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17 julho 2007

Padrão internacional deve ser adotado em 2010

Padrão internacional deve ser adotado em 2010
Catherine Vieira
16/07/2007

A partir do exercício de 2010 as companhias abertas terão de adotar obrigatoriamente as normas internacionais ditadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) em suas demonstrações financeiras consolidadas. A regra foi confirmada na sexta-feira pela Instrução 457, editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já tinha submetido o tema à audiência pública há cerca de dois meses.

Até o exercício de 2009, as companhias que preferirem já poderão optar pela utilização das normas internacionais.

A CVM informou, por meio de comunicado que o incentivo à convergência das regras está pautado pela necessidade de uniformizar as informações para fins de comparação das empresas locais com as estrangeiras, principalmente aquelas que se candidatam a captar recursos junto a investidores globais.

Vale lembrar que as regras são para as demonstrações consolidadas anuais. De acordo com a norma, as companhias deverão fazer uma nota explicativa na forma de reconciliar os efeitos dos eventos que ocasionaram diferença entre os montantes da controladora com os montantes de patrimônio e lucro ou prejuízo consolidados.

Na avaliação da CVM, os custos que poderão surgir da necessidade de adaptar as demonstrações anuais consolidadas aos padrões internacionais devem ser compensados pelos benefícios que essa uniformização de informações vai trazer.

O sócio da KPMG, José Luiz Carvalho, concorda com essa visão. "É uma notícia muito boa [a unificação das normas], pois essa era uma das grandes defasagens do mercado brasileiro para outros mais desenvolvidos", analisa Carvalho.

Para ele, a novidade pode ter impactos positivos inclusive para a classificação de grau de investimento do país. "Os benefícios certamente superam os custos, além disso muitas empresas que já acessavam o mercado externo já estão familiarizadas com o tema", concluiu.

A autarquia lembra que o esforço para a padronização das normas contábeis no Brasil está ocorrendo hoje em outra frente, que é a reforma da lei das sociedades por ações, que tramita atualmente no Congresso Nacional.

Valor Econômico


Enviado por Ricardo Viana

16 julho 2007

Livros mais censurados do século XX












Fonte: aqui

Coréia do Norte

A Coréia do Norte tem sido um país isolado do mundo, sem participar do comércio de produtos. Seu programa nuclear, que tem causado problemas as outras nações, tem sido financiado pela população e por alguns meios ilegais, conforme informa o WSJ Blog

O Blog informa que o governo norte-coreano tem usado da produção de drogas ilícitas, inclusive usando caminhões do governo e empresas farmacêuticas para processar o ópio e a heroina. Além disto, a Coréia do Norte tem fabricado cigarros, numa estimativa de 41 bilhões de unidades por ano, gerando 80 milhões a 160 milhões de dólares. Outro negócio que o país está envolvido é a falsificação de moeda.

Calcula-se que os negócios rendam cerca de 1 bilhão para a Coréia do Norte, um pouco abaixo dos 1,7 bilhão da exportações legítimas.

15 julho 2007

Novas tecnologias e empresas

"Uma vez cometi a temeridade de entrar numa aposta com o economista John Kay. Ele queria saber o que teria acontecido se alguém tivesse comprado ações da Great Western Railway, a mais famosa empresa ferroviária britânica, empresa que foi pioneira nas viagens por estradas de ferro. Ele especulou que se alguém tivesse comprado as ações na oferta pública inicial, e as mantivesse por um bom tempo, o retorno sobre o investimento teria sido bem modesto, algo como menos de 10% ao ano. Eu não pude admitir que uma das empresas de maior sucesso da revolução imposta pelo advento das ferrovias pudesse ter retornos tão magros. Então fui manusear edições empoeiradas do século XIX da revista The Economist para ver quem estava certo. Claro que Kay estava certo. Depois que a empresa vendeu suas ações a 100 libras por unidade em 1835, houve uma grande especulação no setor. As ações chegaram a ser vendidas a 224 libras em 1845. Depois elas foram caindo e nunca atingiram o nível inicial duratne a vida da empresa, que durou cerca de cem anos. O investidor a longo prazo teria recebido dividendos e teria um respeitável (mas não impressionante) retorno de 5% ao ano no seu investimento inicial. Quem comprou as ações no seu ponto mais alto perdeu dinheiro, mas não tanto quanto os que investiram em dezenas de outras empresas ligagas Às ferrovias, que simplesmente foram à falÊncia sem sequer completar suas linhas."


Fonte: HARFORD, Tim. O Economista Clandestino, p. 185

Apesar de interessante, a análise acima deixou de levar em consideração um aspecto importante. Qual?

13 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Fiçção tem limete

* Por que, nas novelas, quase ninguém trabalha?

* Por que quase todo carro que bate em cena explode? fora os inúmeros que caem em precipícios...

* Por que, nas tramas, as notícias bombásticas aparecem assim que o personagem liga a TV?

* Por que os personagens nunca vão ao banheiro?

* Por que, toda vez que um personagem telefona nunca dá ocupado e sempre quem atende é com quem ele deseja falar?

* Por que ninguém tem o mesmo nome nas novelas?

* Por que, toda vez que um personagem vai tomar uma bebida, sempre há gelo à sua espera? Mesmo que ele tenha acabado de chegar da rua...

* Por que, na ficção, o portiero nunca interfona avisando que alguém vai subir?

* Por que os atores nunca terminam de comer nas cenas? Sempre fica comida no prato ou as refeições são abandonadas no meio...

* Por que os laptops e computadores estão sempre ligados? O ator nunca fica tentando entrar na internet...

* Por que nas cenas em que aparecem um homem e uma mulher em uma cama o lençol está sempre torto? No homem pega sempra na cintura e na mulher, abaixo do pescoço...

* Por que as camas dos cenários sempre estão encostadas nas janelas?

* Por que os personagens pensam em voz alta?

* E por que os personagens sempre encontram vaga para estacionar?

* Por que nas festas quase sempre vão todos os personagens, mesmo que eles não se conheçam?

* Por que ninguém nunca acorda descabelado?

* Por que toda novela termina em casamentos e mulher grávida?

* Por que as portas estão sempre abertas nas novelas? Ninguém nunca tranca nem destranca nada.

Fonte: Caderno de TV do Estado

Executivo da Vale é multado

Postei anteriormente sobre punições no mercado de capitais brasileiro. Deixei de fora o caso da Vale:

CVM multa diretor da Vale
Executivo ocultou informações sobre venda de ações
Mônica Ciarelli RIO
O Estado de São Paulo - 11/07/2007

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou em R$ 100 mil o diretor-executivo de finanças e relações com investidores da Companhia Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, por não divulgação de fato relevantes durante as negociações de venda de parte das ações da mineradora na Usiminas.

Esse é o segundo diretor da Vale condenado este ano pela mesma falha. O primeiro foi Tito Martins, diretor de assuntos corporativos. Em janeiro, a CVM aplicou a pena máxima de R$ 500 mil ao executivo pela não divulgação de comunicado ao mercado à época em que ainda era presidente e diretor de relações com investidores da Caemi, subsidiária da Vale.

A autarquia entendeu que Barbosa infringiu a lei ao não comunicar ao mercado as negociações para a venda de parte das ações da Usiminas após a notícia ter sido veiculada em jornais. A CVM chegou a questionar a empresa, que respondeu não haver nada a informar sobre o tema. Apenas 10 dias após o questionamento, a Vale anunciou a venda de suas ações. Em seu voto, o relator Eli Loria citou até uma informação dada pela empresa de classificação de risco Fitch Rating a um jornal, de que estaria mantendo a nota de risco da Vale após a compra da canadense Inco por ela ter informado que iria reduzir seu endividamento com venda de participações em siderúrgicas não relevantes, citando nominalmente a Usiminas. Barbosa foi, porém, absolvido de uma segunda acusação. A CVM a aceitou a alegação da defesa de que dois empréstimos tomados com a subsidiária Caemi não eram objeto de fato relevante. O valor de R$ 400 milhões, diz a CVM, é pequeno se comparado ao patrimônio do grupo e representava menos de 1% do valor de mercado da mineradora à época. Mas, como o executivo ocultou a existência do segundo empréstimo à autarquia, o colegiado considerou melhor encaminhar a questão para a Procuradoria Especial da Fazenda para analisar se há indício de crime doloso. Se forem confirmadas as suspeitas, o caso pode ser levado ao conhecimento do Ministério Público. Entretanto, o presidente da CVM, Marcelo Trindade, fez questão de ressaltar em seu voto que todos os questionamentos da CVM à empresa tratavam apenas do primeiro empréstimo, por isso, em sua avaliação, o executivo não teria obrigação de mencionar o outro financiamento.