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13 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Fiçção tem limete

* Por que, nas novelas, quase ninguém trabalha?

* Por que quase todo carro que bate em cena explode? fora os inúmeros que caem em precipícios...

* Por que, nas tramas, as notícias bombásticas aparecem assim que o personagem liga a TV?

* Por que os personagens nunca vão ao banheiro?

* Por que, toda vez que um personagem telefona nunca dá ocupado e sempre quem atende é com quem ele deseja falar?

* Por que ninguém tem o mesmo nome nas novelas?

* Por que, toda vez que um personagem vai tomar uma bebida, sempre há gelo à sua espera? Mesmo que ele tenha acabado de chegar da rua...

* Por que, na ficção, o portiero nunca interfona avisando que alguém vai subir?

* Por que os atores nunca terminam de comer nas cenas? Sempre fica comida no prato ou as refeições são abandonadas no meio...

* Por que os laptops e computadores estão sempre ligados? O ator nunca fica tentando entrar na internet...

* Por que nas cenas em que aparecem um homem e uma mulher em uma cama o lençol está sempre torto? No homem pega sempra na cintura e na mulher, abaixo do pescoço...

* Por que as camas dos cenários sempre estão encostadas nas janelas?

* Por que os personagens pensam em voz alta?

* E por que os personagens sempre encontram vaga para estacionar?

* Por que nas festas quase sempre vão todos os personagens, mesmo que eles não se conheçam?

* Por que ninguém nunca acorda descabelado?

* Por que toda novela termina em casamentos e mulher grávida?

* Por que as portas estão sempre abertas nas novelas? Ninguém nunca tranca nem destranca nada.

Fonte: Caderno de TV do Estado

Executivo da Vale é multado

Postei anteriormente sobre punições no mercado de capitais brasileiro. Deixei de fora o caso da Vale:

CVM multa diretor da Vale
Executivo ocultou informações sobre venda de ações
Mônica Ciarelli RIO
O Estado de São Paulo - 11/07/2007

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou em R$ 100 mil o diretor-executivo de finanças e relações com investidores da Companhia Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, por não divulgação de fato relevantes durante as negociações de venda de parte das ações da mineradora na Usiminas.

Esse é o segundo diretor da Vale condenado este ano pela mesma falha. O primeiro foi Tito Martins, diretor de assuntos corporativos. Em janeiro, a CVM aplicou a pena máxima de R$ 500 mil ao executivo pela não divulgação de comunicado ao mercado à época em que ainda era presidente e diretor de relações com investidores da Caemi, subsidiária da Vale.

A autarquia entendeu que Barbosa infringiu a lei ao não comunicar ao mercado as negociações para a venda de parte das ações da Usiminas após a notícia ter sido veiculada em jornais. A CVM chegou a questionar a empresa, que respondeu não haver nada a informar sobre o tema. Apenas 10 dias após o questionamento, a Vale anunciou a venda de suas ações. Em seu voto, o relator Eli Loria citou até uma informação dada pela empresa de classificação de risco Fitch Rating a um jornal, de que estaria mantendo a nota de risco da Vale após a compra da canadense Inco por ela ter informado que iria reduzir seu endividamento com venda de participações em siderúrgicas não relevantes, citando nominalmente a Usiminas. Barbosa foi, porém, absolvido de uma segunda acusação. A CVM a aceitou a alegação da defesa de que dois empréstimos tomados com a subsidiária Caemi não eram objeto de fato relevante. O valor de R$ 400 milhões, diz a CVM, é pequeno se comparado ao patrimônio do grupo e representava menos de 1% do valor de mercado da mineradora à época. Mas, como o executivo ocultou a existência do segundo empréstimo à autarquia, o colegiado considerou melhor encaminhar a questão para a Procuradoria Especial da Fazenda para analisar se há indício de crime doloso. Se forem confirmadas as suspeitas, o caso pode ser levado ao conhecimento do Ministério Público. Entretanto, o presidente da CVM, Marcelo Trindade, fez questão de ressaltar em seu voto que todos os questionamentos da CVM à empresa tratavam apenas do primeiro empréstimo, por isso, em sua avaliação, o executivo não teria obrigação de mencionar o outro financiamento.

A brincadeira vira negócio sério

Do Estadão de 11/07/07:

A brincadeira vira negócio sério
ONG Os Doutores da Alegria, que atendem crianças em hospitais, montam estrutura profissional de gestão
Pedro Henrique França
O Estado de São Paulo - 11/07/2007

A organização não-governamental Doutores da Alegria encontrou motivos de sobra para comemorações este ano, quando completa 16 anos de atividade. Reconhecida nacionalmente, a ONG atingirá no próximo mês a marca de quase meio milhão de crianças visitadas e chegará a hospitais de Belo Horizonte. O projeto, iniciado em São Paulo, já foi implantado em hospitais do Rio e Recife. Além disto, a ONG abriu um segmento inédito de patrocínio, chamado investidor nacional. Essa cota de patrocínio, de R$ 1,2 milhão, encontra-se em fase de negociação: quem bater o martelo e adquiri-la terá sua logomarca estampada nas costas dos jalecos de todos os palhaços, em todas as unidades.

Isso porque os Doutores não sobrevivem apenas de voluntariado. Hoje, a ONG capta recursos principalmente por meio de incentivo fiscal. Para este ano, o orçamento é de R$ 5,6 milhões. "Deste montante, 60% devem vir mediante o incentivo da Lei Rouanet. Os outros 40% vem de recursos próprios, captados de pessoas e empresas que não se utilizam da lei de incentivo", afirma o diretor-executivo Luis Vieira da Rocha.

Os patrocínios são divididos em cotas. O investidor nacional, participação que estréia este ano, deverá destinar R$ 1,2 milhão. Sua logomarca aparecerá em um dos ombros dos jalecos e nas costas dos atores-palhaços (ou "besteirólogos", como denominados pela instituição). Há ainda o patrocinador nacional, que aloca R$ 800 mil e tem sua logomarca estampada em apenas um dos ombros. Já os patrocinadores regionais aportam investimentos de R$ 300 mil, e tem marcas divulgadas nas unidades estaduais. Parceira há cinco anos e patrocinadora nacional de 2007, a indústria farmacêutica Janssen-Cilag aposta no impacto de imagem social do programa como retorno de investimento. "Encontramos no Doutores uma sinergia muito grande", diz a executiva de marketing da Janssen-Cilag, Gisela Dante. Como grande parte dos 60% do orçamento é captada no final do exercício do ano anterior, quando as empresas apuram seus lucros anuais, os esforços no decorrer do ano se voltam para arrecadação dos outros 40%. Um exemplo é a parceria anual firmada com o Santander Banespa. De outubro a dezembro, o banco lança o título de capitalização de final de ano, em que 1% da arrecadação das vendas é destinada à ONG. "O consumidor sabe que optando por aquele produto ele estará beneficiando uma causa social", afirma o diretor dos Doutores. Inicialmente formado com grupos pequenos de voluntários e doações isoladas, a instituição cresceu, adotou centros internos de estratégias, profissionalizou a equipe, com remuneração e registro em carteira, e se adequou a uma nova realidade. Como diz o lema adotado pela própria instituição, eles representam "o engraçado que é sério". "Esta foi uma assinatura que desenvolvemos para dar respostas às percepções que a sociedade tem deste trabalho. É engraçado mas é sério, porque tem pesquisa, formação e desenvolvimento contínuo", enfatiza Vieira da Rocha.

DESENVOLVIMENTO

A estrutura executiva da ONG foi implantada em 2006, com um organograma a exemplo de grandes corporações, ou "oréganograma", como denominam,usando a linguagem de palhaços. A diretora artística Thaís Ferrara está na ONG desde 1993. "Política de remuneração, estruturação de cargos e definições claras de funções ocorreram de 2004 para cá." Segundo ela, um estagiário recebe por volta de R$ 86 diários, enquanto um palhaço profissional sem formação de hospital ganha R$ 108. Com a formação deste palhaço, ele passa a receber R$ 200. Cada palhaço trabalha cerca de três dias por semana, o que dá por volta de R$ 2.000 ao mês. Para 2007, a meta dos Doutores é implantar uma rede de cooperação de palhaços nos hospitais de outros Estados. Segundo Vieira da Rocha, anualmente a ONG presta contas ao Ministério da Cultura, em um evento. Para este ano, estão programados espetáculos no Sesc Pompéia, em São Paulo. Tudo para mostrar que o riso existe, mas é profissional.

PROPOSITO DA CONTABILIDADE

Qualquer mudança agora nos fundamentos das demonstrações financeiras terá implicações nos negócios e nos mercados de capitais para as próximas décadas. Um novo relatório desta semana deveria agitar o debate sobre a "finalidade". (...) Existem duas correntes principais: aqueles que acreditam que a principal papel é permitir as pessoas fazerem decisões de investimento - "decision-usefulness", como é conhecido; e aqueles que pensam existir uma forte finalidade de stewardship,ou prestação de constas da gerência. Os dois não são mutuamente excludentes.


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12 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Multas e multas

Algo está mudando no mercado de capitais do Brasil!

Primeira notícia

Rinaldo terá de pagar R$ 1 milhão à Usiminas
Mônica Ciarelli - O Estado de São Paulo - 12/07/2007

O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, se comprometeu a pagar R$ 1 milhão aos cofres da siderúrgica para revogar um inquérito administrativo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O inquérito foi aberto para investigar as suspeitas de irregularidades em pagamentos feitos pela siderúrgica à SMP&B Propaganda, do empresário Marcos Valério. O termo de compromisso entre a CVM e o presidente da Usiminas foi assinado ontem e o valor estabelecido supera os prejuízos aos acionistas da companhia pelos pagamentos irregulares constatados pela CVM. O processo investigava o pagamento à agência publicitária sem a devida comprovação dos serviços prestados e sem a formalização da aprovação prévia dos custos e escopos do trabalho.

Além do pagamento, o acusado se comprometeu a contratar uma empresa de auditoria externa para efetuar a revisão dos procedimentos utilizados pela Usiminas para a contratação e pagamento dos serviços.
Segunda Notícia

Pactual faz acordo e paga multa à CVM
Gazeta Mercantil - 12/07/2007

São Paulo, 12 de Julho de 2007 - André Esteves e Aldo Santos Laureno, dois dos principais executivos do banco Pactual (hoje UBS Pactual), firmaram ontem um termo de compromisso comprometendo-se a pagar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) uma multa de R$ 8,1 milhões para pôr fim a um processo que investigava operações feitas entre a instituição e a Romanche Investment Corporation LLC, no mercado de câmbio entre 2002 e 2004.

O processo tinha como objetivo investigar a ocorrência de operações conhecidas no jargão do mercado como "esquenta-esfria", engenharia financeira aplicada na operação que permite a um banco remeter para o exterior lucros obtidos no País, reduzindo impostos. (...)