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27 julho 2007

SEC e Iasb

U.S. SEC mulls international accounting standards
Rachelle Younglai - Reuters News - 25/07/2007

The U.S. Securities and Exchange Commission took a step on Wednesday toward considering whether U.S. companies could file their financial data using international accounting standards.
The SEC voted 5-0 in favor of publishing and seeking comment on a paper that examines the future of International Financial Reporting Standards, or IFRS, in the United States.

ACM e política no Brasil

Ao comentar a morte do político Antonio Carlos Magalhães, a The Economist (Extinct, or just adapting?, 28/07/2007) questiona se seria o fim dos coronéis. A melhoria na educação e programas sociais do governo que faz com que os eleitores sejam menos dependentes de favores dos políticos locais ajudam a explicar a perda de poder de políticos como ACM ou Sarney. Mas a revista destaca que o sistema partidário é fraco, com muitos partidos sem expressão. Mas o texto destaca a existência de um novo tipo de coronel em pessoas como Ciro Gomes.

Concentração em auditoria

O tema de concentração em auditoria é atual e importante.

Veja a seguinte notícia do Financial Times (26/07/2007):

Putting accountability to the test.
JENNIFER HUGHES - Financial Times - 26/07/2007 - London Ed1 - p. 21

How many big audit firms does it take to make a dynamic, yet stable, market?

It is a question being examined by the UK's Financial Reporting Council and a US Treasury-appointed commission, and it is also being asked in Brussels.

Its importance can be summed up as "what if a Big Four firm went the way of Arthur Andersen?" The dangers if that were to happen would be that top companies could be either temporarily not fully audited or that scrambled audits missed big problems. Either outcome could undermine confidence in the capital markets.

So far, the popular answer seems to be that only having four firms dominating the market is not a comfortable position, but that's about as far as the agreement goes.

(..) The central theme of the MPG's recommendations was a market-based solution, not one involving regulatory action - ruling out any artificial creation of a Big Five.

(...) Just 2.1 per cent of FTSE 100 companies switch auditor each year. Although constant switching is not good, either for the quality of the audit or for the disruption to the company involved, such a tiny turnover seems less than dynamic.


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Concessões

Uma notícia interessante sobre a concessão de rodovias federais:

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou ontem o governo a publicar o edital do leilão de concessão de sete trechos de rodovias federais. Apesar de a área técnica do órgão ter recomendado alterações nas referências de cálculo da Taxa Interna de Retorno (TIR) das concessões, o ministro-relator, Augusto Nardes, retirou as recomendações do acórdão aprovado pelos demais ministros, mantendo-as apenas em seu voto.

Na prática, isso significa que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não será obrigada a rever o cálculo da TIR, que, portanto, deverá permanecer em 8,95%. Segundo Nardes, caberá à ANTT decidir se fará ou não mudanças. Procurada, a agência informou ontem que só se manifestaria após receber oficialmente a decisão do TCU.

A área técnica do Tribunal havia sugerido que a ANTT levasse em conta, no cálculo da TIR, o risco Brasil de 200 pontos (2%) e um spread total do BNDES de 2,5% ao ano. No estudo de viabilidade da ANTT que estipulou a TIR em 8,95% foram considerados um spread total de 3% ao ano e um risco Brasil de 391 pontos. Investidores avaliavam que, se a sugestão da área técnica do TCU fosse acatada, a TIR recuaria para cerca de 7,2%, o que reduziria o interesse deles no leilão.

TCU libera concessão de rodovias, Leonardo Goy, O Estado de São Paulo - 26/07/2007


O problema é que a taxa deveria ser fixada com base na projeção futura, e não no retrospecto histórico. Além disto, a própria indefinição do leilão significa um risco adicional para quem deseja investir no setor, pois sinaliza problemas de regulação.

Impacto do acidente

TAM vale R$ 2 bi a menos do que no dia do acidente
Patrícia Cançado - O Estado de São Paulo - 26/07/2007

CRISE SEM FIM - Tranferência de cargas para o Aeroporto de Guarulhos provoca prejuízos às empresas

A TAM já valia ontem R$ 2,1 bilhões a menos que no dia do acidente que matou quase 200 pessoas e agravou ainda mais a crise do setor aéreo. No dia 17 de julho, o valor de mercado da companhia era de R$ 9,9 bilhões. Ontem, fechou em R$ 7,8 bilhões. A Gol, que vale agora R$ 9,4 bilhões, perdeu R$ 1,4 bilhão em sete dias de negociação. TAM e Gol estão entre as companhias aéreas mais valorizadas do mundo. As ações da TAM caíram 21,6% entre o dia 17 e ontem. No dia seguinte ao acidente, a queda foi de 9,1% (ante 2,6% da Gol). Ontem, fecharam em R$ 52. Na Gol, o impacto foi menor que o da TAM no primeiro dia, mas foi aumentando à medida que a tragédia passou a afetar todo o setor. Até ontem, a desvalorização acumulada era de 14,6%. (...)

Infraero

Sobre o lançamento de ações da Infraero (aqui também), uma notícia do Valor Econômico faz um apanhado das dificuldades que serão enfretadas pelo governo:


Hoje, há um enorme desconhecimento sobre os resultados da empresa, além de muita desconfiança quanto à gestão atual da companhia, tida como ineficiente, sujeita a pressões políticas e vulnerável à corrupção. No entanto, se o governo conseguir mudar esse quadro - e, principalmente, se convencer o mercado de que as mudanças são para valer -, os analistas acreditam que a operação poderá ser bem-sucedida. O ponto é que os investidores são, acima de tudo, pragmáticos.Para ter sucesso na abertura de capital, o governo terá de deixar claro que a gestão será profissional e não haverá ingerência política na empresa, diz o presidente da Associação dos Investidores do Mercado de Capitais (Amec), Luiz Fernando Figueiredo.

(...) Figueiredo lembra, porém, que as ações de empresas estatais muitas vezes são negociadas com desconto, porque o grau de independência não é o mesmo de uma companhia privada, devido ao risco de ingerência política . Como o governo não pretende, ao que tudo indica, abrir mão do controle da Infraero, há uma possibilidade não desprezível de que os investidores imponham um deságio aos papéis da Infraero, avaliam participantes do mercado.

(...) O timing da operação também é um ponto delicado. O setor aéreo passa por crise grave e a credibilidade da Infraero está baixíssima. A empresa é vista como ineficiente e vulnerável à corrupção.


Mercado vê empresa como grande incógnita - Valor Econômico - 27/07/2007

Dez momentos da arte no século XX





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