto mostra o mapa do mundo durante a noite. Fonte: Aqui

30 julho 2007

Da Slate Magazine

Como Administrar Talento

O blog Stumbling and Mumbling apresenta algumas regras básicas para administrar talentos:

a) Televisão – Encontre um formato que funcione sem estrelas – Big brother, por exemplo
b) Filme – Use efeitos especiais que reduza a importância dos atores ou simplesmente elimine. É o caso de desenhos animados.
c) Imprensa – evite notícias reflexivas. Qualquer idiota pode escrever sobre o escândalo da Cicarelli. Escritores talentosos são especialistas e mais caros
d) Administradores de fundos – use “quant” e regras de investimento, mais do que investidores que usam “julgamento”.

Drogas no Esporte

A Volta da França é a mais famosa corrida de ciclismo do mundo. Nos últimos anos o ciclismo como esporte tem sido manchete pelos escandâlos de doping (aqui)

Uma questão feita por Joe Lindsey, da Bicycling Magazine: não seria mais interessante legalizar o doping no esporte? O próprio Lindsey responde: não.

1. Nem todos ciclistas usam doping e nem todos querem usar o doping.
2. Nem toda técnica de doping é igualitária. Algumas são sofisticadas e caras. Um "programa médico" pode sair por 37 mil euros. A legalização do doping irá beneficiar os atletas e equipes mais ricas.
3. Existe o problema moral.

Um adendo positivo aos Jogos Pan-americanos: nenhum caso de doping foi registrado.

Mercado Acionário no Brasil

Reportagem do Wall-Street Journal de 30/07/2007 destaca o mercado acionário no Brasil (Big Brazil Deal Has Investors Calling for Level Playing Field, Antonio Regalado, p. C1). Pelo texto, regras antiquadas prejudicam o acionista minoritário. Um exemplo apresentado é a aquisição da Ipiranga pela Petrobrás e dois parceiros. Apesar de anunciado em março, o acordo ainda está sob investigação da CVM. Segundo o jornal, o acordo lembra que em muitas empresas brasileiras, nem todos os investidores são iguais.

Apesar da lei exigir um "preço justo", o procedimento carece de interpretação. O jornal lembra que nos Estados Unidos pagamentos para o prêmio de controle não são usuais já que as classes de ações são tratadas igualmente em termos do preço.

O jornal destaca que o Novo Mercado é uma direção neste sentido. Mas as empresas operam sob uma regra antiquada. O jornal também lembra que no ano de 2006 os minoritários tiveram sucesso em bloquear a reorganização da Telemar. E recentemente, o caso da Mittal Arcelor.

Entrevista na Folha

Entrevista com Calomiris, professor da Universidade Columbia

FOLHA - Qual o papel das agências de rating na crise?

CALOMIRIS - As agências de rating são duramente criticadas pela forma como induziram preço ao subprime. As pessoas criticam a Moody's por não ter alertado para crise da Coréia do Sul. Mas não é justo pois todos sabiam que os bancos sul-coreanos iam quebrar. Mas agora a Moody's tem um papel muito ativo [no mercado de subprime]. Eles sabem como os papéis se parecem e são a fonte de informação de todo o mercado. São os grandes intermediários. As agências fazem a engenharia desse negócio e depois dizem que não são responsáveis, que a avaliação é apenas uma opinião, e não uma orientação de investimento. É risível.

(...) FOLHA - A crise afetará mercados emergentes como o Brasil?

CALOMIRIS - Todos sabem que os bons tempos não podem durar para sempre. Os juros [dos títulos] de países emergentes e do Tesouro dos EUA devem subir. Vai haver um pouco mais de preço para [papéis de] risco.

FOLHA - Há exageros no boom de abertura de capital no Brasil?

CALOMIRIS - No Brasil, há razões para sucesso dos IPOs [aberturas de capital] e do mercado acionário. O Novo Mercado é um grande sucesso. Mudou os níveis de transparência das empresas, mostrou capacidade de alto volume negociado e de altas emissões de ações. Deu certo aqui mesmo sem ter dado na Alemanha. As razões são não só a estabilidade macroeconômica mas as reformas financeiras. O interessante do Novo Mercado é que empresas e investidores aderem voluntariamente.

FOLHA - A Bolsa melhora a transparência e o capitalismo brasileiro?

CALOMIRIS - Por que empresas familiares concordam em aderir a práticas melhores de contabilidade e de respeito ao acionista? A resposta é porque esse mercado faz as ações subirem.

FOLHA - O Brasil entrou na rota das fusões e aquisições internacionais com a venda do banco ABN Amro. Por que o negócio é tão importante?

CALOMIRIS - É uma oportunidade única. Tivemos uma consolidação e não há mais tantas oportunidades. Não são surpresas essas alianças e a guerra em relação ao ABN. A consolidação dos bancos trouxe ganhos para os países emergentes. Trouxe mais crédito, menos risco e melhor regulamentação. Trouxe concorrência e tornou os bancos locais mais eficientes. O sistema financeiro brasileiro é um dos mais modernos, herança da época da inflação. A história mexicana não foi de sucesso, e os bancos tiveram de ser vendidos.

FOLHA - Como o grau de investimento pode ajudar o Brasil?

CALOMIRIS - Trará benefícios a partir da queda nos juros. Os grandes fundos já são investidores, mas só podem colocar um pequeno percentual em grau especulativo. Com o grau de investimento, poderão aplicar mais e diversificar riscos. O Brasil traz a vantagem de ter câmbio flexível e perfil macroeconômico favorável. A questão não é conseguir o grau de investimento, mas se vai manter um crescimento sustentável em longo prazo.

Turbulência nos mercados envergonha agências de risco, Folha de São Paulo, 29/07/2007