Sou fã da série Numb3rs (e aqui), onde um matemático ajuda o FBI na solução de diversos crimes. A notícia abaixo mostra o contrário.
Na Holanda Lucia de Berk foi condenada pela morte ou tentativa de morte de diversos pacientes nos hospitais onde trabalhava. Um especialista encontrou que a chance estatística de ser mera coincidência as mortes ocorridas nos hospitais em 1 para 342 milhões.
Entretanto, alguns cientistas holandeses argumentam que o cálculo está errado e pode ser irrelevante para o caso. Isto é conhecido como Prosecutor´s Fallacy, onde falácias estatísticas são usadas em argumentos perante a lei.
Os investigadores do caso não foram cuidadosos na coleta dos dados. Em alguns casos, consideraram alguns eventos como suspeitos somente depois de saberem que Lucia estava presente. Isto significa que o número apresentado estava inflado e provavelmente Lucia é inocente. Em um hospital, quando Lucia trabalhava, ocorreram 6 casos suspeitos; no mesmo período, antes de Lucia começar a trabalhar, foram 7 casos. Ou seja, se Lucia é uma assassina, o número de morte diminuiu com sua presença.
05 junho 2007
Links
1. Aposta que Harry Porter irá morrer => 21 de julho sairá o último livro da saga de Porter. A previsão é que Porter morrerá, sendo 2x1 a aposta em Valdemort e 5x2 no professor Snape
2. A casa do homem mais rico da Índia
3. Custo da guerra do Iraque
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04 junho 2007
O que você falaria?
Seu Mateus, sorocabano do interior, pensou bem e decidiu que os ferimentos
que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal.
No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Mateus:
- O Senhor não disse na hora do acidente "Estou ótimo"?
E seu Mateus responde:
- Bem, vou lhe contar o que aconteceu. Eu tinha acabado de colocar minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado. Só responda à pergunta: - O Senhor não disse na cena do acidente: "Estou ótimo"?
- Bem, eu coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de seu Mateus e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Mateus agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu estava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia quando uma pick-up atravessou o sinal vermelho e bateu na minha caminhonete bem na lateral. Eu fui lançado fora do carro para um lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu estava muito ferido e não podia me mover. De qualquer forma, eu podia ouvir a mula zurrando e grunhindo e, pelo barulho, eu pude perceber que o estado dela era muito ruim. Logo após o acidente, o patrulheiro rodoviário chegou ao local. Ele ouviu a mula gritando e zurrandoe foi até onde ela estava. Depois de dar uma olhada nela, ele pegou a arma e atirou 3 vezes bem entre os olhos do animal. Então, o policial atravessou a estrada com a arma na mão, olhou para mim e disse:
- "Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. Como o senhor está
se sentindo?"
- O que o Sr. falaria, meritíssimo??
Enviado por Matias Pereira
que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal.
No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Mateus:
- O Senhor não disse na hora do acidente "Estou ótimo"?
E seu Mateus responde:
- Bem, vou lhe contar o que aconteceu. Eu tinha acabado de colocar minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado. Só responda à pergunta: - O Senhor não disse na cena do acidente: "Estou ótimo"?
- Bem, eu coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de seu Mateus e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Mateus agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu estava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e estava descendo a rodovia quando uma pick-up atravessou o sinal vermelho e bateu na minha caminhonete bem na lateral. Eu fui lançado fora do carro para um lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu estava muito ferido e não podia me mover. De qualquer forma, eu podia ouvir a mula zurrando e grunhindo e, pelo barulho, eu pude perceber que o estado dela era muito ruim. Logo após o acidente, o patrulheiro rodoviário chegou ao local. Ele ouviu a mula gritando e zurrandoe foi até onde ela estava. Depois de dar uma olhada nela, ele pegou a arma e atirou 3 vezes bem entre os olhos do animal. Então, o policial atravessou a estrada com a arma na mão, olhou para mim e disse:
- "Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. Como o senhor está
se sentindo?"
- O que o Sr. falaria, meritíssimo??
Enviado por Matias Pereira
A Necessidade da Harmonização Contábil: causa e efeito
Na Revista Brasileira de Contabilidade de março e abril de 2007 tem um artigo de Mônica Vanessa Encinas Villela, da UERJ, sobre harmonização contábil. O resumo do artigo é o seguinte:
A autora usa um exemplo para mostrar as diferenças entre as normas. E conclui "ser de fundamental importância o processo de Harmonização (ou Convergência) Contábil Internacional, a fim de possibilitar uma maior comparabilidade entre as demonstrações contábeis dos diversos países". Ao final, afirma que as harmonização é a contribuição do Pensamento Contábil para a evolução dos países subdesenvolvidos.
Tenho dois pontos a observar sobre esta linha de argumento.
Em primeiro lugar, particularmente não gosto de artigos que se baseiam em exemplos. Com exemplos, devidamente construídos, é possível chegar ao resultado que deseja o autor, mas que talvez não seja necessariamente o resultado que será encontrado na prática. Argumentar com exemplos é frágil, pois um outro pesquisador pode construir um outro exemplo, no sentido contrário.
Segundo, ao mostrar a existência de diferenças - e o artigo apresenta isto de forma bastante adequada - o texto faz um salto. O raciocínio é que "existe diferença, logo é necessária a harmonização". Não sei se este argumento é válido. Na nossa economia, a existência de divergências pode ser interessante.
O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a necessidade de harmonização contábil mundial baseada nas diferenças encontradas entre as normas contábeis internacionais, norte-americanas e brasileiras aplicadas a uma Business Combination. O objetivo é demonstrar que tais divergências podem causar grandes distorções no reconhecimento, mensuração e evidenciação dessas operações. Para isso, toma-se como referência o IRFS3, emitido em março de 2004 pelo Iasb para buscar diferenças e similaridades nos pronunciamentos do Fasb e do Brasil a respeito do assunto, buscando-se evidenciar de que forma uma mesma transação pode ser interpretada e demonstrada de formas diferentes em função da norma que lhe é aplicada
A autora usa um exemplo para mostrar as diferenças entre as normas. E conclui "ser de fundamental importância o processo de Harmonização (ou Convergência) Contábil Internacional, a fim de possibilitar uma maior comparabilidade entre as demonstrações contábeis dos diversos países". Ao final, afirma que as harmonização é a contribuição do Pensamento Contábil para a evolução dos países subdesenvolvidos.
Tenho dois pontos a observar sobre esta linha de argumento.
Em primeiro lugar, particularmente não gosto de artigos que se baseiam em exemplos. Com exemplos, devidamente construídos, é possível chegar ao resultado que deseja o autor, mas que talvez não seja necessariamente o resultado que será encontrado na prática. Argumentar com exemplos é frágil, pois um outro pesquisador pode construir um outro exemplo, no sentido contrário.
Segundo, ao mostrar a existência de diferenças - e o artigo apresenta isto de forma bastante adequada - o texto faz um salto. O raciocínio é que "existe diferença, logo é necessária a harmonização". Não sei se este argumento é válido. Na nossa economia, a existência de divergências pode ser interessante.
Ativo virtual
Existiria ativo virtual? Tudo indica que sim. Diversas situações mostram que o conceito de ativo é perfeitamente aplicável no mundo virtual.
Um fato reforça a questão que algo virtual também pode ser considerado um ativo. Uma disputa de terra virtual no Second Life será resolvida na corte federal.
Clique aqui
Um fato reforça a questão que algo virtual também pode ser considerado um ativo. Uma disputa de terra virtual no Second Life será resolvida na corte federal.
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