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18 julho 2007

Diretor Volta

Sergio Weguelin volta ao cargo na CVM inocentado
Valor Econômico - 18/07/2007

"Se eu soubesse que demoraria tanto, não teria me afastado", diz Sérgio Weguelin, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que enfrentou na pele a lentidão dos processos de investigação da autarquia. Ele retornou ontem as suas tarefas no órgão regulador de mercado, depois de 10 meses longe das atividades. No cargo desde novembro de 2004, Weguelin volta para seu posto tranqüilo com o resultado das investigações sobre sua conduta no caso da reestruturação da Telemar. Ele foi transformado no pivô de uma suspeita de vazamento de informação da CVM, a respeito do parecer 34. O documento foi determinante para os rumos da reorganização planejada pela operadora, que acabou barrada pelos acionistas minoritários. No final de agosto passado, ao saber que a autarquia estava sendo acusada, por meio de carta anônima que circulou na imprensa, o diretor revelou ao então presidente Marcelo Trindade uma troca de emails com um investidor estrangeiro.

Diante do mal estar com a situação, decidiu voluntariamente se afastar do cargo, para garantir transparência aos procedimentos. Mas acreditava que retornaria ao trabalho em dois ou três meses, no máximo. "Na verdade, pensei em menos de um mês. Quando o Marcelo (Trindade), falou dois ou três meses já foi um choque."A causa de seu afastamento foi a resposta a um e-mail de um representante de um fundo internacional que questionava a operação da Telemar e debochava da governança corporativa no Brasil. Weguelin disse sucintamente na sua mensagem que a CVM avaliava a formulação de um parecer de orientação sobre o tema, mas sem mencionar o conteúdo do documento - que sequer estava pronto. As relações com esse investidor tiveram início de um contato no exterior, quando apresentava a melhora da governança corporativa no mercado brasileiro, no âmbito de um projeto do regulador, com a Bovespa, BM&F e outros - o Best.Weguelin foi alvo de investigação interna da CVM e também de uma comissão de sindicância do Ministério da Fazenda. A conclusão de ambos os processos é de que o diretor é inocente, pois não forneceu nenhuma informação sobre o conteúdo do parecer. Além disso, predominou o entendimento que sua conduta diante do questionamento foi adequada. Ele não errou ao informar ao estrangeiro que a autarquia avaliava a formulação de um parecer. (...)

17 julho 2007

Brasil e Normas Internacionais

Padrão internacional pressupõe aumento de responsabilidades
Gazeta Mercantil - 17/07/2007

São Paulo, 17 de Julho de 2007 - As companhias brasileiras vão enfrentar vários desafios para adotar o padrão contábil internacional, o International Financial Reporting Standadrs (IFRS). O primeiro obstáculo a ser vencido é o próprio contexto da norma. Como o IFRS é baseado em princípios, sua aplicação requer uma grande dose de interpretação, o que pressupõe um aumento das responsabilidades de quem está preparando e auditando as informações, comenta Gregory Gobetti, sócio de instituições financeiras da Ernest Young, uma das quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. "Trata-se de um conjunto de normas diferentes para os brasileiros, reunidas em 1.500 páginas e em língua inglesa, que terão que usadas para preparar o balanço e sua utilização pressupõe alterações nos processos internos de controle e nos sistemas de informações das companhias", diz.

O consultor conta que há dificuldades na opção que atingem o próprio negócio. A escolha de um determinado principio podem geram lucro ou prejuízo na contabilização de uma operação, afirma.

A língua e a adaptação do meio acadêmico são outros limitadores, na avaliação de Gobetti. "As faculdades no Brasil não formam profissionais nessa área", diz. Só nas grandes consultorias e na empresas com matriz na Europa há profissionais com experiência nas normas do IFRS, acrescenta. O prazo para a adaptação das empresas européias terminou em dezembro de 2005.

No Brasil, a utilização da norma contábil internacional foi determinada pela Instrução nº 457 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), publicada no último dia 13. A instrução diz que a adoção do IFRS é opcional entre 2007 e 2009 e que a partir de 2010 a utilização do padrão será necessária. A instrução da CVM acompanha medida do Banco Central que já determinou que as instituições financeiras adotem o padrão internacional também a partir de 2010.

Ao contrário do BC, porém, a instrução da CVM não tem força de lei. Para se tornar obrigatória, a medida ainda precisa que a legislação sobre a contabilidade das companhias seja tirada do âmbito da lei atualmente em vigor, que é tão antiga que não prevê sequer normas para a contabilização de operações com derivativos.

O projeto que tira a contabilidade do âmbito da lei está em tramitação no Congresso e espera-se que até 2010 já esteja aprovado. O projeto de lei transfere a regulação contábil brasileira para a Comissão Nacional de Normas Contábeis (CNC), que será a versão brasileira do International Accounting Standard Board (IASB), o regulador das normas internacionais. O CNC, de acordo com Gobetti, já tem compromisso com o padrão contábil internacional.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

Pan

Ana Flávia Sgobin conquistou medalha de prata no ciclismo. Ana Flávia trabalha num escritório de contabilidade.

China

CHINA: País implanta padrões internacionais de contabilidade
Gazeta Mercantil News (Tempo Real) - 13/07/2007

SÃO PAULO, 13 de julho de 2007 - As companhias estatais chinesas e as grandes e médias empresas privadas adotarão até o fim de 2009 novos padrões internacionais de contabilidade de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF).

O diretor do departamento de contabilidade do ministério da Fazendo, Liu Yuting, explicou que as novas diretrizes se aplicarão primeiro nas empresas estatais em 2008 e se ampliarão para alcançar a empresas privadas um ano depois. (...)

Links

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2. Impactos da mudança no clima no mundo

3. Por que leio clássicos

4. O impacto do tempo nos rostos das atrizes de Hollywood

5. Quanto vale um nome

Líderes no cibercrime

Segundo a revista Forbes (via Symantec) os países com maiores problemas de crimes digital são

1. Estados Unidos
2. China
3. Brasil
4. Rússia
5. Suécia
6. Ucránia
7. Grã-Bretanha e Índia
8. Alemanha

O Brasil responde por 14,2% dos problemas mundiais. Destaca a revista os muitos trojans, para inserir senhas de bancos, em virtude no número pequeno de bancos existentes no país.

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