Campeonato Inglês é o mais rentável do mundo, aponta estudo
O Campeonato Inglês é o mais rentável do mundo, com um volume de receitas de ? 2 bilhões e lucro de 200 milhões por temporada, segundo um relatório anual divulgado pela empresa de auditoria Deloitte.
Além disso, na próxima temporada os clubes do Inglês assinarão um contrato que superará os 2,5 bilhões em receitas de televisão.
Em segundo lugar aparece o Campeonato Italiano, enquanto o Espanhol desbancou o Alemão e surge em terceiro.
As competições de futebol mais importantes da Europa - em Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Espanha - tiveram aumento médio de 7,2% nas receitas desde o ano 2000.
Quanto à distribuição de lucros, os cinco campeonatos principais contribuíram 53% para esta alta, enquanto a Fifa, Uefa e associações nacionais representaram 15% desta fatia - assim como as ligas de segunda e terceira divisão dos cinco países principais.
Os campeonatos restantes representaram 14%. Os outros 3% são de todas as ligas profissionais (com exceção das de primeira divisão) dos 47 países pertencentes à Uefa. EFE
01 junho 2007
Rentabilidade no Futebol
Notícia da Agência EFE em 31/05/2007
CPC
Artigo do prof. Eliseu Martins:
Harmonização contábil
Gazeta Mercantil - 01/06/2007
1 de Junho de 2007 - O processo de harmonização contábil brasileiro levou à constituição do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), formado por Abrasca, Apimec, Bovespa, CFC, Fipecafi e Ibracon, contando ainda com Bacen, CVM, SRF e Susep. Está produzindo pronunciamentos a serem aprovados por esses órgãos reguladores e deverá se constituir na única fonte de emissão de documentos contábeis brasileiros, na busca da harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB.
Paralelamente, corre no Congresso o Projeto de Lei 3741/2000 que contém, entre outros pontos, uma mudança que deverá eliminar certas influências das regras tributárias sobre o balanço societário. Mas têm surgido comentários no sentido de que, por isso, serão divulgados dois balanços, o que tem causado certa confusão.
Estão, de fato, previstos dois, mas com uma característica nova: primeiro, será feito, pelas companhias abertas e pelas fechadas que assim optarem, o balanço para fins do imposto de renda e da contribuição social; mas estes serão "secretos", não divulgados, para relacionamento apenas entre o fisco e a empresa (como já existe, de certa forma, hoje, quando os balanços fiscais sofrem ajustes para cálculo desses tributos). Após, serão elaborados os balanços para fins societários, agora livres das amarras fiscais, que serão, esses sim, publicados e válidos para todos os efeitos de cálculo de dividendo obrigatório, valor patrimonial, aprovação pelos acionistas, etc. Com isso, não haverá nenhuma possibilidade de confusão junto ao usuário externo. Este não tomará conhecimento do balanço fiscal (como hoje), e sim apenas do balanço "oficial" que irá à AGE.
Por outro lado, o Bacen determinou que, a partir de 2010, as instituições financeiras deverão divulgar seus balanços consolidados conforme as regras do IASB. E a CVM está em audiência pública com minuta de Instrução na mesmíssima direção. Teremos então três balanços?
O plano das instituições ligadas ao CPC, e também do governo, é que o Brasil tenha sua contabilidade totalmente harmonizada com as normas internacionais, e o trabalho desse comitê está sendo desenvolvido no sentido de que isso seja já aplicado diretamente nos balanços individuais, primários, de tal forma que não exista um balanço de acordo com as regras brasileiras e outro de acordo com as internacionais, como está ocorrendo hoje nos países da União Européia, onde cada empresa faz o seu balanço de acordo com suas regras nacionais e, depois, o consolidado de acordo com o IASB. Queremos evitar isso.
Mas esse trabalho do CPC não tem um tempo precisamente definido para ser completado, pois precisa ser implantado paulatinamente. Como ambas as autarquias estão determinando que, a partir de 2010, as sociedades a elas submetidas publiquem seus balanços consolidados de acordo com o IASB, poderá haver, sim, temporariamente, dois conjuntos publicados: o balanço individual, dentro das regras em vigência no Brasil, e o balanço consolidado, totalmente conforme o IASB. A diferença com relação a hoje, quando já temos os dois conjuntos, é que tanto o individual quanto o consolidado estão, com raras exceções, dentro das mesmas regras.
O que se espera, todavia, é que, até lá, as diferenças sejam bastante restritas e que, rapidamente, elas desapareçam completamente, e assim teremos os dois balanços, o individual e o consolidado, dentro das mesmas regras, as internacionais.
Vê-se, concluindo, que o balanço fiscal não será nunca publicamente divulgado. E a divulgação de dois balanços com critérios diferentes (brasileiro e internacional) só ocorrerá para as companhias abertas e as instituições financeiras, a partir de 2010 e somente durante o tempo que faltar para a completa harmonização da contabilidade brasileira às normas internacionais.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Eliseu Martins - Sócio do Ibracon; Vice-coordenador Técnico do CPC. )
Padronização
Um dos estudos mais interessantes sobre a padronização refere-se ao teclado do computador. O teclado que usamos é denominado de padrão QWERTY, os nomes das letras do canto esquerdo do teclado.
A Wikipedia resume a questão do teclado:
Nesse layout, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo impedia o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte.
Em equipamentos modernos, insensíveis à velocidade de digitação, a eficiência desse layout é duvidosa, e outros padrões foram propostos, como o Dvorak, mas nunca atingiram a popularidade do QWERTY.
Ja o teclado Dvorak possui maior eficiência:
Isto significa que adotamos hoje um teclado que é inferior em lugar de um produto superior. O mais interessante é que o exemplo do teclado tem sido usado para mostrar como o mercado eficiente é falho. Caso contrário, o teclado Dvorak seria mais utilizado. e não o QWERTY.
Este é um excelente exemplo para discutir a questão da padronização contábil também. Será a padronização eficiente? Ao padronizar as demonstrações estamos deixando de atender a algumas características importantes? (Como acontece com o teclado QWERTY, que é interessante para língua inglesa, mas não para língua portuguesa).
A Wikipedia resume a questão do teclado:
Nesse layout, os pares de letras utilizados com maior frequência na língua inglesa foram separados em metades opostas do teclado, numa tentativa de evitar o travamento do mecanismo das rudimentares máquinas do século XIX. Ao alternar o uso das teclas, o arranjo impedia o travamento de teclas nas antigas máquinas de escrever: enquanto uma mão acerta uma tecla, a outra localiza a tecla seguinte.
Em equipamentos modernos, insensíveis à velocidade de digitação, a eficiência desse layout é duvidosa, e outros padrões foram propostos, como o Dvorak, mas nunca atingiram a popularidade do QWERTY.
Ja o teclado Dvorak possui maior eficiência:
O Teclado Simplificado Dvorak é recomendado por ergonomistas, pois uma pessoa digitando em inglês no Dvorak se esforça 20 vezes menos do que se estivesse digitando num teclado QWERTY.
O teclado Dvorak nunca chegou a ser amplamente adotado. Tanto os fabricantes quanto os usuários foram resistentes ao layout radicalmente diferente do tradicional QWERTY, que exige a reaprendizagem da dactilografia.
Foram desenvolvidas diferentes adaptações do Dvorak para outras línguas, como por exemplo o iDvorak (Italiano), Dvorak-fr (Francês), o BR-Nativo (Brasileiro) e outros.
Isto significa que adotamos hoje um teclado que é inferior em lugar de um produto superior. O mais interessante é que o exemplo do teclado tem sido usado para mostrar como o mercado eficiente é falho. Caso contrário, o teclado Dvorak seria mais utilizado. e não o QWERTY.
Este é um excelente exemplo para discutir a questão da padronização contábil também. Será a padronização eficiente? Ao padronizar as demonstrações estamos deixando de atender a algumas características importantes? (Como acontece com o teclado QWERTY, que é interessante para língua inglesa, mas não para língua portuguesa).
Aviso de Perigo
Relatado por Suketu Mehta (Maximum City, via Marginal Revolution) um aviso num prédio:
Dentro do prédio não existe traficantes ou sem teto. Mas escritórios de advogados, contadores e instituições financeiras.
“Atenção
Este prédio é inseguro. Pessoas que entram na propriedade o fazem por sua conta e risco. O dono da propriedade não será responsável por qualquer problema com a vida e propriedade. O Proprietário”
Dentro do prédio não existe traficantes ou sem teto. Mas escritórios de advogados, contadores e instituições financeiras.
Links
1. Tamanho do dedo e desempenho em matemática - Correlação espúria?
2. Avaliar marca é difícil. Cuidado com algumas pesquisas.
3. Uma listagem dos viéses cognitivos da decisão humana. 26 razões para explicar a irracionalidade humana
4. Uma discussão com Richard Thaler
5. Não sou Diretor da Economia, mas deu no Jornal Nacional
6. Um produto para evitar paparazzi.
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6. Um produto para evitar paparazzi.
Pirataria
A figura mostra os países com maior valor de pirataria por computador, em unidades monetárias. Fonte: The Economist Interessante a presença da Islândia, um país europeu, no segundo lugar.
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